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Saúde

Após críticas de Bolsonaro, Cuba cancela convênio com programa Mais Médicos

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O governo de Cuba anunciou, nesta quarta-feira (14), sua retirada do programa Mais Médicos. Com o objetivo de levar profissionais da saúde para o interior do Brasil, o programa contava com a participaçã de cerca de 9 mil atendentes cubanos.

Em comunicado à imprensa, o ministério da Saúde de Cuba creditou à decisão ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que diversas vezes questionou a capacidade dos cubanos em atuar no Brasil. Ao todo, participam do programa Mais Médicos
18 mil profissionais – cerca de 47% deles, vindos do país socialista.

Em sua conta nas redes sociais na internet, o presidente eleito lamentou o fim do convênio com Cuba
. “Condicionamos à continuidade do programa a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou” [sic].

* Mais informações em instantes

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Nacional

Aumento da obesidade infantil no Brasil reforça importância da prevenção precoce

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A obesidade infantil tem avançado rapidamente no Brasil e está associada a riscos metabólicos, hormonais e cardiovasculares já na infância. Especialistas ressaltam a importância de um acompanhamento médico contínuo para identificar precocemente sinais de excesso de peso ou desequilíbrios nos níveis de hormônios. Entre os exames recomendados estão hemograma completo, glicemia de jejum, perfil lipídico, análise de urina (EAS) e dosagens hormonais.

“A solicitação de exames laboratoriais pode ser indicada mesmo em crianças sem sintomas aparentes, caso haja histórico familiar de obesidade ou doenças metabólicas. Eles ajudam a identificar alterações que ainda não se manifestaram clinicamente”, explica a endocrinologista pediátrica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Patrícia Amorim.

Segundo ela, a obesidade na infância também pode provocar alterações hormonais que afetam o desenvolvimento sexual. “O excesso de gordura pode antecipar o surgimento de pelos pubianos, brotos mamários ou menstruação precoce. Isso exige investigação hormonal adequada para descartar causas patológicas”, completa.

Mas o sobrepeso infantil não é apenas um problema para o futuro. Ela pode comprometer o crescimento, a saúde cardiovascular, a função respiratória e a autoestima da criança. “Quanto mais cedo for identificada e acompanhada, melhores são os resultados do tratamento. E, muitas vezes, a prevenção com mudança de hábitos evita a necessidade de intervenções médicas mais complexas no futuro”, explica Amorim.

O acompanhamento com pediatra e endocrinologista é indicado em casos de ganho de peso acelerado, histórico familiar de doenças metabólicas, sinais de puberdade precoce ou dificuldade para perder peso com mudança de estilo de vida.

Perigo silencioso

Dados recentes do Atlas Mundial da Obesidade 2024 apontam que aproximadamente 34% das crianças e adolescentes brasileiros entre 5 e 19 anos apresentam sobrepeso ou obesidade. A projeção para os próximos dez anos é ainda mais preocupante: esse índice pode chegar a 50% até 2035.

As causas são multifatoriais, mas destacam-se a má alimentação, o sedentarismo e o uso excessivo de dispositivos eletrônicos. “Nos últimos anos, especialmente após a pandemia, observamos uma redução drástica nas atividades físicas entre crianças. Isso impactou diretamente no ganho de peso”, afirma Patrícia Amorim.

Para prevenir o sobrepeso e suas consequências, a médica orienta às famílias que as crianças pratiquem atividade física ao menos três vezes por semana, por cerca de uma hora por sessão, e mantenham uma dieta baseada em frutas, verduras, legumes e fontes saudáveis de proteína. Além disso, a redução do consumo de ultraprocessados, bebidas açucaradas e fast food é essencial no controle do peso.

 

DA REDAÇÃO

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Cuiabá

Hospital realiza cirurgia inédita em Cuiabá para correção de malformação em bebê ainda no útero

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O diagnóstico de mielomeningocele foi feito durante exame de pré-natal, com 21 semanas de gestação

O Hospital e Maternidade Femina se tornou a primeira unidade de saúde de Cuiabá a realizar uma cirurgia para correção de mielomeningocele (espinha bífida) ainda no útero, utilizando a técnica de divulsão da parede uterina. O procedimento, de alta complexidade, foi conduzido em uma gestante de 27 anos, moradora da Capital, que enfrentava uma gravidez desafiadora após o diagnóstico da malformação em sua bebê, Sofia, feito nas primeiras semanas de gestação.

A cirurgia foi realizada no dia 22 de junho, sob a liderança do neurocirurgião Dr. Sérgio Cavalheiro, especialista em neurocirurgia e referência internacional em neurocirurgia pediátrica, e contou com o auxílio direto de uma equipe multiprofissional altamente qualificada, composta por neurocirurgiões, obstetras e anestesistas.

“Utilizamos a técnica de divulsão da parede uterina para acessar e reparar a medula espinhal exposta do feto, promovendo a correção necessária para prevenir danos neurológicos futuros”, destacou Dr. Sérgio Cavalheiro.

A equipe contou com a participação dos neurocirurgiões Dr. Sérgio Cavalheiro e Dr. Giovani Mendes Ferreira, de Cuiabá; Dr. Anselmo Verlangieri Carmo, especialista em Medicina Fetal; de obstetras liderados pela Dra. Maria Aparecida Mazutti; dos médicos anestesistas e ampla equipe de enfermagem. A cirurgia teve o acompanhamento direto do diretor técnico do Hospital e Maternidade Femina, o obstetra Dr. Carlos Alberto Zaguini.

De acordo com Zaguini, o procedimento evidencia a estrutura e o nível de especialização do Hospital e Maternidade Femina. “É um marco para a saúde de Cuiabá e para a Medicina fetal em Mato Grosso. Não existe mais a necessidade de encaminhar as gestantes para centros especializados em outras regiões do país. Aqui temos estrutura e equipe para realizar procedimentos de alta complexidade com segurança e excelência”, completou.

O neurocirurgião pediátrico Giovani Mendes Ferreira, especialista na patologia, explica que o diferencial desse tipo de cirurgia é a correção de uma malformação na coluna do feto que deixa a medula exposta, provocando sequelas permanentes e bastante limitantes para a vida.

“A importância da cirurgia intrauterina é que ao ser realizada ainda durante a gestação, permite a correção do defeito e reduz significativamente os riscos de sequelas motoras, hidrocefalia, problemas no controle dos esfíncteres, síndrome de Arnold-Chiari, entre outras complicações. Com isso, o bebê tem chances de levar uma vida mais próxima do normal, com melhor desenvolvimento e qualidade de vida”, explicou.

O médico ressaltou ainda que a técnica utilizada, conhecida como divulsão da parede uterina, foi realizada pela primeira vez em Mato Grosso. “Isso coloca o estado na vanguarda da neurocirurgia, já que poucos centros no país e no mundo realizam esse tipo de procedimento”, completou Giovani.

Diagnóstico precoce muda rumos da gestação

A gestante Maira Pacheco Maia Lima relata que o diagnóstico de mielomeningocele foi feito durante exame de pré-natal com o Dr. Anselmo Verlangieri Carmo, quando estava com 21 semanas de gestação. A condição afeta o fechamento da coluna vertebral e do canal medular do bebê ainda durante a formação no útero, podendo levar a complicações motoras, urinárias, intestinais e neurológicas.

“Foi muito desesperador receber o diagnóstico, mas graças a Deus caímos nas mãos certas. O Dr. Anselmo nos deu toda a orientação e nos apresentou ao Dr. Sérgio Cavalheiro, que prontamente nos auxiliou e deu esperanças para nós e para a Sofia”, relatou Maira, em recuperação no hospital, acompanhada do marido, Josemar Lima, professor universitário.

A técnica de divulsão da parede uterina para correção intrautero da mielomeningocele é recomendada entre a 24ª e a 26ª semanas de gestação e visa prevenir sequelas motoras, urinárias e neurológicas para o bebê.

No caso de Sofia, a cirurgia foi realizada com sucesso, ampliando as chances de uma vida com mais qualidade e menor risco de complicações após o nascimento. Agora, a mãe e a bebê seguem sob cuidados e acompanhamento médico até o nascimento.

Sobre o Hospital e Maternidade Femina

Com mais de 45 anos de história, o Hospital e Maternidade Femina é referência em Pediatria, Obstetrícia e Ginecologia. Com atendimento 24h e estrutura completa para procedimentos de alta complexidade, laboratório para análises clínicas e UTIs nas modalidades adulta, neonatal e pediátrica.

DA REDAÇÃO

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Política Nacional

Governo Federal promove mutirão em Hospitais Universitários no sábado (5)

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Iniciativa integra o programa Agora Tem Especialistas e tem o objetivo de reduzir o tempo de espera por atendimento no SUS

O Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Saúde (MS), anunciou um mutirão de atendimentos em todo o país neste sábado, 5 de julho. De forma simultânea, os 45 Hospitais Universitários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), entidade vinculada ao MEC, oferecerão serviços à população. O objetivo é ampliar o atendimento e reduzir o tempo de espera na rede pública de saúde.
O “Dia E” integra o projeto Ebserh em Ação 2025. Estão previstos mais de 7,8 mil atendimentos, distribuídos entre mil cirurgias eletivas, 1,2 mil consultas e 5,6 mil exames em diversas especialidades, como Oncologia, Cardiologia, Ortopedia, Oftalmologia e Saúde da Mulher. O anúncio havia sido adiantado pelo presidente Lula durante entrevista ao Jornal da Manhã, da Rede Globo, em Salvador, na quarta-feira, 2 de julho. “Todos os hospitais universitários vão se dedicar para fazer cirurgias no povo brasileiro”, disse.
De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, ministros estarão presentes na ação, ajudando a mobilizar a rede de profissionais de saúde nos Hospitais Universitários. “Vamos utilizar essa rede de Hospitais Universitários públicos, que é a maior do hemisfério sul global, para reduzir tempo de espera e garantir um atendimento mais rápido para a população”, afirmou. Durante a coletiva, o ministro detalhou a rede de Hospitais Universitários, que conta com 87 mil profissionais de saúde, mais de 55 mil alunos da graduação e mais de dez mil médicos residentes.
CIRURGIAS ELETIVAS — Além de ampliar o acesso da população brasileira a cirurgias eletivas e procedimentos diagnósticos e terapêuticos em todo o país, o mutirão promove a aprendizagem dos estudantes de medicina, que testam seus conhecimentos supervisionados pelos professores e demais profissionais da Rede Ebserh. O ministro da Educação anunciou também que novos mutirões ocorrerão ao longo do ano.
“Vamos seguir com esse esforço coletivo. Com essa iniciativa, conseguimos aumentar o número de atendimentos em 17%, de março para cá. E temos uma meta ousada que é a de ampliar para 40% até o final do ano, garantindo atendimento mais humanizado, digno, cuidando dos pacientes e reduzindo o tempo de espera. Essa medida reforça o papel dos Hospitais Universitários de serem reconhecidos como 100% do SUS”, completou Santana.
COMO PARTICIPAR — Para participar dos mutirões, é necessário já estar em atendimento nos Hospitais Universitários e atender aos critérios de prioridade ou ser encaminhado pela central de regulação municipal ou estadual. Neste ano já foram realizados 166 mutirões, em todo o país, na Rede Ebserh.
PARCERIA — A iniciativa integra o programa Agora Tem Especialistas, que tem o objetivo de reduzir o tempo de espera no SUS. Na coletiva de imprensa, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que o mutirão a ser realizado no dia 5 de julho entrará para a história dos atendimentos no Brasil. “Já tivemos mutirão de um procedimento específico ou de um tipo de exame. Este será o mais diverso já realizado nacionalmente na história do SUS”, ressaltou.
EDITAIS — Foram anunciados os editais de credenciamento direcionados a hospitais e clínicas privadas para atender pacientes do SUS. O objetivo é ampliar a oferta de serviços para pacientes da rede pública, dentro do programa Agora Tem Especialistas.
HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS FEDERAIS — Os Hospitais Universitários Federais são importantes centros de formação de recursos humanos na área da saúde e prestam apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão das instituições federais de ensino superior às quais estão vinculados. Além disso, no campo da assistência à saúde, são centros de referência de média e alta complexidade para o SUS.

 

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
DA REDAÇÃO

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