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Aprosoja pede que tradings respeitem legislação ambiental brasileira

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Política Agrícola e Logística

Aprosoja pede que tradings respeitem legislação ambiental brasileira

Associação se reuniu com Cofco, ADM e Cargill para que players sejam legalistas


Ascom Aprosoja

17/10/2018

O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Antonio Galvan, o vice-presidente, Fernando Cadore, e o consultor técnico da associação, Wanderlei Dias Guerra, estiveram reunidos nesta terça-feira (16) com três grandes tradings: Cofco, ADM e Cargill. A associação solicitou que estes players atendam a legislação ambiental brasileira, que é a mais restritiva do mundo, uma vez que o produtor preserva de 35% a 80% de sua propriedade para cumpri-la, sem sequer ter algum auxílio para isso. 
 
Hoje, o que tem sido levado em consideração pelas tradings, em regiões com o bioma amazônico, é um acordo chamado Moratória da Soja na Amazônia, que envolve as principais tradings e Organizações Não-Governamentais (Ongs). A Aprosoja reafirma que esta moratória tem desrespeitado a legislação brasileira e causado enormes prejuízos à imagem dos produtores rurais. 
 
“Mesmo aqueles que no passado ou recentemente abriram legalmente suas áreas ou até os produtores que utilizam pastagens degradadas para plantar soja dentro do bioma Amazônia – o que contribui pra melhorar a produtividade dos rebanhos – têm sido severamente punidos, incluindo restrições em seus CPFs para outras áreas que estejam em seu nome, um completo absurdo”, afirma Galvan. 
 
“Esta Moratória, além de agir na ilegalidade, macula a imagem de nossos associados. É um movimento ideológico que na verdade tem servido pra fazer restrições comerciais, um verdadeiro atentado à nossa soberania”, completa o presidente da Aprosoja.
 
O consultor técnico da Aprosoja, Wanderlei Dias Guerra, lembra que a legislação ambiental brasileira é a mais restritiva do mundo e é preciso segui-la. “Para piorar a situação, já há um movimento pra estender a moratória para o Cerrado, o que definitivamente não iremos aceitar. Já atendemos a legislação mais restritiva do mundo, somos o país que mais conserva a biodiversidade no planeta e ainda nos querem impor mais restrições. Isto é inaceitável, um movimento lesa-pátria”, destaca. 
 
Galvan reforça que no sistema feito atualmente quem tem perdido são os produtores rurais. “Por enquanto, o que pedimos é simples: o atendimento da legislação brasileira. Estamos trabalhando para o fim desta moratória que só serve para o interesse de Ongs, de alguns mercados que exigem e, além de não terem a décima parte de nossa conservação ambiental, alimentam um sistema de certificação onde somente os intermediários ganham e o produtor rural brasileiro fica com o enorme ônus da proteção das florestas”, disse. 
 
O vice-presidente, Fernando Cadore, complementa que é preciso legitimar a produção nacional. “Nós da Aprosoja somos legalistas, não defendemos produtor que esteja na ilegalidade, apenas exigimos que prevaleça o que está na nossa legislação, nada além disso. Passou da hora do mundo enxergar a legitimidade da produção ambientalmente sustentável do Brasil”, enfatiza o vice-presidente. 
 
“O nosso programa Soja Plus se encarrega de ampliar nossa enorme sustentabilidade, continuamos a orientar nossos produtores para fazer o melhor, sempre dentro da legalidade”, finaliza Antonio Galvan.
Nos encontros foram ainda abordados outros dois importantes temas que vêm sendo trabalhados internamente pela Aprosoja. Um é o novo modelo de classificação de grãos onde a soja seja remunerada pelos teores de proteína e óleo, outro é a construção da Ferrogrão, um projeto que a associação tem trabalhado para que os produtores sejam sócios do empreendimento junto com as tradings e outros parceiros privados. 
 

Fonte: Ascom Aprosoja


Assessoria de Comunicação

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Pequenos produtores vão receber bônus do Programa de Garantia de Preços

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Neste mês de dezembro, pequenos produtores de várias regiões do Brasil serão beneficiados com o bônus do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O programa visa apoiar os agricultores cujos preços recebidos por seus cultivos ficaram abaixo da garantia estabelecida, oferecendo descontos nas parcelas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Entre as novidades deste mês, destaca-se a inclusão do cará/inhame no estado do Amazonas na lista de bonificação. Além disso, entraram novos produtos, como a cana-de-açúcar e a castanha de caju na Bahia, e a castanha de caju na Paraíba, além da banana nos estados de Alagoas, Espírito Santo e Piauí.

A manga também passou a ser bonificada no Rio de Janeiro e em São Paulo, e o tomate foi incluído no Paraná. Por outro lado, saíram da lista de bonificação a banana de Goiás, o feijão-caupi do Amapá, o tomate da Bahia e o trigo do Distrito Federal.

A Conab reforça que nenhum produto deixou de ser bonificado e que as alterações visam ajustar o programa às condições de mercado, beneficiando os produtores em todo o Brasil. A portaria com os valores do bônus mensal é divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).

Nesta edição, o benefício entra em vigência a partir do dia 10 de dezembro de 2024, com validade até 9 de janeiro de 2025. Confira a lista completa na PORTARIA Nº 233, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2024, que indica os preços de garantia dos produtos e os percentuais de bônus nos estados contemplados.

Fonte: Pensar Agro

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Senado aprova reforma tributária com importantes conquistas para o agro

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O Senado Federal aprovou nesta quinta-feira (12.12) o Projeto de Lei Complementar 68/2024, que regulamenta a Reforma Tributária. Com 49 votos favoráveis e 19 contrários, o texto traz avanços significativos para o setor agropecuário, mantendo conquistas importantes negociadas pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na Câmara dos Deputados.

Entre as principais mudanças, estão as regras para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS), garantindo condições que favorecem o agronegócio e a segurança jurídica para o setor.

Vitórias para o agro

A senadora Tereza Cristina, uma das principais articuladoras da bancada ruralista, destacou os ganhos para o agro, como a isenção tributária sobre a cesta básica e a garantia de que o produtor rural não será onerado. Entre os avanços conquistados no Senado, estão:

  • Tributação simplificada para insumos destinados à fabricação de defensivos agrícolas.
  • Garantia da qualidade dos produtos in natura, essenciais para o mercado interno e exportações.
  • Inclusão de novos itens na cesta básica, ampliando a isenção tributária.
  • Tributação igualitária para óleos vegetais, promovendo maior competitividade para o setor.
  • Manutenção da monofasia de PIS/Pasep e Cofins para o etanol, simplificando a tributação desse combustível estratégico.

“O agro foi contemplado de forma robusta. Lutamos para incluir no texto tudo o que era necessário para proteger o setor e conseguimos resultados expressivos. Nosso objetivo sempre foi evitar onerar o produtor rural, e saímos vitoriosos dessa etapa”, afirmou a senadora Tereza Cristina.

Com a aprovação no Senado, o projeto retorna à Câmara dos Deputados para a análise final. Se aprovado, o texto consolidará um marco regulatório que atende às necessidades do agronegócio, garantindo condições para que o setor continue sendo o principal responsável pela segurança alimentar do país e pelo fortalecimento da economia nacional.

O deputado Zequinha Marinho reforçou a importância da reforma para o setor: “Buscávamos segurança jurídica e a garantia de que o produtor rural não seria prejudicado, além de assegurar que os alimentos essenciais continuem acessíveis para o consumidor. É uma grande vitória para o agro e para o Brasil.”

A aprovação marca mais um passo importante para alinhar o sistema tributário às necessidades do agronegócio, reconhecendo sua relevância para a economia e garantindo condições para o setor continuar crescendo e alimentando o país.

Fonte: Pensar Agro

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Sancionado projeto que cria mercado regulado de carbono

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Foi sancionado nesta quinta-feira (12.12), sem vetos, o projeto de lei que cria o mercado regulado de carbono no Brasil. Publicada no Diário Oficial da União (DOU), a medida busca estabelecer limites para a emissão de gases de efeito estufa em setores produtivos, incluindo o agronegócio. O texto, aprovado pelo Congresso Nacional no mês passado, prevê a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE).

A regulamentação do SBCE definirá tetos de emissões para atividades específicas. Empresas que ultrapassarem seus limites precisarão comprar cotas de outras que emitirem menos, promovendo um equilíbrio sem aumento efetivo das emissões de carbono. Esse modelo, conhecido como comércio de permissões de emissões, integra as ações para atender às metas climáticas do Acordo de Paris.

O agronegócio, essencial para a economia brasileira, estará diretamente impactado pelo marco regulatório. Por um lado, há preocupações com possíveis custos adicionais que possam afetar a competitividade do setor. Por outro, o mercado de carbono pode abrir oportunidades para produtores que preservam florestas ou adotam práticas sustentáveis, permitindo que gerem créditos de carbono e atraiam investimentos.

O senador Omar Aziz destacou a importância de evitar o antagonismo entre os setores ambiental e agropecuário. “Juntos somos mais fortes. Precisamos buscar soluções que beneficiem o país, sem transformar isso em um embate entre classes”, afirmou.

Já o senador Eduardo Braga ressaltou o papel da Amazônia como ativo estratégico, defendendo que a floresta em pé tenha mais valor econômico do que o desmatamento. Ele afirmou que o projeto poderá financiar iniciativas para proteger a região e beneficiar a população local.

Apesar do apoio expressivo, a medida enfrentou resistência. O senador Eduardo Girão questionou os impactos financeiros sobre os setores produtivos, enquanto o senador Marcio Bittar foi ainda mais crítico, alegando que o debate sobre as emissões de carbono é baseado em “premissas falsas”.

Por outro lado, a relatora do projeto, senadora Leila Barros, celebrou a aprovação como um marco histórico. Ela destacou que a regulamentação ajudará o Brasil a evitar barreiras comerciais, como o ajuste de fronteira de carbono da União Europeia, e atrairá investimentos para a transição energética e o mercado voluntário de carbono.

Com a sanção do projeto, o Executivo deve estabelecer as regras de funcionamento do SBCE, incluindo a governança do sistema. Isso será feito por meio de um Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima, um órgão gestor e um comitê técnico consultivo.

O Brasil, agora mais alinhado às práticas internacionais, dá um passo importante para fortalecer sua posição como líder ambiental global. Para o agro, o desafio será transformar as mudanças regulatórias em oportunidades, reafirmando o papel estratégico do setor na preservação e no desenvolvimento econômico sustentável.

Fonte: Pensar Agro

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