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Circuito Aprosoja Universitário começa na próxima segunda-feira (29)

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Fortalecimento Institucional

Circuito Aprosoja Universitário começa na próxima segunda-feira (29)

Neste ano, evento focado em estudantes tem como tema a Lei do Alimento Mais Seguro


Emanuele Rigoni/Ascom Aprosoja

24/10/2018

O Circuito Aprosoja Universitário começa na próxima segunda-feira (29), às 8h, no auditório da Escola Billy Gancho, no município de Nova Xavantina. O evento é gratuito e realizado pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), que foca em estudantes universitários de todas as regiões do Estado.
 
Neste ano, o tema do Circuito Universitário será a “Lei do Alimento Mais Seguro: Mitos e Verdades” e o público contará com duas palestras. A primeira é do professor, associado da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (Usp) e presidente do Conselho Científico para Agricultura Sustentável, José Otávio Menten, que falará sobre “A importância dos defensivos para a produção agrícola”. 
 
A segunda palestra será a “Contextualização da PL dos Defensivos”, que será ministrada por duas pessoas, que alternarão as cidades. São elas o engenheiro agrônomo e diretor executivo da Aprosoja Brasil, Fabrício Rosa, e o consultor na área de inteligência regulatória com foco em defensivos agrícolas, sementes, biotecnologia e assuntos ligados à Comissão de Alimentos do Mercosul, Edivandro Seron.
 
Locais e datas – Após Nova Xavantina, Cuiabá e Várzea Grande recebem o evento no dia 30 de outubro. Em Várzea Grande as palestras serão a partir das 8h, no auditório V do Bloco D do Univag. Na Capital será às 19h, na sala 2 do Bloco A da Unic Beira Rio. 
 
O próximo município será Primavera do Leste, no dia 31 de outubro, no auditório do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), a partir das 19h. 
 
No dia 05 de novembro o evento será em Sinop, no Sindicato Rural; no dia 06 de novembro é a vez de Sorriso, também no Sindicato Rural; no dia 07 de novembro o Circuito será em Lucas do Rio Verde, na Faculdade La Salle; e no dia 08 de novembro, será em Nova Mutum, no Sindicato Rural. Em todos esses municípios o horário é o mesmo: 19h. Já no dia 09 de novembro Cuiabá recebe o evento mais uma vez, às 8h, no auditório Helmut Daltro (mais conhecido como Batatão), na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). 
 
O Circuito Universitário segue no dia 12 de novembro, na Faculdades Integradas de Diamantino (FID), em Diamantino, às 19h; no dia 13 de novembro as palestras ocorrem na Câmara Municipal de Campo Novo do Parecis, às 13h30; no dia 14 de novembro, no CTG de Sapezal, às 8h; e no dia 14 de novembro é a vez de Tangará da Serra, às 19h, no auditório da Unic. 
 
No dia 22 de novembro o Circuito Universitário passa por duas cidades: Rondonópolis, às 13h30, no auditório do Sindicato Rural (dentro do Parque de Exposições Wilmar Peres de Farias) e, às 19h, em Jaciara, no Centro de Eventos Maria Jovelina de Almeida. O evento termina no dia 23 de novembro, em Campo Verde, às 19h, no Plenário da Câmara Municipal. 
 
Sobre o tema deste ano – A lei que trata dos defensivos agrícolas no Brasil foi criada em 1989, ou seja, são quase 30 anos com poucas atualizações. Nesse período, surgiram produtos ainda mais inovadores, frutos de dezenas de testes e de investimentos em pesquisas científicas. A Lei do Alimento Mais Seguro vai levar novas tecnologias ao campo e comida ainda mais protegida e barata à mesa dos brasileiros.
 
Certificado – Os estudantes que participarem de todo o evento terão direito a certificado, que deverá ser baixado do site da Aprosoja, porém após o término do Circuito Universitário. 
 

Fonte: Ascom Aprosoja


Assessoria de Comunicação

Contatos: Telefone: 65 3644-4215

Email: [email protected]

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O impacto do Canal do Paraná para a logística de exportação

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Mais uma preocupação para o agronegócio brasileiro: a recente declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a intenção de retomar o controle do Canal do Panamá. A possibilidade de o canal mudar de mãos trouxe à tona discussões significativas no cenário geopolítico e econômico internacional.

Para o Brasil, país com forte dependência do agronegócio e do comércio exterior, essa eventual mudança na administração do canal pode ter implicações diretas na logística e competitividade de suas exportações.

Inaugurado em 1914, o Canal do Panamá é uma via estratégica que conecta os oceanos Atlântico e Pacífico, reduzindo consideravelmente o tempo e os custos de transporte marítimo. Para o Brasil, especialmente para os portos das regiões Norte e Nordeste, o canal oferece uma rota mais curta para mercados asiáticos.

Por exemplo, a distância entre Belém (PA) e Xangai, via Canal do Panamá, é de aproximadamente 20,4 mil quilômetros, enquanto a rota pelo Cabo da Boa Esperança soma cerca de 22,4 mil quilômetros, uma diferença de 2 mil quilômetros que pode resultar em economia de combustível e aumento no número de viagens anuais.

Contudo, apesar dessa vantagem geográfica, as altas tarifas de passagem pelo canal, que variam entre US$ 80 mil e US$ 300 mil por navio, têm sido um fator limitante para o aumento da utilização dessa rota pelo Brasil. Em 2024, o país movimentou 3,4 milhões de toneladas pelo Canal do Panamá, ocupando a 15ª posição no ranking global. Em contraste, os Estados Unidos lideraram com 157 milhões de toneladas no mesmo período.

Em dezembro de 2024, Donald Trump afirmou que os Estados Unidos deveriam retomar o controle do Canal do Panamá, alegando que as taxas cobradas eram “exorbitantes” e que o canal estaria “caindo em mãos erradas”, referindo-se à suposta influência chinesa na região. O presidente panamenho, José Raúl Mulino, respondeu prontamente, negando qualquer controle estrangeiro sobre o canal e afirmando que ele é parte do “patrimônio inalienável” do país.

Essas declarações geraram tensões diplomáticas e preocupações sobre possíveis impactos no comércio internacional. Para o Brasil, mudanças na administração do canal ou alterações nas políticas tarifárias podem afetar diretamente a logística de exportação, especialmente de commodities agrícolas destinadas ao mercado asiático.

O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira, e a eficiência logística é crucial para manter a competitividade no mercado global. Tarifas mais competitivas no Canal do Panamá poderiam fortalecer as exportações via Arco Norte, reduzindo custos e tempos de transporte para a Ásia e a costa oeste dos Estados Unidos. Por outro lado, restrições de acesso ou aumentos nas tarifas podem comprometer essa eficiência, exigindo a busca por rotas alternativas, como o contorno pelo Cabo da Boa Esperança, que aumenta a distância e os custos.

Além disso, eventos climáticos, como a seca histórica que afetou o canal em 2024, podem restringir o tráfego marítimo e impactar ainda mais a logística global. Nesses cenários, o Brasil precisa estar preparado para adaptar suas estratégias de exportação, buscando diversificar rotas e mercados para mitigar possíveis impactos negativos.

Fonte: Pensar Agro

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Donald Trump impõe “tarifas recíprocas” que atingem o agronegócio

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na última terça-feira (13.02) um memorando determinando a imposição de tarifas recíprocas sobre as importações de diversos países, incluindo o Brasil.

A decisão, que pode gerar uma escalada protecionista global, tem impacto direto no agronegócio brasileiro, especialmente no setor sucroenergético. O Departamento de Comércio americano avaliará caso a caso as tarifas aplicadas por outros países sobre produtos americanos, determinando a nova carga tributária que será imposta a produtos importados pelos EUA. As medidas entrarão em vigor em 2 de abril.

Entre os exemplos citados pela Casa Branca para justificar a nova política, está o etanol brasileiro. Atualmente, os EUA impõem uma tarifa de apenas 2,5% sobre o biocombustível brasileiro, enquanto o Brasil cobra 18% sobre as exportações americanas do mesmo produto.

Em 2024, os EUA importaram mais de US$ 200 milhões em etanol brasileiro, mas exportaram apenas US$ 52 milhões para o Brasil, um desequilíbrio que serviu de argumento para a adoção das tarifas recíprocas.

A medida gerou preocupação entre exportadores brasileiros, principalmente os produtores de etanol e açúcar, que veem nos EUA um dos principais mercados consumidores. O Brasil já vinha enfrentando uma queda nas exportações para os EUA, que importaram 309,7 milhões de metros cúbicos de etanol brasileiro em 2024, o equivalente a 16,3% do total embarcado pelo Brasil. Em 2019, esse volume era de 1,1 bilhão de metros cúbicos, ou 63% do total.

Os impactos no setor sucroenergético são especialmente preocupantes porque a safra 2023/2024 foi uma das mais produtivas da história do Brasil. A moagem de cana-de-açúcar na região Centro-Sul atingiu um recorde de 654,43 milhões de toneladas, um crescimento de 19,29% em relação ao ciclo anterior.

Somente o estado de São Paulo registrou um aumento de 23,24% na moagem. A produção de açúcar também alcançou um patamar inédito, com 42,42 milhões de toneladas fabricadas, 25,7% a mais que no ciclo anterior. A produção de etanol também bateu recordes, com 33,59 bilhões de litros fabricados.

Com a nova tarifa dos EUA, o Brasil pode enfrentar dificuldades para manter sua competitividade no mercado americano. Além do etanol, Trump também mencionou o interesse dos EUA em ampliar suas vendas de carne e laticínios para o Brasil, o que pode pressionar ainda mais os produtores nacionais. A retaliação brasileira é uma possibilidade, uma vez que o governo Lula restabeleceu a tarifa de 18% sobre o etanol americano após ela ter sido zerada em 2022, no governo Bolsonaro.

O governo brasileiro sinalizou que está disposto a negociar com os EUA, assim como ocorreu em outras disputas comerciais, como a sobretaxa de 25% sobre o aço e alumínio imposta por Trump. A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) alertou que a medida pode levar a um enfraquecimento das exportações brasileiras para os EUA e ao redirecionamento da produção para outros mercados, como a Ásia e a União Europeia.

Os produtores brasileiros, por sua vez, destacam que a medida pode ter consequências inesperadas para os próprios EUA, uma vez que a demanda interna americana por etanol tem crescido em meio às políticas de transição energética. Além disso, uma guerra comercial pode elevar os preços de insumos para o agronegócio americano, prejudicando também os produtores dos EUA.

Nos próximos meses, as negociações entre Brasil e Estados Unidos serão fundamentais para definir o impacto real da medida sobre o setor agropecuário. O risco de uma escalada de tensões comerciais é grande, e o agronegócio brasileiro precisará buscar alternativas para manter sua presença no mercado global e evitar prejuízos significativos com a nova política protecionista americana.

Fonte: Pensar Agro

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CNA aciona Cade e pede investigação sobre impacto aos produtores

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou uma representação ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra as associações de empresas e indústrias ligadas à Moratória da Soja. A entidade reforça argumentos já expostos por outras instituições do setor produtivo, como a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados.

O Cade abriu um inquérito em setembro de 2024 para analisar se a Moratória da Soja fere a livre concorrência, configurando uma possível infração à ordem econômica. O acordo privado, firmado entre tradings, governo e organizações ambientais, proíbe a comercialização de soja cultivada em áreas desmatadas após julho de 2008 na Amazônia. No entanto, produtores rurais alegam que a medida restringe a livre comercialização do grão e favorece um grupo seleto de empresas.

Segundo a CNA, as tradings que integram a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) controlam quase 90% do mercado de comercialização de soja no Brasil, o que pode configurar abuso de posição dominante. A entidade solicita ao Cade a avaliação dos impactos econômicos para os produtores rurais e eventuais prejuízos financeiros decorrentes da Moratória da Soja.

Nos últimos anos, a pressão pela revogação do pacto privado cresceu entre produtores de Mato Grosso e Rondônia. Em resposta, 66 organizações da sociedade civil se manifestaram a favor da manutenção da medida e da meta de desmatamento zero na Amazônia.

Em outubro de 2024, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, sancionou uma lei retirando incentivos fiscais de empresas signatárias da Moratória. No entanto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino suspendeu a norma de forma liminar em dezembro. O tema ainda será julgado pelo STF em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 7.774), movida por partidos da oposição.

Paralelamente, a deputada Coronel Fernanda busca intermediar um novo acordo, o Pacto de Conformidade Ambiental da Soja (PCAS). O objetivo é reunir produtores, tradings e Ministério Público para construir um modelo mais equilibrado de monitoramento da cadeia produtiva.

Um projeto-piloto está previsto para ser implementado no município de Feliz Natal (foto), em Mato Grosso, com o objetivo de levantar informações que subsidiem a formulação das novas regras. Entretanto, a continuidade das ações judiciais e do processo no Cade pode impactar as negociações para um novo modelo de governança ambiental da soja brasileira.

Fonte: Pensar Agro

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