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Delegado geral avalia gestão à frente da Polícia Judiciária Civil de MT

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Assessoria | PJC-MT

“Avançamos no campo operacional, imagem institucional, visibilidade e no administrativo. Nas três áreas, a Polícia Civil mostrou ótimos resultados”, a avaliação é do delegado geral da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, Fernando Vasco Spinelli Pigozzi, que encerrará sua gestão no dia 31 de dezembro de 2018.

No posto máximo da instituição, o delegado Fernando Vasco, assumiu a diretoria geral da PJC-MT em janeiro de 2017. Passados quase 2 anos, Vasco fala do comprometimento do cargo, que exige disposição e energia para decisões diárias, muitas das vezes difíceis de serem tomadas,  porque afetam diretamente a vida de servidores, mas necessárias para o desenrolar de situações complexas ou mesmo, em prol da continuidade de trabalhos voltados à qualidade do atendimento à população.

Em 87 deslocamentos ao interior do estado, acompanhamento de operações, inaugurações, audiências públicas, visitas regulares e viagens para outros estados, o delegado geral classifica ser fundamente manter um diálogo próximo com os servidores da área-fim (delegado, investigador, escrivão), também os da área-meio, que os são os técnicos e analistas.

“Essa presença, seja acompanhando uma operação ou até mesmo um diálogo franco, ajuda enxergar nossas limitações e necessidades. Temos que estar presente e partilhar das vitórias como às grandes operações, os trabalhos realizados, reconhecendo os esforços de todos”, afirmou.

Produtividade 

Nos dois anos da gestão (2017/2018 (janeiro a novembro), a Polícia Judiciária Civil instaurou 75.585 inquéritos policiais e concluiu 63.397. Foram confeccionados 10.686 procedimentos de atos infracionais praticados por menores, dos quais 9.143 foram relatados aos Juizados da Infância e Juventude. Também foram lavrados 38.260 termos circunstanciados de ocorrências (TCO).  Em números de prisões foram 40.243 mediante flagrantes e 10.584 em cumprimento de mandados de prisão.  Em operações policiais, dentre as centenas de  ações desenvolvidas, foram identificados e presos 913 faccionados. 

Nas unidades, nos dois anos, também foram confeccionados 574.474 boletins de ocorrências de todas as naturezas criminais, incluindo aqueles atípicos e de preservação de direito e outros como extravios ou perda de documentos que não geram procedimentos policiais. A Polícia Judiciária Civil ainda computou a apreensão de 18.278.5424 toneladas de drogas, além da apreensão de 3.770 comprimidos da substância ecstasy. 

Os dados são da produtividade das 162 delegacias de polícia distribuídas no Estado de Mato Grosso referentes aos anos de 2017 e 2018. 

Inaugurações

Nesses dois anos, o delegado destacou também o progresso na qualidade dos imóveis das delegacias da Polícia Judiciária Civil, dos quais, muitos deles, estavam  sem receber reparos ou manutenção há anos.

Foram  23  delegacias de polícia, da capital e interior, que nos últimos dois anos (2017/2018) receberam melhorias na infraestrutura predial, como reformas capitaneadas em parceria público-privada ou novos prédios locados, que possibilitaram a mudança de endereço das unidades para edifícios modernos, dotados de moveis e equipamentos de ponta. No período de 2015 a 2018 somam-se 40 delegacias beneficiadas com melhorias nos imóveis.

“Houve um grande avanço na qualidade dos imóveis, unidades instaladas da Polícia Judiciária Civil. Temos hoje delegacias modernas, que foram totalmente reformadas ou imóveis novos locados, por meio de parcerias da PJC com prefeituras municipais e a sociedade civil organizada”, disse o delegado geral.

Em 2018, foram inaugurados os prédios: Delegacia de Jaciara, Delegacia Regional, Central de Ocorrências, 1ª Delegacia de Polícia e 3ª Delegacia de Policia, todas em Várzea Grande, Delegacia de Polícia de Arenápolis, Delegacia de Poxoréu, Delegacia de Colniza, Delegacia Especializada de Defesa da Mulher e Delegacia Regional, ambas em Sinop. Além dessas unidades também receberam benfeitoras a Delegacia de Roubos e Furtos de Várzea Grande, Delegacia de Defesa da Mulher de Cuiabá, 1ª Delegacia de Polícia e Regional de Pontes e Lacerda e  Delegacia de Alto Araguaia,

A Delegacia da Mulher de Cáceres e Delegacia de Jauru estão obras em andamento para efetivação das mudanças de prédios, que devem ocorrer no mês de janeiro de 2019. A Delegacia de Nova Olímpia também ganhou melhorias e deve finalizar a reforma no começo de janeiro.

A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Nova Mutum, aberta e inaugurada em 2017, era um grande anseio da população para repressão especializada dos delitos de roubos/furtos e tráfico de drogas, assim como a Delegacias de Campo de Júlio (2017), a Delegacia de Fronteira, a Defron de Cáceres (2017) e Delegacia de Defesa da Mulher de Sinop (2018), que não existiam nos municípios.

A Central de Flagrantes de Várzea Grande, transferida para o prédio da 2ª Delegacia do Parque do Lago, em novembro de 2017, avançou em qualidade, espaço, segurança e ambiente laboral aos servidores, além de respeito a vítimas, testemunhas e acusados, que são todos os dias oitivados nos procedimentos policiais.

A Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, da Criança e do Idoso (DEDMCI), transferida em 2017 para um amplo prédio, na região central (Rua Almirante Barroso, 298, Centro Sul de Várzea Grande), é outro exemplo de melhoria, assim como a Delegacia da Mulher de Cuiabá, que ampliou o espaço de recepção às vítimas, com sala individual para as mulheres, separada das demais pessoas em atendimento na unidade.

Delegacias da Regional de Rondonópolis (2ª DP/DHPP, Regional, DEA, Alto Araguaia, Jaciara, Alto Garças e Pedra Preta) receberam também melhorias na infraestutrura, seja com a reforma ou mudança de prédios, proporcionadas via parcerias da Polícia Civil/Sesp, com o Poder Judiciário, Ministério Público, OAB, e a sociedade civil organizada.

As unidades policiais foram projetadas especialmente para atender os novos padrões adotados pela Instituição: acessibilidade, iluminação adequada, rede lógica, climatização, fachada, pintura padronizada e identidade visual, além de outras benfeitorias para atender melhor o cidadão, bem como proporcionar ao servidor qualidade e conforto no ambiente laboral.  

Conforme o Vasco, são práticas adotadas pela Polícia Civil, em especial pela  Diretoria de Execução Estratégica,”muito bem comandada pelo delegado Mário Dermeval Aravéchia de Resende,que manteve delegacias em condições reais de funcionamento, com toda a infraestrutura necessária ao atendimento do cidadão e ao  investigativo-operacional”, elogiou.

Trabalho realizado por servidores da Diretoria de Execução Estratégica, com atribuições específicas, que desenvolvem todas as fases de instalação da unidade policial, começando com o processo de locação, que exige além de diversos documentos, tratativas para garantir a manutenção predial, hoje previsto nos contratos, caminhando depois para engenharia e arquitetura do prédio, instalação de rede lógica de computadores e internet, fachada com identidade visual, entre outros detalhes que fazem a diferença no resultado final da obra.

“Penso que nossos servidores tiveram ganhos estruturais e muito mais à sociedade”, afirmou o delegado.

Emendas parlamentares

No campo estrutural, a obtenção de recursos financeiros de emendas parlamentares garantiu avanços da Polícia Civil. Os valores na ordem de mais de R$ 2,2 milhões foram aplicados na estruturação das unidades policiais e compra de equipamentos (computadores, drones, câmera digital, câmeras de monitoramento, switch), material bélico (colete balístico, uniforme, armas e munições), etilômetros, mobiliários (cadeiras, longarinas), mobília infantil para as Delegacias Especializadas de Defesa da Mulher no interior do Estado e aparelhos de ar condicionado.

O dinheiro é oriundo de sete emendas parlamentares de iniciativa dos deputados estaduais: Wancley Carvalho, Sebastião Rezende, Romoaldo Júnior, Saturnino Masson, Gilmar Fabris, Pedro Satélite e Wagner Ramos, que foram aprovadas em plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso entre os anos de 2017 e  2018.

TAC, Parcerias e Doações

Os Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público Estado (MPE) também foram soluções encontradas para construção de unidades policiais. A sede da Delegacia do Meio Ambiente teve recurso garantido de R$ 1,5 milhão de compensação ambiental da Usina Hidrelétrica (UHE) de Sinop, acordado mediante termo de ajustamento conduta (TAC) com o Ministério Público Estadual e o Governo do Estado. 

O projeto executivo para construção da sede da Dema foi elaborado pela Coordenadoria da Central de Projetos da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) nessa parceria com a Polícia Civil.

A sede da diretoria geral da Polícia Judiciária Civil caminha para ser construída com recurso previamente assegurado por meio de TAC do Ministério Público Estadual.

“Existe ainda previsão para construção da Central de Flagrantes de Cuiabá, Dema, GCCO, Polinter, DRE e também a sede da Polícia Judiciária Civil. Tudo isso deixaremos no planejamento administrativo para o ano de 2019”, informa o delegado geral, Fernando Vasco.

Planta da futura sede da PJC

As doações de bens (mobílias diversas), equipamentos de informática e tecnologia da informação (rádios, computadores, roteadores, cabos, drones, telefones), veículos (10 caminhonetes) e armamento (armas e granadas) somam mais cerca de R$ 1,5 milhão.

As parcerias vieram da Secretaria Nacional de Segurança (Senasp), Presidência da Republica, Ministério da Justiça, TRT 23ª Região, TRE-MT, Secretaria de Fazenda (Sefaz), Ministério Público Federal (MPF-MT), Tribunal de Justiça, Bancos Itaú e Brasil, Receita Federal, Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Assembléia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT).

 

 

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Polícia Civil cumpre 12 mandados judiciais contra o crime organizado em Terra Nova do Norte

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A Polícia Civil deflagrou nesta sexta-feira (13.12), em Terra Nova do Norte, a Operação Terra Limpa para cumprimento de doze mandados judiciais de prisão preventiva e de busca contra integrantes de uma organização criminosa instalada no município.

A ação ocorreu de forma simultânea, com apoio da Delegacia Regional de Guarantã do Norte e das Delegacias de Peixoto de Azevedo, Matupá, Itaúba e Sinop.

Sete suspeitos alvos foram presos na cidade de Terra Nova do Norte, um localizado em Sinop, e os outros quatro mandados de prisão preventiva cumpridos nas unidades prisionais de Sinop e Peixoto de Azevedo.

Os criminosos respondem inquéritos que tramitam na Delegacia de Terra Nova do Norte por torturas, homicídios, tráfico de drogas e organização criminosa. Os crimes eram cometidos pelo grupo que agia com extrema violência.

Eles são apontados por envolvimento em vários homicídios, que eram ordenados por líderes da facção com o objetivo de dominar o tráfico, além de praticar crime de tortura física, conhecido como “salve”, contra membros da própria organização e de rivais como uma forma de punição e controle do comando.

Conforme o delegado Fábio Viana Mateus, além de desarticular a facção criminosa, a operação busca estabelecer a segurança pública na região.

“Essa ação reafirma o compromisso da instituição no combate ao crime organizado. A Polícia Civil está comprometida e continuará as investigações, uma vez que há suspeitas que a grupo tenha ramificações em outras cidades. As diligências seguem para identificar e prender todos os envolvidos”, destacou o delegado.

Denúncia

A população pode colaborar com denúncias pelo Disque 197. As informações são anônimas e ajudam nas investigações para esclarecer crimes e prender os autores.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Polícia Civil prende pai e filho envolvidos em homicídio de pastor em Tangará da Serra

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A Divisão de Homicídios da Delegacia de Tangará cumpriu dois mandados de prisão, durante a 2ª fase da Operação Púlpito Silenciado, contra pai e filho investigados pelo homicídio do pastor e líder comunitário, Severino Amaro de Lima, ocorrido na semana passada.

A vítima, de 70 anos, foi morta no dia 1o de dezembro, no conjunto de quitinetes de sua propriedade.

No dia seguinte ao crime, a equipe da Delegacia de Tangará da Serra prendeu em flagrante um dos autores do homicídio, que teve prisão preventiva convertida pela Justiça. Na mesma semana, um segundo participante do crime foi preso, durante a primeira fase da operação.

O delegado responsável pelo inquérito, Igor Sasaki explicou que três presos são da mesma família, pai e dois filhos. Todos os envolvidos foram indiciados por homicídio qualificado por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima.

Morte da vítima

A investigação apontou que o crime ocorreu depois de uma discussão envolvendo um inquilino do pastor, que devia um serviço ao grupo que cometeu o homicídio.

O delegado detalhou que a vítima era proprietária do prédio de quitinetes e alugava uma delas para um mecânico, que estava devendo um serviço em um veículo para integrantes de uma facção criminosa.

Na data do crime, os suspeitos foram à residência cobrar o serviço ao mecânico e quiseram levar o documento do veículo do pastor como se a vítima devesse garantir a dívida do mecânico. Houve uma discussão, seguida de luta corporal, quando o pastor foi morto com golpes de arma cortante.

Após o período de flagrante, pai e filhos se apresentaram na Delegacia de Tangará da Serra e em interrogatório alegaram legítima defesa, o que não condiz com o que foi apurado pela Polícia Civil, uma vez que estavam em maior número que a vítima.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Foragido por triplo homicídio ocorrido há 22 anos em MT é preso em Roraima

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A Gerência de Polinter e Capturas de Mato Grosso, com apoio da Polinter de Roraima e Polícia Civil do Pará, localizou um homem acusado de um triplo homicídio na cidade de Várzea Grande. Ele estava foragido desde que matou as três vítimas, em 2002.

R.C.C, de 48 anos foi preso na cidade de Boa Vista, capital de Roraima. Ele foi localizado após troca de informações entre as equipes das Polícias Civis de Mato Grosso, Pará e de Roraima.

Ele vinha sendo procurado desde que cometeu o crime em Várzea Grande, que vitimou três pescadores, um de 23 anos e dois com 30 anos.

R.C.C. também é investigado pela Polícia Civil paraense por um duplo homicídio e uma tentativa de homicídio ocorridos no estado do norte do País. “R.C.C é de alta periculosidade e não pode estar solto, tendo em vista os crimes cometidos por ele em dois estados”, apontou a Polícia Civil.

Chacina em Várzea Grande

O triplo homicídio foi registrado no bairro Vila Arthur, em março de 2002. As vítimas estavam dormindo, quando foram atacadas pelo autor do crime, que desferiu golpes de facão nos três pescadores, que não resistiram e morreram no local.

As vítimas foram mortas sem qualquer meio de defesa, em um ataque com crueldade. A investigação identificou que R.C.C. foi o autor do crime contra Jaime Paulino Lopes, 30 anos, Jonny de Campos Martins, 23 anos e Manoel Donato Campos, 30 anos.

Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual em 2003, o acusado tinha a intenção de supostamente se vingar de uma das vítimas e entrou silenciosamente na casa onde estavam os três pescadores, aproveitando-se que estavam embriagados e dormindo e não tiveram qualquer chance de reação.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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