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Audiência pública debate balanço administrativo do Complexo da Salgadeira

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Foto: HELDER FARIA / ALMT

Após cinco meses administrando o Complexo Turístico da Salgadeira, a empresa responsável pelo serviço apresentou um balanço do funcionamento do terminal e os projetos arquitetônico e geológico que devem ser implementado no local. A audiência pública foi solicitada pelo deputado Wilson Santos (PSDB) e reuniu o trade turístico, comerciantes, Ministério Público, empresários e outros interessados. No evento foram lançados os projetos citados acima do futuro Complexo Turístico do Portão do Paraíso, hoje chamado de Portão do Inferno, que tem R$ 2,5 milhões para a sua implantação. Ao final, o resultado mostrado pela administração e os investimentos previstos agradaram os participantes.

“O objetivo dessa audiência é analisar quais são os erros e as falhas cometidas nestes primeiros cinco meses para fazermos as correções necessárias, buscarmos alternativas condizentes e receber os turistas. Quanto à área conhecida como Portão do Inferno, já existem recursos na ordem de dois milhões e meio de reais para serem investidos”, relatou o deputado Wilson Santos.

O Complexo Turístico da Salgadeira está localizado na MT-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães (65 km da capital). A concessão foi feita por 10 anos, podendo ser prorrogada pelo mesmo período. Anteriormente ao contrato, o complexo  estava fechado pois foi interditado em 2010 devido a problemas ambientais como disposição de resíduos a céu aberto. Agora, funciona a partir de obras de revitalização.

“Temos que comemorar muito esse período de atendimento aos turistas. Primeiro, porque a Salgadeira ficou fechada durante sete anos e meio, um absurdo total. Depois, a modelagem de administração foi entregue à iniciativa privada. A administração mudou para melhor, principalmente, no quesito de limpeza e organização. Hoje é o ponto turístico mais visitado do estado, mas não podemos descuidar”, destacou Santos.

O administrador do Complexo da Salgadeira, Bruno Souza, fez uma explanação sobre os trabalhos durante o período de reabertura. Ele apresentou dados de como estão sendo realizadas a administração, operacionalização, manutenção, conservação e fiscalização da área, bem como a estrutura lá existente.

“A Salgadeira possui, atualmente, toda infraestrutura para receber visitantes. Essa audiência é muito importante, principalmente, para mostrar os resultados positivos conquistados durante esses primeiros cinco meses de reabertura”, falou Souza. O administrador comentou também que empresa poderá futuramente, explorar o espaço com a sublocação de ambientes e demais serviços.

“Neste período de reabertura da Salgadeira temos uma avaliação muito positiva. Mas com o tempo temos propostas de investir numa mini-pousada para acolher as pessoas e outros empreendimentos que estão sendo analisados para que se instalem lá”, destacou ele.

O secretário de Estado de Turismo, Luis Carlos Nigro, frisou a responsabilidade da empresa em manter toda a parte estrutural do complexo funcionando e fazer adequações e reformas quando elas forem necessárias.

“Depois de quase oito anos fechado, o Complexo da Salgadeira foi reaberto para ser um dos pontos turísticos mais procurados pelos turistas em Mato Grosso. Neste período reaberto, tivemos muitas falhas que estão sendo corrigidas, e a audiência demonstra a preocupação em mostrar á sociedade o que está sendo feito”, falou o secretário.

Atuando há anos na área, a presidente do Sindicato dos Agentes e Guias do Estado de Mato Grosso, Suzy Miranda, admite que a modernidade da Salgadeira impulsionou o fluxo de pessoas em conhecer o local. 

“Com a nova remodelagem do complexo, a situação impulsionou o turismo naquela região. Temos que admitir que houve uma evolução na organização e limpeza do local”, revelou ela.

Complexo Turístico Portão do Paraíso – Na segunda parte da audiência pública, o professor-chefe de Departamento da Faculdade de Geociência da Universidade Federal de Mato Grosso, Prudêncio Castro, apresentou informações de como será o futuro Complexo Turístico do Portão do Paraíso.

Ele iniciou sua explanação dizendo sobre a característica geofísica da área. Castro enfatizou que o local é um mirante situado em um perímetro de curva acentuada, à beira da rodovia e a um nível de 150 metros de altura.

“No local existia uma lanchonete, mas infelizmente essa bela vista foi interditada, por risco de desmoronamento, pois a lanchonete ficava à beira do paredão. Algumas pessoas ainda se arriscam parando para tirar fotos”, justificou o professor.

Para Castro, será necessário implantar uma estrutura que proteja a natureza e dê segurança às pessoas visitantes ao atual Portão do Inferno. “Trata-se de uma área de alto risco geológico, tanto para os veículos que circulam naquela ponte, que está instala num local de dinâmica natural muito grande devido a queda de blocos, movimentos de massa e mesmo a erosão”, afirmou ele.

Com o objetivo de reverter o quadro e dar mais segurança aos visitantes, Castro fez um alerta para os motoristas que costumam estacionar seus veículos nas imediações da via.

“Uma das alternativas encontradas é que os veículos não parem mais na curva, que não tem estacionamento e sem condições de segurança. O projeto prevê o estacionamento distante 200 metros de do mirante, em um local seguro e de fácil locomoção para os visitantes”, destacou ele.  

 

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Comissão de Saúde visita Hospital Central com 98% das obras concluídas

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Deputados membros da Comissão de Saúde realizaram visita ao hospital na tarde desta quarta-feira (19).

Deputados membros da Comissão de Saúde realizaram visita ao hospital na tarde desta quarta-feira (19).

Foto: Luciano Campbell/ALMT

Deputados da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) fizeram visita às obras do Hospital Central, em Cuiabá, na tarde desta quarta-feira (19). Em busca de informações sobre o andamento dos trabalhos e prazo de entrega da unidade, os parlamentares vistoriaram diversas divisões do prédio e ouviram que o início da operação do hospital é esperado para agosto deste ano.

O Governo do Estado garante que as obras físicas estão com 98% de conclusão. De acordo com o secretário estadual de saúde, Gilberto Figueiredo, a previsão é de que em agosto seja iniciada a primeira etapa de funcionamento. “Já tem alguma coisa [de equipamentos] para chegar, mas a nossa previsão é de finalizar todo esse investimento em equipamentos e infraestrutura no mês de agosto. A partir daí, estaríamos em condição de inaugurar, para que o hospital possa entrar em operação em quatro fases, sendo 100% em funcionamento na quarta fase, em aproximadamente 120 dias depois de inaugurar”, explicou o chefe da Secretaria Estadual de Saúde (Ses/MT).

Ele ainda disse que até lá o trabalho será de instalação de equipamentos, montagem de mobiliário, recebimento de aquisições feitas para a unidade, além da conclusão de algumas obras de infraestrutura. “Isso é o que percorre nesses próximos quatro meses que estão na nossa previsão”, assegurou Gilberto Figueiredo.

O presidente da Comissão da Saúde da Casa de Leis, deputado estadual Paulo Araújo (PP), demonstrou estar satisfeito com o trabalho do Governo do Estado. “O objetivo da visita, primeiro era saber exatamente o percentual de execução da obra física, 98%, saber exatamente quando entra em funcionamento essa importante unidade hospitalar, previsto para agosto e quais as especialidades que nós vamos ter aqui, que são ortopedia, cardiologia, hemodinâmica, neurocirurgia, leito de UTI pediátrico, leito de UTI adulto, entre outras especialidades”, relatou o parlamentar.

“Na minha opinião, são justamente as especialidades que as pessoas, tanto do interior quanto de Cuiabá têm dificuldade de acessar no Sistema Público de Saúde. A partir do momento que nós tivermos a plenitude dessa unidade hospitalar em funcionamento, com certeza nós teremos aí uma facilidade muito grande de regular pacientes e salvar vidas”, enfatizou Paulo Araújo. O deputado Dr. João (MDB) também acredita que o Hospital Central vai contribuir para melhorar a saúde em Mato Grosso a partir da capital. “Vai ajudar muito a baixada cuiabana, porque a regulação basicamente é da baixada cuiabana”, destacou.

Também participou da atividade o deputado Lúdio Cabral (PT). Ele chamou atenção para a necessidade de a Comissão de Saúde continuar fiscalizando. “Cumprimos o nosso dever de diálogo com o estado para que mais rapidamente se conclua a obra física e se equipe o hospital. Já há alguns equipamentos aqui. E também que se mobílie o hospital e aí se identifique a forma de gestão, como o pessoal virá trabalhar aqui, como será custeado e como cumprirá o papel de atender demanda de alta complexidade para toda a população do estado”, ressaltou.

Hospital Central – As obras da unidade foram retomadas em 2020 com um novo projeto, após paralisação de 34 anos. O Hospital Central de Alta Complexidade de Mato Grosso contará com uma área de 32 mil m² e terá capacidade para atender 1.990 internações, 652 cirurgias e 3.000 consultas especializadas mensalmente, de acordo com a Ses/MT.

Além disso, o local contará com dez salas cirúrgicas, 60 leitos de UTI e 230 leitos de enfermaria. O hospital atenderá diversas especialidades como cardiologia, neurologia, ortopedia, urologia e ginecologia. O investimento do Governo do Estado na estrutura física foi de cerca de R$ 220 milhões. Com os equipamentos, a nova unidade custará cerca de R$ 400 milhões, segundo o secretário estadual de saúde.

Fonte: ALMT – MT

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Wilson Santos destaca a adesão de câmeras em fardas de policiais militares no país

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Com o objetivo de garantir maior transparência e segurança na atuação dos policiais militares, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) destacou o avanço do uso de câmeras nas fardas dos profissionais de segurança pública em âmbito nacional. Embora o Projeto de Lei n.° 213/2023, de sua autoria, tenha sido retirado de pauta, o parlamentar propôs a realização de uma audiência pública, no segundo semestre deste ano, para debater amplamente o tema com todas as forças de segurança de Mato Grosso. Wilson Santos integra a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

Em discurso na tribuna, o deputado mencionou uma matéria publicada pela Folha de São Paulo, nesta quarta-feira (19), que aborda a expansão do uso de câmeras corporais por militares em diversos estados brasileiros. “Essa é uma luta que venho travando há muitos anos nesta Casa de Leis, neste estado de Mato Grosso, e que, finalmente, começa a se concretizar em nível nacional. Há uma frase que eu gosto muito: ‘nada é mais forte do que quando chega o tempo de uma ideia’. Digo isso aos colegas deputados em relação às câmeras nas fardas dos policiais do Brasil”, afirmou.

Segundo a publicação intitulada “Quanto mais câmeras em fardas da PM, melhor”, há uma alta adesão de estados brasileiros ao programa federal que utiliza essa tecnologia para reduzir e controlar abusos de força policial durante operações, atuações ostensivas e abordagens a presos. Ao todo, 20 estados e o Distrito Federal solicitaram adesão ao Projeto Nacional de Câmeras Corporais do Ministério da Justiça, que prevê a aquisição de 52.558 equipamentos para serem utilizados pelos agentes da Polícia Militar.

No entanto, Mato Grosso, assim como os estados de São Paulo, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais e Paraná, ainda não manifestaram interesse no projeto. “Com a câmera, o policial sabe que está sendo monitorado. Ele não exagera e não excede. Sua função é realizar a prisão e cumprir a ordem judicial e cabe ao Ministério Público acatar ou não determinada denúncia. Há casos esporádicos e exceções, como o de um policial afastado pela Justiça após executar um despejo sem ordem judicial no município de Novo Mundo. No episódio, uma defensora pública recém-empossada acompanhava a situação e acabou sendo agredida por esse militar”, exemplificou Wilson Santos.

Fonte: ALMT – MT

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Deputados aprovam projeto que trata da aplicação de agrotóxicos em MT

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Com três votos contrários, os deputados estaduais de Mato Grosso aprovaram nesta quarta-feira (19), em segunda votação durante sessão ordinária, o Projeto de Lei 1833/2023, de autoria do deputado Gilberto Cattani (PL), que altera a Lei 8.588, de 27 de novembro de 2006, que dispõe sobre o uso, a produção, o comércio, o armazenamento, o transporte, a aplicação e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins no âmbito do Estado de Mato Grosso.

Votaram contra o projeto os deputados Wilson Santos (PSD), Lúdio Cabral (PT) e Valdir Barranco (PT). O PL 1833/2023, aprovado com o quarto substitutivo integral, busca regulamentar a utilização de defensivos agrícolas em todo o estado.

O deputado Lúdio Cabral foi contrário ao projeto, assim como os deputados Valdir Barrando e Wilson Santos

O deputado Lúdio Cabral foi contrário ao projeto, assim como os deputados Valdir Barrando e Wilson Santos

Foto: MARCOS LOPES/ALMT

O quarto substitutivo, também de autoria do deputado Gilberto Cattani, estabelece diferentes distâncias mínimas para a aplicação de agrotóxicos e a regra varia conforme o tamanho das propriedades rurais, divididas em pequenas, médias e grandes.

Para as propriedades pequenas, a aplicação é liberada, independente da distância mínima de áreas protegidas, para as propriedades médias, a distância mínima é de 25 metros e para as grandes propriedades, distância de 90 metros de povoações, cidades, vilas, bairros mananciais de captação de água, moradias isoladas, grupamento de animais e nascentes.

Ainda na Ordem do Dia, os deputados votaram contra um requerimento apresentado pelo deputado Lúdio Cabral, que solicitava informações sobre a viagem do governador Mauro Mendes (União) ao Rio de Janeiro, no último domingo (16), para participar da manifestação convocada pelo ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), em favor da anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos de 08 de janeiro de 2023.

No requerimento rejeitado pelos deputados da base governista, o deputado Lúdio Cabral solicitava informações se alguma aeronave do governo foi utilizada na viagem ou se o cartão corporativo bancou a viagem e estadia do governador Mauro Mendes e demais membros do governo no Rio de Janeiro, como o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e o chefe da Casa Civil, deputado federal licenciado Fábio Garcia, (União).

Fonte: ALMT – MT

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