RONDONÓPOLIS
Search
Close this search box.

Agro News

Agricultor deve ficar atento ao manejo antirresistência

Publicados

em

Defesa Agrícola

Agricultor deve ficar atento ao manejo antirresistência

Aprosoja orienta para uso de diferentes modos de ação para controle de doenças, pragas e plantas daninhas

 

Lucas Ninno

07/11/2018

O plantio de soja em Mato Grosso está quase finalizado e agora, com o desenvolvimento das lavouras, os agricultores precisam estar atentos às doenças e pragas. Por isso, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) orienta para o manejo antirresistência.

“É importante que o agricultor saiba e entenda que usar produtos com modo de ação diferentes evita que a resistência dos fungos, pragas e plantas daninha aumente nas lavouras”, explica Daniel Pasculli, gerente de Defesa Agrícola da Aprosoja.

O uso de fungicidas, herbicidas e inseticidas tem relação direta com o que acontece na lavoura. Por isso, a necessidade de intercalar produtos com diferentes modos de ação.

A ciência tem tido dificuldade, nos últimos anos, de encontrar novas moléculas e criar novos princípios ativos, aliado ainda à burocracia governamental para regulamentação de novos produtos. “Por isso, é preciso preservar o que temos hoje utilizando sempre diferentes modos de ação”, reforça Pasculli.

A adoção de práticas como o Manejo Integrado de Pragas (MIP) e o Manejo Integrado de Doenças (MID) também é importante para que haja lavouras em pleno desenvolvimento e uma safra de sucesso em 2018/19.

 

Fonte: Ascom Aprosoja

Assessoria de ComunicaçãoContatos: Telefone: 65 3644-4215

Email: [email protected]

 

Propaganda

Agro News

Bahia Farm Show deve movimentar bilhões em negócios e impulsionar o agronegócio do Matopiba

Publicados

em

A Bahia Farm Show, consolidada como a maior feira agrícola do Norte e Nordeste do Brasil, volta a reunir os protagonistas do agronegócio entre os dias 9 e 14 de junho de 2025 em Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano.

A edição passada registrou um volume de negócios de 10,9 bilhões de reais, um crescimento de 32,7% em relação a 2023, demonstrando a força crescente da região como polo agrícola dentro do Matopiba — área estratégica que abrange Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

O evento é um termômetro do avanço agrícola local, especialmente impulsionado pelo aumento das áreas irrigadas, que potencializam a produtividade das lavouras em até três vezes. Com condições naturais favoráveis e a adoção crescente de tecnologia, o oeste baiano tem mantido sete anos consecutivos de safra recorde, culminando em uma produção de 6,44 milhões de toneladas em 2023. Para 2025, a expectativa é ampliar ainda mais esses números, com uma safra projetada de 12,22 milhões de toneladas para o estado da Bahia.

Além de movimentar bilhões em negócios, a feira é palco para o lançamento e demonstração das tecnologias que guiam o futuro do agronegócio, reunindo cerca de 910 expositores entre empresas, startups e instituições de pesquisa. A programação inclui leilões, palestras técnicas, oficinas de capacitação e demonstrações práticas, voltadas para a eficiência, sustentabilidade e inovação na produção rural. O foco especial na agricultura irrigada reflete a busca por maior segurança produtiva diante das mudanças climáticas e da valorização das terras na região.

A infraestrutura do evento foi ampliada para receber um público estimado superior a 110 mil visitantes, com melhorias que incluem auditórios climatizados, pista para test drive de máquinas agrícolas, espaços para alimentação e áreas dedicadas à agricultura familiar. A Bahia Farm Show também movimenta a economia local, gerando empregos temporários e elevando a demanda por serviços de hospedagem e transporte.

A importância da feira ultrapassa o âmbito regional, consolidando o Matopiba como uma das fronteiras agrícolas mais promissoras do Brasil, capaz de suprir o aumento global da demanda por alimentos com sustentabilidade e tecnologia de ponta. Em meio às pressões do mercado internacional e às transformações climáticas, a Bahia Farm Show 2025 reafirma seu papel como vitrine da modernização e da competitividade do agronegócio brasileiro.

SERVIÇO:
Bahia Farm Show 2025
Quando: 9 a 14 de junho de 2025
Onde: Parque de Exposições de Luís Eduardo Magalhães (950 km da capital, Salvador)
Programação: exposição de máquinas e tecnologias agrícolas, palestras técnicas, leilões, oficinas de capacitação e demonstrações práticas
Outras informações: site oficial da Bahia Farm Show (www.bahiafarmshow.com.br)

Fonte: Pensar Agro

Continue lendo

Agro News

Instabilidade global trava negócios e vira ameaça imediata ao produtor brasileiro

Publicados

em

O mercado brasileiro de soja encerrou a semana sob o signo da instabilidade, refletindo oscilação intensa nos mercados internacionais e cautela nas negociações domésticas. Com preços variando entre praças e um ritmo lento de comercialização, o setor foi impactado diretamente pela volatilidade da Bolsa de Chicago e pelas flutuações no câmbio. A combinação de incertezas econômicas e políticas manteve produtores e agentes de mercado em compasso de espera.

As atenções globais estiveram voltadas para o relatório de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que apresentou uma projeção de safra norte-americana de 4,340 bilhões de bushels (aproximadamente 118,11 milhões de toneladas) para o ciclo 2025/26, ligeiramente acima das expectativas. Apesar do aumento na produção estimada, os estoques finais foram reduzidos para 295 milhões de bushels, contrariando a expectativa de aumento e sustentando parte do suporte aos preços internacionais.

O mesmo relatório revelou um cenário de crescimento na produção global, com previsão de 426,82 milhões de toneladas para a próxima temporada. O Brasil aparece como principal produtor, com expectativa de colheita de 175 milhões de toneladas em 2025/26, enquanto a safra argentina deve alcançar 48,5 milhões. A China segue como principal demandante, com projeções de importação de 112 milhões de toneladas.

Internamente, os preços apresentaram variações distintas entre as regiões produtoras. No Rio Grande do Sul, houve leve valorização em municípios como Passo Fundo, Santa Rosa e Rio Grande. Já no Paraná, a cotação em Cascavel recuou. Em praças do Centro-Oeste, os preços se mantiveram estáveis ou apresentaram leve alta, com destaque para Rio Verde e Rondonópolis.

No mercado internacional, os contratos futuros da soja encerraram a sexta-feira com desempenho misto. A posição para julho recuou 0,11%, fechando a US$ 10,50 por bushel, enquanto o contrato de novembro teve leve alta de 0,02%, cotado a US$ 10,35 ½ por bushel. Os subprodutos também refletiram o ambiente de cautela, com recuo no farelo e leve queda no óleo de soja.

O anúncio de um acordo tarifário provisório entre Estados Unidos e China trouxe impulso temporário às cotações, reduzindo tarifas bilaterais e melhorando as perspectivas de exportação norte-americana. Ainda assim, analistas avaliam que a medida poderá desviar parte da demanda chinesa para o mercado americano no segundo semestre, o que pode pressionar os prêmios de exportação brasileiros, especialmente para farelo e óleo de soja.

Outra fonte de instabilidade veio do setor de biocombustíveis. A indefinição em torno da política de metas de mistura nos Estados Unidos, conhecida como Renewable Volume Obligation (RVO), tem gerado fortes oscilações nos contratos de óleo de soja. A expectativa era de que o governo norte-americano anunciasse ainda neste ano as metas para 2026, mas rumores sobre um possível adiamento aumentaram a incerteza. Caso a proposta enviada pela Agência de Proteção Ambiental à Casa Branca seja aprovada com metas abaixo do esperado, pode haver retração na demanda por óleos vegetais, com impacto direto sobre os preços internacionais.

No Brasil, o ritmo das negociações segue contido. A liberação de armazéns para a chegada da safrinha de milho e as preocupações com o mercado internacional contribuem para uma postura mais conservadora por parte dos agentes. A expectativa é de que os movimentos mais consistentes de preços e comercialização ocorram apenas com o avanço da colheita nos Estados Unidos e com maior clareza sobre a política energética americana.

Em um cenário em que os fundamentos seguem sendo redesenhados a cada novo anúncio, o mercado de soja permanece sob tensão, sustentado por dados que misturam otimismo com incerteza e por uma geopolítica agrícola que exige dos produtores e exportadores atenção redobrada.

Fonte: Pensar Agro

Continue lendo

Agro News

CNA questiona no STF decreto que endurece punições por incêndios florestais

Publicados

em

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) contra o Decreto nº 12.189/2024, que estabelece sanções mais severas para infrações ambientais relacionadas a incêndios florestais. A entidade alega que a norma compromete direitos constitucionais dos produtores rurais, como o devido processo legal, a ampla defesa e o direito de propriedade.

Segundo a CNA, o decreto permite o embargo de propriedades rurais sem a necessidade de autuação prévia ou comprovação de infração, o que colocaria produtores em situação de insegurança jurídica. A confederação argumenta que a medida pode penalizar agricultores que foram vítimas de incêndios, sem que haja distinção entre áreas afetadas por ações criminosas e aquelas sob responsabilidade dos proprietários.

A entidade destaca ainda que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou embargos coletivos em mais de 4.200 propriedades nos estados do Acre, Pará, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso. Esses embargos, segundo a CNA, foram feitos via edital, sem individualização das condutas ou especificação das áreas afetadas, resultando na suspensão do crédito rural para milhares de pequenos produtores.

O decreto, publicado em setembro de 2024, estabelece multas que variam de R$ 3 mil a R$ 10 mil por hectare para uso não autorizado de fogo em áreas agropastoris e vegetação nativa, respectivamente. Além disso, prevê penalidades que podem chegar a R$ 50 milhões para casos de danos ambientais não reparados ou compensados.

A CNA solicita ao STF a suspensão imediata dos efeitos do decreto, argumentando que a norma viola princípios constitucionais e compromete a continuidade da atividade agropecuária no país. A ação foi distribuída ao ministro Gilmar Mendes, que deverá analisar o pedido de liminar.

Fonte: Pensar Agro

Continue lendo

Mais Lidas da Semana