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WENDEL GIROTTO

Deputados de Mato Grosso votam contra o povo e a favor dos super-ricos

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Por: Wendel Girotto.

Nesta semana, a Câmara dos Deputados protagonizou mais um capítulo vergonhoso da política nacional. A maioria dos parlamentares decidiu derrubar a Medida Provisória 1303/2025, que previa a taxação de bancos, bilionários e casas de apostas uma medida que buscava corrigir injustiças históricas do sistema tributário brasileiro, onde quem tem menos paga mais e quem tem muito quase não paga nada.

Essa votação não foi um ataque ao governo Lula.
Foi um ataque direto ao povo brasileiro à classe trabalhadora, à dona de casa que paga imposto no gás, ao jovem que paga imposto no celular, ao aposentado que paga imposto até no remédio.
Foi a elite política e econômica se unindo novamente contra o Brasil real.

A luta de classes em tempo real

Enquanto o trabalhador luta para sobreviver, os super-ricos seguem acumulando lucros recordes.
A MP 1303/2025 buscava, de forma simples e justa, fazer quem ganha mais pagar mais. Mas a elite política, financiada pelos mesmos grupos que lucram com a desigualdade, retirou a proposta de pauta:
251 votos a favor dos bilionários,
193 votos a favor do povo.

O resultado escancarou que a luta de classes não é um conceito do passado ela está viva, presente e se decide em cada votação no Congresso.
De um lado, o povo que paga imposto em tudo.
Do outro, os donos do dinheiro, os que se escondem atrás de discursos moralistas e “liberais”, mas vivem de privilégios.

Mato Grosso e o voto da elite

A bancada de Mato Grosso foi fiel ao bloco dos ricos, os deputados Coronel Assis, Coronel Fernanda, José Medeiros, Gisela Simona e Rodrigo da Zaeli votaram contra a taxação dos bilionários, bancos e apostas.
Quando o país precisava de coragem e senso de justiça, eles preferiram proteger os donos das fortunas.

Pior que o voto, foi o deboche.
Alguns desses deputados, como José Medeiros, chegaram a comemorar publicamente, rindo da derrota do povo e da vitória dos bilionários como se fosse uma brincadeira defender banqueiros e megainvestidores enquanto a desigualdade é latente.
É a velha política travestida de “nova direita”: arrogante, desinformada e servil ao poder do dinheiro.

A armadilha de direita

É duro dizer, mas é preciso:
muitos trabalhadores, pequenos comerciantes e agricultores acabam defendendo os mesmos políticos que votam contra eles.
São os pobres de direita, enganados pelo discurso do “antipetismo” e das “liberdades econômicas”, que acreditam lutar contra o sistema, mas servem de massa de manobra para os poderosos.

Enquanto o rico manda dinheiro para paraísos fiscais, o pobre paga juros no cartão e acha que está “do lado certo”.
A elite agradece e brinda com champanhe cada vez que o povo vota contra si mesmo.

Justiça fiscal é justiça social

Taxar grandes fortunas não é radicalismo.
É civilização.
É o que fazem os países que respeitam seu povo e investem no social.
É o que permite garantir dignidade, educação, saúde e soberania.

Os que votaram contra a MP 1303/2025 votaram contra o Brasil real, o Brasil que trabalha, produz e sonha.
Votaram a favor do Brasil da ostentação, das offshores e das bets milionárias que exploram o desespero dos mais pobres.

Um recado ao povo de Mato Grosso

Não se deixe enganar pelas palavras bonitas nem pelos vídeos de rede social.
Na hora da verdade, eles votam com os super-ricos.
Não é sobre partido, é sobre lado.
E eles escolheram o lado errado da história.

O povo mato-grossense precisa lembrar:
quem defende banqueiro e bilionário nunca vai defender o trabalhador rural, o pequeno agricultor, o servidor público ou o povo da periferia.

A luta de classes segue viva e quem fecha os olhos para ela, acaba sendo devorado por ela.

 

Wendell Girotto é dirigente político, militante por reforma agrária e justiça social. Escreve sobre política, movimentos populares e democracia brasileira, escreve semanalmente para o site NOTICIA EM FOCO MT.

 

DA REDAÇÃO

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WENDEL GIROTTO

EDUCAÇÃO NÃO É SORTEIO: É VALORIZAÇÃO

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Enquanto o prefeito Cláudio Ferreira prepara o sorteio de carros Corolla entre servidores da educação, cresce o descontentamento entre professores e trabalhadores da rede municipal.

O que parece um gesto de reconhecimento, na verdade, aprofunda um modelo injusto de meritocracia e exclusão onde poucos ganham visibilidade, e a maioria continua desvalorizada, sobrecarregada e sem reajuste digno.

 

Por trás do prêmio, a propaganda

O discurso oficial fala em “premiar o mérito”, mas o que se vê é um show de marketing público.

Serão apenas 12 servidores contemplados, num universo de milhares de profissionais que todos os dias seguram a educação pública de Rondonópolis com esforço, criatividade e amor.

Ao apostar em sorteios, a gestão tenta transformar o trabalho coletivo em competição, dividindo a categoria e desviando o foco do essencial: melhor salário, plano de cargos e carreira, melhores condições de trabalho e respeito institucional.

 

Toda escola tem mérito

Os professores têm razão quando dizem que toda educação tem qualidade.

A diferença nas avaliações não significa que uns trabalham mais do que outros reflete, isso sim, as desigualdades sociais e estruturais da cidade.

Há escolas em bairros vulneráveis, com menos recursos, com turmas maiores e com realidades sociais muito mais complexas, que os alunos precisam caminhar ao sol em meio ao trânsito para chegar em salas de aula fora da escola e muitas vezes insalubre.

Comparar desempenhos sem considerar essas diferenças é injusto e desonesto com quem carrega a educação nas costas.

 

O que os servidores querem é valorização real

Os profissionais da educação não pedem sorte: pedem justiça.

Querem que as verbas da educação sejam discutidas com transparência e que haja rateio justo e reajuste salarial, não prêmios isolados.

Querem condições de trabalho dignas, diálogo com a gestão e o fim do assédio institucional e das cobranças de metas que transformam a escola num balcão de resultados.

 

Educação é compromisso, não aposta.

Valorização é salário em dia, é plano de carreira, é respeito à jornada e à saúde mental do trabalhador.

É garantir que cada professora e cada servidor, da merendeira ao diretor, se sintam parte de um projeto coletivo de cidade e de futuro.

 

Reforma administrativa com sotaque local

O sorteio dos Corollas parece coisa pequena, mas simboliza algo maior: a tentativa de importar para dentro da educação pública a lógica da Reforma Administrativa, que transforma direitos em favores e serviços públicos em marketing.

A meritocracia serve bem à propaganda, mas não serve à educação.

Ela cria um cenário onde o Estado deixa de garantir direitos e passa a “premiar” poucos os escolhidos do sistema.

 

Educação é compromisso com o povo

A verdadeira política educacional não se mede em carros sorteados, mas em salários justos, escolas equipadas e professores respeitados.

Enquanto houver sorteio no lugar de reajuste, haverá insatisfação e resistência.

Porque quem vive o chão da escola sabe: educação não é sorte, é luta.

 

 

✍️ Por Wendell Girotto

Vereador de Rondonópolis

Compromisso com terra, trabalho e inclusão social.

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WENDEL GIROTTO

Enquanto Cuiabá decreta calamidade, Rondonópolis e Mato Grosso avançam com o Governo Federal

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Por: Wendel Girotto

 

Com investimentos do Novo PAC e do BNDES, Rondonópolis segue firme no caminho do progresso social, mostrando que desenvolvimento se faz com presença federal, planejamento e compromisso com o povo.

Enquanto a capital Cuiabá decreta calamidade financeira e enfrenta sérias dificuldades para manter serviços básicos, Rondonópolis e o interior de Mato Grosso seguem avançando. O motivo é claro: quando há diálogo, presença e compromisso do Governo Federal, os resultados chegam à ponta.

O Governo Lula vem garantindo recursos históricos para Mato Grosso, especialmente por meio do Novo PAC, que injeta bilhões em infraestrutura, saneamento, habitação, logística e mobilidade. Esses investimentos estão fortalecendo as cidades médias e estratégicas, como Rondonópolis motor econômico e logístico do centro-sul do estado.

Entre as ações mais importantes, destacam-se os R$ 29 bilhões em aprovações de crédito do BNDES desde 2023, R$ 430 milhões para a recuperação de 233 quilômetros de rodovias estaduais (MT-246, MT-343, MT-358 e MT-480) e mais de R$ 5 bilhões para duplicação e manutenção da BR-163. Há ainda R$ 372 milhões para modernização de aeroportos regionais e mais de R$ 40 milhões destinados diretamente a Rondonópolis pelo Novo PAC Seleções, com foco em saneamento, regularização fundiária e modernização da frota pública.

Duas grandes obras simbolizam a presença federal no município: a construção da nova Policlínica Regional de Rondonópolis, que será erguida com recursos do Novo PAC, ampliando o acesso à saúde especializada em toda a região sul do estado; e o viaduto do Trevão da BR-163, viabilizado com financiamento do BNDES, que vai melhorar o trânsito e a segurança em um dos pontos mais movimentados da cidade.

Essas iniciativas mostram que o desenvolvimento volta a chegar a Rondonópolis pelas mãos do Governo Federal, com planejamento, diálogo e compromisso social. Enquanto alguns gestores preferem discursos vazios, aqui os resultados são concretos e chegam à vida das pessoas.

Rondonópolis tem representação, articulação e compromisso com o desenvolvimento. Seguimos acompanhando, cobrando e requerendo novos investimentos, porque a cidade tem voz, tem presença federal e não vai ficar à margem. Não queremos e não vamos permitir que Rondonópolis enfrente o mesmo destino de Cuiabá. Vamos lutar para que a cidade continue sendo símbolo de força, produção e equilíbrio.

O desenvolvimento não nasce do discurso fácil, mas da presença e da ação concreta. Enquanto uns tentam dividir o país com discursos de ódio e negação, o Governo Federal trabalha para integrar, reconstruir e investir onde o povo vive e trabalha. O progresso que defendemos é coletivo, é social e tem lado: o lado do povo trabalhador, da cidade viva e do Mato Grosso que quer seguir avançando.

Nosso papel, como representantes do povo de Rondonópolis, é continuar cobrando, acompanhando e fiscalizando a aplicação de cada real investido. Os recursos precisam ser bem usados, transformando-se em obras, serviços e oportunidades reais. É isso que o nosso mandato vai seguir fazendo: garantir que o dinheiro público cumpra seu verdadeiro destino servir ao povo e promover o progresso.

Wendell Girotto, é Vereador pelo partido dos trabahadores em Rondonópolis,  dirigente político, militante por reforma agrária e justiça social. Escreve sobre política, movimentos populares e democracia brasileira, escreve semanalmente para o site NOTICIA EM FOCO MT.

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WENDEL GIROTTO

Rondonópolis precisa escolher: o trânsito da pressa ou o trânsito da vida

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Em Rondonópolis, as mortes no trânsito se tornaram rotina. Quase todos os dias, uma nova cruz aparece à beira de uma avenida. Cada uma delas carrega uma história interrompida, jovens, pais, mães, trabalhadores e trabalhadoras que saíram de casa e não voltaram.

O problema é grave e cresce silenciosamente. Em 2024, o número de mortes teve um aumento de mais de 55%. E 2025 segue o mesmo caminho: só entre janeiro e abril já foram 22 mortes registradas o dobro do mesmo período do ano anterior. Em uma única semana recente, cinco pessoas perderam a vida nas ruas da cidade.

Mas o que mais preocupa é a ausência de uma política pública estruturada. Trânsito é, antes de tudo, política pública de mobilidade urbana e precisa ser tratada como prioridade, com planejamento, investimento e compromisso institucional.
Nos últimos anos, em vez de uma política de educação e prevenção, o que se percebe é uma postura voltada mais para a punição do que para a formação. Falta uma visão que humanize o trânsito, que eduque e proteja, e não apenas arrecade. Quando o foco se desloca do cuidado para o controle, a cidade perde a chance de construir uma convivência mais justa e segura nas ruas.

Não dá mais para reduzir o debate a “imprudência dos motoristas” ou “falta de atenção dos pedestres”. O que falta é gestão, sinalização adequada, transporte coletivo eficiente e um redesenho urbano que proteja as pessoas e valorize a vida.
A cidade cresceu, mas o modelo de mobilidade parou no tempo. Ruas mal sinalizadas, cruzamentos perigosos, avenidas sem ciclovias, transporte público limitado e sem m muitos locais faltam calçadas, mostram que Rondonópolis precisa de um novo pacto urbano.

Valorizar a vida significa colocar as pessoas no centro das decisões. O trânsito não é uma disputa de velocidade; é um espaço de convivência e de cidadania.
Por isso, discutir mobilidade é discutir o futuro da cidade: onde as pessoas moram, como se deslocam, quanto tempo perdem e quantas vidas são ceifadas pela omissão do poder público.

Rondonópolis precisa urgentemente transformar o trânsito em prioridade de governo com educação, infraestrutura, transporte e planejamento integrados. Porque uma cidade que protege sua gente é uma cidade que se planeja para viver, não para morrer.

Wendell Girotto é dirigente político, militante por reforma agrária e justiça social. Escreve sobre política, movimentos populares e democracia brasileira, escreve semanalmente para o site NOTICIA EM FOCO MT.

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