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Política MT

CPI dos Consignados aprova relatório final na AL

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Foto: FABLICIO RODRIGUES / ALMT

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para investigar a concessão de empréstimos consignados a servidores públicos estaduais encerrou os trabalhos na tarde desta quarta-feira (12/12), quando foi aprovado o relatório final – na ocasião, também foi apresentado projeto de lei inédito no país, com o fim de regulamentar tais operações de crédito de forma a evitar o superendividamento do funcionalismo.

Estiveram presentes à reunião extraordinária da CPI os deputados Guilherme Maluf (PSDB) – autor do requerimento para as investigações e presidente da comissão de inquérito -, Adalto de Freitas (Patri) e Alan Kardec (PDT). A Procuradoria-Geral da Casa foi representada pelos procuradores Carlos Antonio Dornellas Filho e Gustavo e Carlos Roberto Carminatti Coelho.

No relatório final das investigações, os deputados fizeram diversos apontamentos relevantes sobre a situação financeira do funcionalismo público estadual e o superendividamento provocado pela contratação de crédito consignado – oferecido indiscriminadamente e sem critérios pelas instituições financeiras.

“Durante os trabalhos realizados, verificamos que o cartão de crédito consignado tornou-se um grande problema, uma causa relevante para o superendividamento que aflige tantos servidores públicos mato-grossenses; essa disponibilidade irresponsável de crédito deve ser inibida”, assinalaram os parlamentares no relatório.

PROJETO DE LEI

Os membros da CPI aprovaram também a apresentação de projeto de lei com o fim de regulamentar a concessão de empréstimos consignados a servidores públicos – a proibição do cartão de crédito consignado está entre as principais disposições da proposição, que prevê ainda, entre outras determinações, a instituição de seguro obrigatório para adimplemento do empréstimo em caso de morte do servidor, bem como a imposição à administração pública e às instituições financeiras para que promovam ações voltadas à educação financeira.

O relatório final, assim como recomendações propostas pelos integrantes da CPI, será encaminhado ao Poder Executivo do Estado, ao Ministério Público Estadual e Federal, às câmaras municipais mato-grossenses e às instituições de defesa do consumidor – bem como às Assembleias Legislativas das demais unidades federadas, à Câmara dos Deputados e ao Senado da República.

 

 

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Comissão de Saúde aprova audiência pública para debater futuro da Santa Casa de Cuiabá

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A Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa de Mato Grosso realizou, nesta terça-feira (29), sua 3ª reunião ordinária do ano e aprovou um requerimento para a realização de audiência pública para debater o futuro do Hospital Estadual Santa Casa de Cuiabá. O documento será encaminhado à votação durante a sessão ordinária desta quarta-feira (30), em plenário.

A audiência pública está prevista para acontecer no próximo dia 13 de maio, às 10 horas, na sala de Reuniões das Comissões Deputada Sarita Baracat, na Assembleia Legislativa. O deputado Lúdio Cabral (PT) afirmou que o fechamento do Santa Casa começou a ser sinalizado a partir do momento da entrega à população do Hospital Central de Cuiabá.

“Já estávamos preocupados com isso há quatro anos, desde o momento que o governo do estado sinalizou nos bastidores a inauguração do Hospital Central de Cuiabá. A nossa defesa é para o Hospital Central ampliar a oferta de serviço, e a Santa Casa continuar funcionando normalmente. A Santa Casa é o primeiro hospital do estado de Manto Grosso”, disse Lúdio Cabral.

Desde 2019, quando o governo do estado assumiu a administração da Santa Casa, a unidade de saúde está funcionando serviços de hemodiálise infantil, nefrologia infantil, oncologia infantil. Ele conta com 20 leitos, 10 UTIs neonatal, 10 UTIs pediátrico e 30 leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) adulta. São serviços que não há razão para que sejam desativados”, explicou Cabral.

Uma das propostas sugeridas pelo parlamentar é de o estado adquirir o hospital e o imóvel e, com isso, o governo assuma as dívidas trabalhistas dos funcionários da antiga Santa Casa. “Há uma demanda judicial que envolve os direitos trabalhistas dos funcionários, por isso o governo possa quitar todas as dívidas com os ex-funcionários, que têm os seus direitos e que precisam ser assegurados pelo estado”, disse Cabral.

Hospital Central – Os integrantes da comissão acataram ainda a sugestão do primeiro secretário da ALMT, deputado Dr. João (MDB), que é integrante da Comissão de Saúde, em discutir o nome do Hospital Central de Cuiabá durante reunião do Colégio de Líderes. A proposta do parlamentar é de o prédio receber um nome genérico (Hospital Central de Cuiabá).

“Retirei a proposta de pauta e vamos fazer um substitutivo integral que será discutido no Colégio de Líder, que é o local democrático para ser discutido. Todos têm o direito de fazer uma lista de pessoas que contribuíram com a saúde em Mato Grosso e propô-las para um ala do hospital”, destacou o deputado.

O Projeto de Lei em questão é o de nº 717/2020, de autoria do deputado Thiago Silva (MDB), em tramitação na Assembleia Legislativa, que nomeia o novo Hospital Central de Cuiabá de pastor Sebastião Rodrigues, que foi vítima do coronavírus em julho do ano passado. O pastor Sebastião Rodrigues era presidente da Assembleia de Deus de Mato Grosso.

Ainda durante a reunião, na pauta da 3ª reunião ordinária, os deputados aprovaram 30 projetos de lei que seguem agora à discussão e votação em plenário. O deputado Lúdio Cabral (PT) pediu vista de outros cinco projetos de lei.

Um deles é o PL 421/2025, de autoria do deputado Valdir Barranco (PT), que trata de diretrizes à internação humanizada de pessoas com transtornos mentais ou com dependência química. “Vou encaminhá-lo à Câmara Setorial Temática – CST da Saúde Mental para discussão ampliada”, disse Cabral.

A próxima reunião está agendada para a próxima terça-feira (6), às 10 horas, na sala de Reuniões das Comissões “Deputada Sarita Baracat” – 226.

Fonte: ALMT – MT

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Dr. Eugênio diz que defensores da moratória da soja não podem prejudicar produtores de MT

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O deputado Dr. Eugênio de Paiva (PSB) destacou a importância da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino em autorizar o Governo de Mato Grosso a não conceder incentivos fiscais e nem doação de terrenos às empresas signatárias da moratória da soja.

A moratória, um acordo entre “tradings” (compradores do produto), restringia o comércio de commodities agrícolas e a competitividade dos produtores de Mato Grosso. O ministro reconsiderou sua decisão liminar anterior e manteve a legalidade da Lei Estadual Nº 12.709/2024, válida a partir de janeiro de 2026.

A decisão do magistrado foi devido a um recurso impetrado pelo governador Mauro Mendes (União), em dezembro de 2024, sobre a suspensão da lei estadual.

“É uma decisão importante e história do ministro do STF Flávio Dino. Ela autoriza o governo de Mato Grosso a negar incentivos fiscais e doação de terrenos às empresas signatárias da moratória da soja, que são contra os nossos produtores”, comemorou o Deputado do Araguaia. “A agora não adianta fazer cartel, porque é uma decisão do STF”, reforça Dr. Eugênio.

“Em um novo exame, parece-me razoável que o Estado não seja obrigado a conceder incentivos fiscais ou terrenos públicos a empresas a empresas que atuem em desconformidade com a visão de ajustamento aos marcos legais que entraram em vigor após a celebração da moratória da soja”, consta na decisão do ministro Flávio Dino.

Audiência – Dr. Eugênio fez a defesa para que a moratória da soja fosse extinta, durante a audiência pública na Comissão da Agricultura e Reforma Agrária do Senado, na quarta-feira (23/04) passada, em Brasília.

“É fazer com que nossos produtores não fiquem reféns das “tradings”, que fazem os seus cartéis, e colocam o preço onde elas querem, fazendo reféns nossos produtores”, disse na ocasião o deputado.

O parlamentar concordou com a decisão do ministro do STF, que reconsiderou sua própria decisão e parabenizou o governador Mauro Mendes pelo recurso ao tribunal.

Moratória da soja – A moratória da soja foi um acordo celebrado em 2006 por “tradings”, empresas de negociação, para a não comercialização do produto de área de desmatamento na Amazônia Legal. Foi uma barreira não tarifária válida a partir de julho de 2008 e estabelecida entre empresas e Organizações Não Governamentais (ONGs) compradoras da soja no mercado nacional e internacional.

Fonte: ALMT – MT

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Deputado Barranco se une a lideranças indígenas em defesa de território, cultura e economia sustentável no 3º Acampamento Terra Livre

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O deputado estadual Valdir Barranco (PT) participou, na tarde desta segunda-feira (28), da audiência pública do 3º Acampamento Terra Livre de Mato Grosso (ATL-MT), realizado na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá. Presidido pelo deputado Lúdio Cabral (PT), o encontro reuniu representantes das 43 etnias indígenas do estado, órgãos públicos, sociedade civil e aliados históricos da causa indígena para discutir caminhos para uma economia sustentável e com protagonismo indígena, especialmente diante da proximidade da COP30, que acontecerá no Brasil, em Belém (PA), em 2025.

Realizado anualmente desde 2022 pela Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt), o ATL-MT é a maior mobilização indígena regional e um símbolo da luta contínua em defesa dos territórios, das culturas e dos biomas Cerrado, Pantanal e Amazônia.

Em sua fala, o deputado destacou o papel essencial dos povos indígenas na preservação da vida e reafirmou seu compromisso com a resistência e a justiça. “Nossa luta é antiga, mas nossa força é maior. Cada aldeia, cada liderança, cada voz que ecoou neste encontro nos lembra que resistir é existir! Enquanto houver injustiça contra os povos indígenas, haverá luta e estaremos juntos, lado a lado, com coragem, dignidade e amor à terra. Terra, cultura e vida não se negociam, se respeitam, se protegem e se defendem com firmeza e coração”.

A audiência contou com a presença da professora Rosa Neide (PT), diretora administrativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que destacou que a verdadeira sustentabilidade só será possível com o reconhecimento do protagonismo indígena. “A economia indígena é ancestral, equilibrada e regenerativa. O que falta é apoio do Estado para garantir que essas práticas tenham espaço, reconhecimento e valor. Essa audiência não é apenas escuta, é compromisso. Precisamos de políticas que fortaleçam o que já dá certo nas aldeias: a produção consciente, a cultura viva, a conexão com a terra”.

Também presente, Eliene Xunakalo, presidenta da Fepoimt, reafirmou a força e a sabedoria dos povos originários. “Nós não estamos aqui pedindo favores. Estamos exigindo respeito. Somos guardiões da floresta, das águas e dos saberes que podem salvar o planeta. Não somos problema, somos solução. Quando os povos indígenas têm voz e decisão, a vida floresce. Queremos viver com dignidade, com território garantido, com escola, saúde, economia que respeita nossa forma de viver, e isso é um direito, não um privilégio”.

Além dos debates, o ATL-MT promove feiras de produtos indígenas e apresentações culturais, revelando a riqueza de iniciativas em turismo comunitário, agricultura sustentável, artesanato, biojoias, moda e música produzidas por centenas de lideranças. Segundo a Fepoimt, mais de 2 mil indígenas devem participar do evento, que acontece até o dia 30 de abril. Mato Grosso abriga atualmente mais de 43 mil indígenas, segundo o Censo 2022, representando 43 povos distintos, o que faz do estado um dos mais plurais etnicamente do Brasil.

Com o tema “COP30: O protagonismo dos povos indígenas de Mato Grosso nas políticas internacionais climáticas”, o ATL-MT se consolida como espaço de escuta, denúncia, articulação e resistência — e, sobretudo, de afirmação de um futuro que será sustentável com os povos indígenas no centro das decisões.

Fonte: ALMT – MT

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