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Política MT

CPI vai sugerir medidas para melhorar relação financeira entre servidores e empresas de consignados

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Foto: Ronaldo Mazza

A Comissão Parlamentar de Inquéritos (CPI) dos Consignados realizou hoje (28) a décima reunião extraordinária para ouvir, na condição de testemunha, o Secretário de Estado de Gestão, Ruy Carlos Castrillon da Fonseca.  Após as explicações, o presidente da CPI, deputado Guilherme Maluf disse que vai defender a sustação da oferta de consignados pelo cartão de crédito, como medida preventiva ao endividamento desordenado do servidor, entre outras medidas de contenção do endividamento desenfreado, a serem sugeridas pela CPI ao final dos trabalhos.  Juntos os servidores tem um endividamento de mais de R$ 2 bilhões.

Maluf defenderá ainda, uma maior transparência dos números ao servidor, para que este possa ter ciência de seu endividamento, antes de recair na falta de saldo salarial. “Queremos transparência, trazer tranqüilidade, segurança e equilíbrio ao servidor durante esta relação financeira e não acabar com o consignado. Hoje o servidor não consegue vislumbrar seu endividamento, então não é retirar o acesso imediatamente, mas de forma progressiva e ainda colocar prazo, criar condições, dar informações e ofertar atendimento físico para que ele possa buscar ajuda na hora de contrair um empréstimo”.

Atualmente, segundo o secretário Castrillon o empréstimo é concedido apenas ao servidor efetivo,  é utilizado como complemento salarial, e dos 100% de margem a que tem direito 15% é feito mediante cartão de crédito e os demais 85% acaba recaindo no crédito rotativo com juros normais que chegam a até 6%, o que, aliado aos descontos legais (IRRF, INSS etc), e o prazo de até 96 meses, acaba virando uma “bola de neve” que vem causando absenteísmo ( atrasos, pequenas faltas  ao local de trabalho) e depressão aos servidores que acabam por se afastar do emprego em face desta depressão que ocorre em razão do salário recebido não responder às demandas financeiras de suas famílias.

Ainda de acordo com Castrillon, das operações financeiras é aplicado um percentual que é depositado pelas instituições financeiras e recaem no Fundo de Desenvolvimento do Servidor. Administrado pela Seges, esse fundo é utilizado para todas as atividades que gerem desenvolvimento ao servidor público como, por exemplo, a Escola de Governo,  equipe de trabalho da Seges que fazem os levantamentos  dos impactos do endividamento nos servidores e que chegaram aos dados de absenteísmo e depressão, além de toda parte de capacitação de servidores. “O recurso é realmente investido no servidor, mas precisamos que eles advenham de relações financeiras seguras e não do endividamento desse servidor”, ponderou.

Segundo Castrillon, “um processo de mudança já vem ocorrendo deste 2016 com o advento do decreto 691/2016 e a criação da CIP (Câmara Interbancária de Parcelamento) que tem um olhar diferente sobre a concessão de consignado, mas há que se melhorar muito”. A CIP faz o intercâmbio entre o servidor e as instituições financeiras, precisamente na concessão de informações.  Outro aspecto positivo é que os contratos atuais exigem uma contrapartida de oferta, pelas instituições financeiras, de eventos voltados a educação financeira do servidor. Os cursos e palestras são acompanhados por servidores da Seges para que se garanta que seja exclusivamente educativo e não um momento de venda de crédito. “São mudanças que vem ocorrendo e cuja manutenção depende do novo governo”, concluiu.

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Política MT

Wilson Santos critica investimento em habitação ser inferior a 1% da receita de MT

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O deputado estadual Wilson Santos (PSD) criticou, na tribuna da Assembleia Legislativa, durante sessão plenária no último dia 16, o baixo investimento do governo estadual em habitação, que chega a ser inferior a 1% da receita de Mato Grosso. Ele destacou que a Lei Estadual nº 7.263/2000, que criou o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), estabelece que até 30% dos recursos arrecadados deveriam ser aplicados na construção de unidades habitacionais.

“Saiu um levantamento que mostra que o governo vem investindo menos de 1% de sua receita em habitação popular. Quando o governador Dante de Oliveira criou o Fethab, eram destinados 30% de toda a arrecadação para a habitação. Levantamentos de 2023 e 2024, feitos junto ao Tribunal de Contas do Estado, demonstram que o governo atual não aplica nem 1% de sua receita total em moradia popular. Precisamos mudar isso no próximo ano. É fundamental atender as famílias de menor poder aquisitivo e reduzir o déficit habitacional em todas as regiões de Mato Grosso”, afirmou o parlamentar que, atualmente, preside a Câmara Setorial Temática (CST) da Moradia Popular na Casa de Leis.

Segundo a legislação vigente, para a aplicação dos recursos destinados à habitação, é necessária a parceria entre as prefeituras municipais e o governo estadual, por meio de convênios com a MT Participações e Projetos S/A (MTPar), as secretarias de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) e de Infraestrutura (Sinfra), além da Caixa Econômica Federal.

Dados da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) mostram que, nos últimos dois anos, o governo estadual investiu apenas 0,08% e 0,03% da Receita Corrente Líquida (RCL), em 2023 e 2024, respectivamente, apesar dos orçamentos de R$ 35,6 bilhões e R$ 40,2 bilhões. Para 2025, a estimativa é de R$ 38 bilhões em receitas e despesas do Estado.

Fonte: ALMT – MT

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Política MT

Deputado propõe Salas Sensoriais em todas as escolas de MT

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O deputado estadual Thiago Silva (MDB) apresentou o Projeto de Lei nº 487/2025, neste mês (2), na Assembleia Legislativa, que propõe a obrigatoriedade da criação de espaços sensoriais em todas as instituições de ensino do Estado de Mato Grosso.

A proposta tem como objetivo garantir ambientes acessíveis e acolhedores para estudantes com transtornos sensoriais, deficiências e outras necessidades educacionais específicas. Os espaços sensoriais são ambientes especialmente planejados para oferecer estímulos táteis, visuais, auditivos e olfativos, promovendo o desenvolvimento cognitivo, emocional e físico das crianças.

“Em nossas visitas por todo o estado, essa é uma das principais demandas das famílias de pessoas com deficiência. Precisamos de um olhar mais sensível e comprometido com a inclusão. Investir em espaços sensoriais é garantir dignidade e oportunidades iguais dentro do ambiente escolar”, destacou o deputado Thiago Silva.

De acordo com o projeto, esses espaços deverão ser equipados com materiais específicos de estimulação sensorial, mobiliário adaptado que assegure conforto e segurança, recursos tecnológicos que potencializem a aprendizagem e profissionais capacitados para conduzir as atividades. A proposta visa criar um ambiente propício à inclusão, respeitando as individualidades e promovendo o desenvolvimento integral de cada estudante.

A iniciativa está alinhada à Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), que assegura o direito à educação inclusiva em todos os níveis e modalidades de ensino. A criação dos espaços sensoriais representa um avanço significativo na construção de uma escola mais justa e acessível para todos.

Fonte: ALMT – MT

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Política MT

Parceria entre Assembleia Legislativa e Hemocentro realiza coleta de sangue

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) – por meio do Projeto 10S -, em parceria com o Hemocentro do Estado, está promovendo a campanha coleta de sangue, das 8h ás 11h e das 13h as 15h30. O caminhão do Hemocentro está estacionado na entrada principal da Assembleia Legislativa e está atendendo com cinco funcionários. A ação começou ontem (22 ) e vai até dia 25 (sexta-feira). A campanha é um chamamento não só aos servidores do Legislativo mato-grossense, mas seus parentes e a população em geral habilitados a doar.

São requisitos básicos para a doação sanguínea estar em boas condições de saúde, pesar pelo menos 50 quilos, idade entre 18 e 69 anos – menores precisam de autorização do responsável -, estar descansado e alimentado. É necessária a apresentação de documento original com foto recente, não é aceito o crachá do servidor.

Gravidez, amamentação, resfriado, extração dentária e outras cirurgias, procedimento endoscópico e ingestão de bebidas alcoólicas no período de 12 horas antes da doação constituem impedimentos temporários aos doadores – assim como situações de risco relativas a doenças sexualmente transmissíveis e confecção de tatuagens no corpo nos últimos seis meses, entre outros.

Portadores de hepatite, malária e HIV estão definitivamente impedidos de doar sangue – procedimento que só pode ser feito três vezes ao ano por mulheres (intervalo mínimo de 90 dias entre uma doação e outra) e quatro vezes por homens (intervalo mínimo de 60 dias).

O objetivo do Projeto 10S é manter a parceria com o Hemocentro, a fim de realizar a campanha de doação na ALMT pelo menos duas vezes anualmente.

De acordo com o coordenador do Projeto 10S, Luis Carlos Culca Nogueira, esta é a primeira etapa de coleta de sangue, em 2025, uma das metas da 5ª gincana 10S da Solidariedade. A gincana realizada todos os anos envolve toda a Casa Legislativa e arrecada, também, alimentos que são destinados a famílias em situação de vulnerabilidade social.

“Todo servidor das 31 unidades da casa que pertence ao Projeto 10S, que fizer a doação, vai somar 600 pontos na gincana. As doações podem ser realizadas tanto no caminhão, em frente à ALMT, como nas 16 unidades de doação do hemocentro no estado de Mato Grosso. Todo servidor que doar pontua 600 pontos, todo servidor que indicar pessoas a realizarem a doação, também ganha 600 pontos”, esclareceu Culca.

Fonte: ALMT – MT

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