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Política MT

ALMT cria Câmara Setorial Temática para debater “Taxação do Agronegócio”

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Foto: JLSiqueira

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Secretaria de Comunicação Social

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) vai ter a partir da 19ª Legislatura (01/02/2019 a 31/01/2023) a Câmara Setorial Temática (CST) da “Taxação do Agronegócio” em Mato Grosso.

O pedido para sua instalação é do deputado estadual Wilson Santos (PSDB), por meio do Requerimento nº 380/2018, aprovado pela ALMT. A CTS deve funcionar por 180 dias, podendo ser prorrogável pelo mesmo período, caso haja necessidade.

Para Wilson Santos, o tema “Taxação do Agronegócio” é muito complexo. “Nós precisamos ouvir todos os lados. Nós precisamos ouvir todos os atores envolvidos. Nada precipitado. Nós vamos ouvir governador, ex-governadores, vamos a Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Brasília, vamos buscar informações e que nestes meses possamos apresentar uma proposta concreta que possa agradar a todos os envolvidos e que o grande vencedor seja o cidadão”, pontuou.

Segundo Santos, o atual modelo de desenvolvimento econômico centralizador em Mato Grosso beneficia alguns e a maioria da população continua desempregada. “Precisamos construir um estado rico, sim, mas que essa riqueza seja distribuída de maneira justa”, observou.

De acordo com o parlamentar, todas as entidades representativas do Agro, da Agricultura Familiar, Universidades, Setor Industrial, ex-governadores devem fazer parte da Câmara Setorial Temática, onde de forma democrática e respeitosa vão expor suas ideias sobre o assunto.

“Temos seis meses para apresentar uma proposta definitiva de como melhorar o modelo de desenvolvimento econômico e social de Mato Grosso. As soluções encontradas vamos encaminhar ao Governo do Estado, Federações, representantes do Agro, da Agricultura Familiar, do Comércio”, disse.

O objetivo de Wilson Santos é que o estado caminhe rumo à Industrialização. Uma das ideias do deputado é sugerir o que já acontece no estado de Mato Grosso do Sul.

“É nesse contexto que defendo a taxação do agronegócio em Mato Grosso, aos moldes do que já acontece no nosso coirmão Mato Grosso do Sul. A proposta é limitar a 50% a exportação da produção das chamadas commodities agrícolas, em especial soja, milho algodão e carne. Dessa forma, estamos estimulando consumo interno, a industrialização e a diversificação da nossa produção”, comentou.

De acordo com o Ministério da Agricultura, Mato Grosso é o estado que mais exportou produtos do Agro em 2018, ultrapassando SP, MG, RS e PR. Até julho deste ano, o estado exportou, em dólares, mais de 10 bilhões, o que daria na moeda nacional em torno de 40 bilhões de reais.

“Mas isso pouco agregou ao Estado, seja na arrecadação de tributos, seja na geração e emprego ou de renda. E por uma razão muito simples: toda essa produção exportada estava isenta do pagamento de tributos em razão da Lei Kandir (LC87/1996), conhecida como lei da desoneração das exportações. Reconheça-se que o Brasil precisa de competitividade com outros países no comércio exterior de commodities agrícolas, mas não somente à custa dos Estados. E a compensação que é retornada aos estados e municípios anualmente por meio do FEX nem de longe compensa o prejuízo com a falta da tributação desse volume de produção”, relatou.

No dia 29 de novembro, o Parlamento Estadual realizou uma Audiência Pública com o tema “Taxação do Agronegócio” em Mato Grosso, a pedido do próprio Wilson Santos.

O evento contou com a participação maciça do Agro, com a presença do Presidente Normando Coral (Famato), Rui Prado (ex – presidente Famato), Jorge Pires (presidente Acrimat),  representantes da Aprosoja, Sindicatos Rurais, 15 Deputados Estaduais eleitos e reeleitos, entre outros, onde foi oportunizado a todos explanações de forma democrática e respeitosa.

“A Audiência Pública foi mais um capítulo nessa solitária luta que venho travando desde 2015 no Parlamento Estadual. É chegada a hora do tema ganhar as ruas e passar a compor a agenda de prioridades de Mato Grosso – assim como o enxugamento da máquina e o combate à corrupção, já iniciados há mais tempo -, especialmente neste momento em que as finanças públicas estão estranguladas pela pressão dos gastos com servidores e previdência, e faltam recursos para as demandas da sociedade nas áreas de infraestrutura, saúde, segurança e social, de uma forma geral”, completou.

Segundo Santos, pesa a favor da industrialização o fato de Mato Grosso reunir os elementos necessários: matéria-prima abundante (algodão, couro, madeira, milho, soja etc.); energia de sobra; mão de obra farta a ser capacitada; linhas de financiamentos aos industriais (Sudam, FCO e BNDES) e ainda, de acordo com o deputado, o próximo governador ser do setor industrial.

“Espero sinceramente que, a exemplo de outros momentos, quando o Agro sentou à mesa com o Executivo e Legislativo e compreendeu a importância de contribuir mais com o Estado, o que resultou na criação do Fethab II, as lideranças desse importante setor produtivo se sensibilizem para esse chamado histórico e deem novamente sua contribuição a Mato Grosso”, finalizou.

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Wilson Santos critica investimento em habitação ser inferior a 1% da receita de MT

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O deputado estadual Wilson Santos (PSD) criticou, na tribuna da Assembleia Legislativa, durante sessão plenária no último dia 16, o baixo investimento do governo estadual em habitação, que chega a ser inferior a 1% da receita de Mato Grosso. Ele destacou que a Lei Estadual nº 7.263/2000, que criou o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), estabelece que até 30% dos recursos arrecadados deveriam ser aplicados na construção de unidades habitacionais.

“Saiu um levantamento que mostra que o governo vem investindo menos de 1% de sua receita em habitação popular. Quando o governador Dante de Oliveira criou o Fethab, eram destinados 30% de toda a arrecadação para a habitação. Levantamentos de 2023 e 2024, feitos junto ao Tribunal de Contas do Estado, demonstram que o governo atual não aplica nem 1% de sua receita total em moradia popular. Precisamos mudar isso no próximo ano. É fundamental atender as famílias de menor poder aquisitivo e reduzir o déficit habitacional em todas as regiões de Mato Grosso”, afirmou o parlamentar que, atualmente, preside a Câmara Setorial Temática (CST) da Moradia Popular na Casa de Leis.

Segundo a legislação vigente, para a aplicação dos recursos destinados à habitação, é necessária a parceria entre as prefeituras municipais e o governo estadual, por meio de convênios com a MT Participações e Projetos S/A (MTPar), as secretarias de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) e de Infraestrutura (Sinfra), além da Caixa Econômica Federal.

Dados da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) mostram que, nos últimos dois anos, o governo estadual investiu apenas 0,08% e 0,03% da Receita Corrente Líquida (RCL), em 2023 e 2024, respectivamente, apesar dos orçamentos de R$ 35,6 bilhões e R$ 40,2 bilhões. Para 2025, a estimativa é de R$ 38 bilhões em receitas e despesas do Estado.

Fonte: ALMT – MT

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Deputado propõe Salas Sensoriais em todas as escolas de MT

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O deputado estadual Thiago Silva (MDB) apresentou o Projeto de Lei nº 487/2025, neste mês (2), na Assembleia Legislativa, que propõe a obrigatoriedade da criação de espaços sensoriais em todas as instituições de ensino do Estado de Mato Grosso.

A proposta tem como objetivo garantir ambientes acessíveis e acolhedores para estudantes com transtornos sensoriais, deficiências e outras necessidades educacionais específicas. Os espaços sensoriais são ambientes especialmente planejados para oferecer estímulos táteis, visuais, auditivos e olfativos, promovendo o desenvolvimento cognitivo, emocional e físico das crianças.

“Em nossas visitas por todo o estado, essa é uma das principais demandas das famílias de pessoas com deficiência. Precisamos de um olhar mais sensível e comprometido com a inclusão. Investir em espaços sensoriais é garantir dignidade e oportunidades iguais dentro do ambiente escolar”, destacou o deputado Thiago Silva.

De acordo com o projeto, esses espaços deverão ser equipados com materiais específicos de estimulação sensorial, mobiliário adaptado que assegure conforto e segurança, recursos tecnológicos que potencializem a aprendizagem e profissionais capacitados para conduzir as atividades. A proposta visa criar um ambiente propício à inclusão, respeitando as individualidades e promovendo o desenvolvimento integral de cada estudante.

A iniciativa está alinhada à Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), que assegura o direito à educação inclusiva em todos os níveis e modalidades de ensino. A criação dos espaços sensoriais representa um avanço significativo na construção de uma escola mais justa e acessível para todos.

Fonte: ALMT – MT

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Parceria entre Assembleia Legislativa e Hemocentro realiza coleta de sangue

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) – por meio do Projeto 10S -, em parceria com o Hemocentro do Estado, está promovendo a campanha coleta de sangue, das 8h ás 11h e das 13h as 15h30. O caminhão do Hemocentro está estacionado na entrada principal da Assembleia Legislativa e está atendendo com cinco funcionários. A ação começou ontem (22 ) e vai até dia 25 (sexta-feira). A campanha é um chamamento não só aos servidores do Legislativo mato-grossense, mas seus parentes e a população em geral habilitados a doar.

São requisitos básicos para a doação sanguínea estar em boas condições de saúde, pesar pelo menos 50 quilos, idade entre 18 e 69 anos – menores precisam de autorização do responsável -, estar descansado e alimentado. É necessária a apresentação de documento original com foto recente, não é aceito o crachá do servidor.

Gravidez, amamentação, resfriado, extração dentária e outras cirurgias, procedimento endoscópico e ingestão de bebidas alcoólicas no período de 12 horas antes da doação constituem impedimentos temporários aos doadores – assim como situações de risco relativas a doenças sexualmente transmissíveis e confecção de tatuagens no corpo nos últimos seis meses, entre outros.

Portadores de hepatite, malária e HIV estão definitivamente impedidos de doar sangue – procedimento que só pode ser feito três vezes ao ano por mulheres (intervalo mínimo de 90 dias entre uma doação e outra) e quatro vezes por homens (intervalo mínimo de 60 dias).

O objetivo do Projeto 10S é manter a parceria com o Hemocentro, a fim de realizar a campanha de doação na ALMT pelo menos duas vezes anualmente.

De acordo com o coordenador do Projeto 10S, Luis Carlos Culca Nogueira, esta é a primeira etapa de coleta de sangue, em 2025, uma das metas da 5ª gincana 10S da Solidariedade. A gincana realizada todos os anos envolve toda a Casa Legislativa e arrecada, também, alimentos que são destinados a famílias em situação de vulnerabilidade social.

“Todo servidor das 31 unidades da casa que pertence ao Projeto 10S, que fizer a doação, vai somar 600 pontos na gincana. As doações podem ser realizadas tanto no caminhão, em frente à ALMT, como nas 16 unidades de doação do hemocentro no estado de Mato Grosso. Todo servidor que doar pontua 600 pontos, todo servidor que indicar pessoas a realizarem a doação, também ganha 600 pontos”, esclareceu Culca.

Fonte: ALMT – MT

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