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Saúde

Com vagas sobrando, Mais Médicos abrirá inscrições para formados no exterior

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Profissionais estrangeiros com diploma revalidado poderão substituir cubanos do programa Mais Médicos
Karina Zambrana/Ministério da Saúde – 24.8.13

Profissionais estrangeiros com diploma revalidado poderão substituir cubanos do programa Mais Médicos

O Ministério da Saúde informou, nesta sexta-feira (7), que abrirá as inscrições do programa Mais Médicos para profissionais brasileiros e estrangeiros formados no exterior. O prazo final para as inscrições acaba hoje, mas 115 vagas não foram preenchidas. 

Hoje, às 23h59, terminam as inscrições do Mais Médicos
para aqueles com registro no Brasil. Depois disso, um novo edital será aberto e candidatos brasileiros e estrangeiros formados no exterior, sem registro no Brasil,  terão entre os dias 11 e 14 de dezembro para enviar a documentação necessária ao ministério para preencher as vagas remanescentes. 

De acordo com o Ministério da Saúde
, são necessários 17 documentos para validar a inscrição, entre eles, o reconhecimento da instituição de ensino onde os profissionais obtiveram o diploma.

Além das vagas que ainda estão sobrando pela falta de profissionais inscritos, mais de 300 médicos desistiram de participar do programa. Entre os motivos das desistências estão novas oportunidades e a dificuldade de conciliação com outros projetos dos profissionais. 

O edital oferta, ao todo, 8.517 vagas em 2.824 municípios e 34 distritos indígenas. O governo havia divulgado que 98,5% das vagas já haviam sido preenchidas no sistema do Mais Médicos , porém, apenas 44,3% se apresentaram nos postos de saúde. 

Além disso, por causa das desistências e da preferência dos profissionais pelas capitais e grandes centros, alguns estados têm dificuldades para preencher as vagas ofertadas pelo programa Mais Médicos, como o Amazonas, Piauí e, principalmente, nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs)

De acordo com o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais da Saúde (Conasems), Mauro Junqueira, ainda é cedo para dizer se faltarão médicos em alguns postos. “Ainda é muito cedo para dizer se vai uma ou outra região ficar sem médico, mas nós estamos monitorando isso para auxiliar os municípios e, de repente, buscar alguma alternativa junto aos estados e ao governo federal”, disse.

Para ele, é natural que os profissionais optem por cidades maiores ou litoral, buscando melhor condição de vida para si próprio e para a família. “É uma dificuldade de manter esses profissionais em áreas de dificil acesso, de maior vulnerabilidade, então é por isso que veio esse programa, que incentiva e cria novas oportunidades para interiorizar o médico nessas áreas de maior vulnerabilidade.” afirmou o presidente do Conasems. 

Junqueira acredita que o governo conseguirá colocar profissionais do programa Mais Médicos
em todas as regiões do País, mesmo com as desistências e vagas ainda não preenchidas. “Acreditamos que todas as regiões do país serão cobertas. Se não acontecer, com segundo edital do Ministério da Saúde, nós esperamos que aí sim a gente consiga fechar 100% das vagas. Incluindo aquelas que a gente está insistindo com o Ministério da Saúde desde o começo do ano, que são mais 1800 vagas, totalizando todas as unidades de básicas de saúde com médicos para assistir a nossa população.” completou. 

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Nacional

Aumento da obesidade infantil no Brasil reforça importância da prevenção precoce

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A obesidade infantil tem avançado rapidamente no Brasil e está associada a riscos metabólicos, hormonais e cardiovasculares já na infância. Especialistas ressaltam a importância de um acompanhamento médico contínuo para identificar precocemente sinais de excesso de peso ou desequilíbrios nos níveis de hormônios. Entre os exames recomendados estão hemograma completo, glicemia de jejum, perfil lipídico, análise de urina (EAS) e dosagens hormonais.

“A solicitação de exames laboratoriais pode ser indicada mesmo em crianças sem sintomas aparentes, caso haja histórico familiar de obesidade ou doenças metabólicas. Eles ajudam a identificar alterações que ainda não se manifestaram clinicamente”, explica a endocrinologista pediátrica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Patrícia Amorim.

Segundo ela, a obesidade na infância também pode provocar alterações hormonais que afetam o desenvolvimento sexual. “O excesso de gordura pode antecipar o surgimento de pelos pubianos, brotos mamários ou menstruação precoce. Isso exige investigação hormonal adequada para descartar causas patológicas”, completa.

Mas o sobrepeso infantil não é apenas um problema para o futuro. Ela pode comprometer o crescimento, a saúde cardiovascular, a função respiratória e a autoestima da criança. “Quanto mais cedo for identificada e acompanhada, melhores são os resultados do tratamento. E, muitas vezes, a prevenção com mudança de hábitos evita a necessidade de intervenções médicas mais complexas no futuro”, explica Amorim.

O acompanhamento com pediatra e endocrinologista é indicado em casos de ganho de peso acelerado, histórico familiar de doenças metabólicas, sinais de puberdade precoce ou dificuldade para perder peso com mudança de estilo de vida.

Perigo silencioso

Dados recentes do Atlas Mundial da Obesidade 2024 apontam que aproximadamente 34% das crianças e adolescentes brasileiros entre 5 e 19 anos apresentam sobrepeso ou obesidade. A projeção para os próximos dez anos é ainda mais preocupante: esse índice pode chegar a 50% até 2035.

As causas são multifatoriais, mas destacam-se a má alimentação, o sedentarismo e o uso excessivo de dispositivos eletrônicos. “Nos últimos anos, especialmente após a pandemia, observamos uma redução drástica nas atividades físicas entre crianças. Isso impactou diretamente no ganho de peso”, afirma Patrícia Amorim.

Para prevenir o sobrepeso e suas consequências, a médica orienta às famílias que as crianças pratiquem atividade física ao menos três vezes por semana, por cerca de uma hora por sessão, e mantenham uma dieta baseada em frutas, verduras, legumes e fontes saudáveis de proteína. Além disso, a redução do consumo de ultraprocessados, bebidas açucaradas e fast food é essencial no controle do peso.

 

DA REDAÇÃO

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Cuiabá

Hospital realiza cirurgia inédita em Cuiabá para correção de malformação em bebê ainda no útero

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O diagnóstico de mielomeningocele foi feito durante exame de pré-natal, com 21 semanas de gestação

O Hospital e Maternidade Femina se tornou a primeira unidade de saúde de Cuiabá a realizar uma cirurgia para correção de mielomeningocele (espinha bífida) ainda no útero, utilizando a técnica de divulsão da parede uterina. O procedimento, de alta complexidade, foi conduzido em uma gestante de 27 anos, moradora da Capital, que enfrentava uma gravidez desafiadora após o diagnóstico da malformação em sua bebê, Sofia, feito nas primeiras semanas de gestação.

A cirurgia foi realizada no dia 22 de junho, sob a liderança do neurocirurgião Dr. Sérgio Cavalheiro, especialista em neurocirurgia e referência internacional em neurocirurgia pediátrica, e contou com o auxílio direto de uma equipe multiprofissional altamente qualificada, composta por neurocirurgiões, obstetras e anestesistas.

“Utilizamos a técnica de divulsão da parede uterina para acessar e reparar a medula espinhal exposta do feto, promovendo a correção necessária para prevenir danos neurológicos futuros”, destacou Dr. Sérgio Cavalheiro.

A equipe contou com a participação dos neurocirurgiões Dr. Sérgio Cavalheiro e Dr. Giovani Mendes Ferreira, de Cuiabá; Dr. Anselmo Verlangieri Carmo, especialista em Medicina Fetal; de obstetras liderados pela Dra. Maria Aparecida Mazutti; dos médicos anestesistas e ampla equipe de enfermagem. A cirurgia teve o acompanhamento direto do diretor técnico do Hospital e Maternidade Femina, o obstetra Dr. Carlos Alberto Zaguini.

De acordo com Zaguini, o procedimento evidencia a estrutura e o nível de especialização do Hospital e Maternidade Femina. “É um marco para a saúde de Cuiabá e para a Medicina fetal em Mato Grosso. Não existe mais a necessidade de encaminhar as gestantes para centros especializados em outras regiões do país. Aqui temos estrutura e equipe para realizar procedimentos de alta complexidade com segurança e excelência”, completou.

O neurocirurgião pediátrico Giovani Mendes Ferreira, especialista na patologia, explica que o diferencial desse tipo de cirurgia é a correção de uma malformação na coluna do feto que deixa a medula exposta, provocando sequelas permanentes e bastante limitantes para a vida.

“A importância da cirurgia intrauterina é que ao ser realizada ainda durante a gestação, permite a correção do defeito e reduz significativamente os riscos de sequelas motoras, hidrocefalia, problemas no controle dos esfíncteres, síndrome de Arnold-Chiari, entre outras complicações. Com isso, o bebê tem chances de levar uma vida mais próxima do normal, com melhor desenvolvimento e qualidade de vida”, explicou.

O médico ressaltou ainda que a técnica utilizada, conhecida como divulsão da parede uterina, foi realizada pela primeira vez em Mato Grosso. “Isso coloca o estado na vanguarda da neurocirurgia, já que poucos centros no país e no mundo realizam esse tipo de procedimento”, completou Giovani.

Diagnóstico precoce muda rumos da gestação

A gestante Maira Pacheco Maia Lima relata que o diagnóstico de mielomeningocele foi feito durante exame de pré-natal com o Dr. Anselmo Verlangieri Carmo, quando estava com 21 semanas de gestação. A condição afeta o fechamento da coluna vertebral e do canal medular do bebê ainda durante a formação no útero, podendo levar a complicações motoras, urinárias, intestinais e neurológicas.

“Foi muito desesperador receber o diagnóstico, mas graças a Deus caímos nas mãos certas. O Dr. Anselmo nos deu toda a orientação e nos apresentou ao Dr. Sérgio Cavalheiro, que prontamente nos auxiliou e deu esperanças para nós e para a Sofia”, relatou Maira, em recuperação no hospital, acompanhada do marido, Josemar Lima, professor universitário.

A técnica de divulsão da parede uterina para correção intrautero da mielomeningocele é recomendada entre a 24ª e a 26ª semanas de gestação e visa prevenir sequelas motoras, urinárias e neurológicas para o bebê.

No caso de Sofia, a cirurgia foi realizada com sucesso, ampliando as chances de uma vida com mais qualidade e menor risco de complicações após o nascimento. Agora, a mãe e a bebê seguem sob cuidados e acompanhamento médico até o nascimento.

Sobre o Hospital e Maternidade Femina

Com mais de 45 anos de história, o Hospital e Maternidade Femina é referência em Pediatria, Obstetrícia e Ginecologia. Com atendimento 24h e estrutura completa para procedimentos de alta complexidade, laboratório para análises clínicas e UTIs nas modalidades adulta, neonatal e pediátrica.

DA REDAÇÃO

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Política Nacional

Governo Federal promove mutirão em Hospitais Universitários no sábado (5)

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Iniciativa integra o programa Agora Tem Especialistas e tem o objetivo de reduzir o tempo de espera por atendimento no SUS

O Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Saúde (MS), anunciou um mutirão de atendimentos em todo o país neste sábado, 5 de julho. De forma simultânea, os 45 Hospitais Universitários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), entidade vinculada ao MEC, oferecerão serviços à população. O objetivo é ampliar o atendimento e reduzir o tempo de espera na rede pública de saúde.
O “Dia E” integra o projeto Ebserh em Ação 2025. Estão previstos mais de 7,8 mil atendimentos, distribuídos entre mil cirurgias eletivas, 1,2 mil consultas e 5,6 mil exames em diversas especialidades, como Oncologia, Cardiologia, Ortopedia, Oftalmologia e Saúde da Mulher. O anúncio havia sido adiantado pelo presidente Lula durante entrevista ao Jornal da Manhã, da Rede Globo, em Salvador, na quarta-feira, 2 de julho. “Todos os hospitais universitários vão se dedicar para fazer cirurgias no povo brasileiro”, disse.
De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, ministros estarão presentes na ação, ajudando a mobilizar a rede de profissionais de saúde nos Hospitais Universitários. “Vamos utilizar essa rede de Hospitais Universitários públicos, que é a maior do hemisfério sul global, para reduzir tempo de espera e garantir um atendimento mais rápido para a população”, afirmou. Durante a coletiva, o ministro detalhou a rede de Hospitais Universitários, que conta com 87 mil profissionais de saúde, mais de 55 mil alunos da graduação e mais de dez mil médicos residentes.
CIRURGIAS ELETIVAS — Além de ampliar o acesso da população brasileira a cirurgias eletivas e procedimentos diagnósticos e terapêuticos em todo o país, o mutirão promove a aprendizagem dos estudantes de medicina, que testam seus conhecimentos supervisionados pelos professores e demais profissionais da Rede Ebserh. O ministro da Educação anunciou também que novos mutirões ocorrerão ao longo do ano.
“Vamos seguir com esse esforço coletivo. Com essa iniciativa, conseguimos aumentar o número de atendimentos em 17%, de março para cá. E temos uma meta ousada que é a de ampliar para 40% até o final do ano, garantindo atendimento mais humanizado, digno, cuidando dos pacientes e reduzindo o tempo de espera. Essa medida reforça o papel dos Hospitais Universitários de serem reconhecidos como 100% do SUS”, completou Santana.
COMO PARTICIPAR — Para participar dos mutirões, é necessário já estar em atendimento nos Hospitais Universitários e atender aos critérios de prioridade ou ser encaminhado pela central de regulação municipal ou estadual. Neste ano já foram realizados 166 mutirões, em todo o país, na Rede Ebserh.
PARCERIA — A iniciativa integra o programa Agora Tem Especialistas, que tem o objetivo de reduzir o tempo de espera no SUS. Na coletiva de imprensa, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que o mutirão a ser realizado no dia 5 de julho entrará para a história dos atendimentos no Brasil. “Já tivemos mutirão de um procedimento específico ou de um tipo de exame. Este será o mais diverso já realizado nacionalmente na história do SUS”, ressaltou.
EDITAIS — Foram anunciados os editais de credenciamento direcionados a hospitais e clínicas privadas para atender pacientes do SUS. O objetivo é ampliar a oferta de serviços para pacientes da rede pública, dentro do programa Agora Tem Especialistas.
HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS FEDERAIS — Os Hospitais Universitários Federais são importantes centros de formação de recursos humanos na área da saúde e prestam apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão das instituições federais de ensino superior às quais estão vinculados. Além disso, no campo da assistência à saúde, são centros de referência de média e alta complexidade para o SUS.

 

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
DA REDAÇÃO

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