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Política MT

Em audiência pública, Cattani destaca que títulos do Pontal do Marape não serão cancelados

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Os títulos de propriedade concedidos aos assentados de Pontal do Marape, em Nova Mutum, não serão cancelados. A confirmação foi dada pelo deputado Gilberto Cattani (PL), durante audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), nesta segunda-feira (3), no salão da Comunidade Católica Nossa Senhora de Fátima, em Pontal do Marape.

O encontro, de autoria de Cattani, reuniu representantes políticos, autoridades e moradores para esclarecer dúvidas e garantir tranquilidade às famílias, após rumores sobre possível anulação dos títulos.

A registradora Manuela Almeida, do Cartório 1º Ofício JB Almeida, de Nova Mutum, explicou que diferente de cancelamento, a medida trata apenas de uma adequação técnica. uma vez que o Incra e o cartório já alinharam os procedimentos necessários para abrir as matrículas e registrar os títulos definitivos.

“Ainda não houve o protocolo formal, mas já está tudo alinhado com o Incra para a abertura das matrículas e registro dos títulos. Faltam cerca de 59 documentos para serem expedidos, mas todos já estão comprometidos com o termo aditivo que será assinado pelos proprietários”, detalhou.

Manuela esclareceu que a notícia de cancelamento gerou preocupação desnecessária entre os assentados e reforçou que não há risco de perda da propriedade.

“Penso que foi apenas um boato. O título já foi expedido e está registrado no livro fundiário. Agora é só aguardar o aditivo para assinatura. Os assentados podem ficar tranquilos: seus direitos estão garantidos”, afirmou.

Foto: GILBERTO LEITE/SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Durante a audiência, o deputado Cattani destacou que a iniciativa do Parlamento Estadual teve o objetivo de garantir transparência e reforçar a segurança jurídica dos produtores rurais.

“Tivemos rumores de que os títulos do Pontal seriam cancelados. O Incra tinha duas opções: fazer uma adequação, um aditivo para ajustar os títulos conforme exigências do cartório, ou cancelá-los para emitir novos. Achamos isso um absurdo. É impossível aceitar que um título legítimo, entregue pelo Estado brasileiro, seja cancelado”, afirmou.

O parlamentar ressaltou que o Incra confirmou oficialmente a manutenção dos documentos e classificou o termo aditivo como o caminho correto.

“Nós agradecemos e ficamos muito felizes com essa decisão, porque esse é o caminho certo: o aditivo, e não o cancelamento. Por isso, realizamos a audiência para ouvir os assentados e ampliar o debate sobre a titulação em todo o estado”, pontuou.

Ele lembrou ainda que o assentamento foi criado há 27 anos, dentro da legalidade, e que as famílias aguardam há décadas pela regularização definitiva.

“O assentamento foi instituído de forma legal, por meio da desapropriação e compra da área pelo Incra. As famílias estão aqui desde 1998. Pensar em cancelar esses títulos é como uma ofensa a quem lutou e trabalhou a vida toda pela terra”, reforçou.

O senador Wellington Fagundes (PL) também participou da audiência e destacou que a reunião trouxe paz e segurança jurídica ao campo.

“É importante dizer que essa possibilidade de cancelamento já não existe mais. O Incra reconhece a propriedade dos assentados, e agora o documento final depende apenas do cartório. São 358 famílias, pequenas propriedades produtivas e uma área consolidada”, afirmou.

O presidente da Câmara Municipal de Nova Mutum, vereador Lucas Badan (União), manifestou apoio às famílias e à atuação do deputado.

“Estamos muito preocupados com essa situação e defendemos o direito de propriedade dos cidadãos que estão há mais de três décadas contribuindo com o município e a agricultura familiar”, destacou.

Também participaram os vereadores Ricardo Schneider (PL), Rafael Brignoni (PL) e Beatriz Kohler (União).

O agricultor Osmar dos Santos, um dos fundadores do assentamento, relatou o sentimento de apreensão e esperança.

“Para nós ficou muito difícil, porque estamos aqui desde o começo esperando esses títulos. Quando conseguimos, veio essa notícia de que poderíamos perder. Isso deixou todo mundo muito triste. Mas agora temos esperança de que tudo será resolvido”, contou.

Segundo ele, mesmo com a terra quitada, ainda falta o registro definitivo.

“Eu já paguei minha terra. O título foi entregue, mas ainda falta registrar. A gente espera que, com essa audiência, as autoridades nos ajudem a resolver isso de vez”, completou.

Encaminhamentos e próximos passos

Como encaminhamento, o deputado Cattani informou que a Assembleia Legislativa reunirá documentos e relatos dos assentados para encaminhar formalmente às autoridades competentes. O objetivo é acompanhar o cumprimento dos prazos e garantir a regularização definitiva das propriedades.

“O Incra se posicionou na semana passada dizendo que não vai haver o cancelamento, mas sim o aditivo aqui do Pontal do Marape. Fizemos questão de manter a audiência justamente para informar a população sobre o que aconteceu, porque estamos atentos para que isso não aconteça em lugar nenhum”, afirmou.

O deputado ressaltou ainda que o cartório deverá concluir o processo em até 90 dias, após o envio do aditivo pelo Incra.

“A doutora Manuela garantiu celeridade máxima. Ela falou em 90 dias a partir do momento em que o Incra enviar o aditivo. Eu até brinquei com ela: não temos problema em esperar 90 dias, já esperamos 20 anos”, disse Cattani ao informar que a ALMT acompanhará de perto o andamento dos trabalhos e levará o tema também ao Congresso Nacional.

“Já solicitamos uma audiência em Brasília para levar o assunto ao âmbito federal e garantir que situações como essa não se repitam em outros assentamentos”, concluiu.

Fonte: ALMT – MT

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Comissão da ALMT aprova projetos que reforçam direitos do consumidor e valorizam profissionais de entrega

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A Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte (CDCC) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou, nesta terça-feira (4), a sétima reunião ordinária de 2025. Presidida pelo deputado Faissal Kalil (Cidadania), a comissão analisou e aprovou importantes projetos voltados à proteção do consumidor, à equidade nos serviços e à valorização de profissionais que atuam na linha de frente da prestação de serviços em todo o estado.

Entre as proposições aprovadas, em destaque o Projeto de Lei nº 1278/2024, de autoria do deputado Wilson Santos (PSD), que proíbe a diferenciação de prazos ou listas de agendamento de consultas, exames e procedimentos médicos entre pacientes de planos de saúde e aqueles que pagam com recursos próprios.

A proposta visa combater uma prática recorrente em clínicas e consultórios, que mantêm filas distintas de atendimento, priorizando pacientes particulares em detrimento dos usuários de planos ou seguros de saúde. Segundo a justificativa do projeto, essa conduta é ilegal e discriminatória, uma vez que fere os princípios de igualdade e transparência previstos no Código de Defesa do Consumidor (CDC).

“Todo consumidor deve ser atendido de forma igualitária. Hoje, infelizmente, há listas diferentes para quem tem plano de saúde e para quem paga de forma particular. Isso é uma forma de discriminação e afronta o Código de Defesa do Consumidor. O projeto do deputado Wilson Santos corrige essa distorção e garante justiça no atendimento médico”, destacou o presidente da CDCC, deputado Faissal Kalil.

Outro projeto aprovado pela comissão foi o PL nº 1562/2025, de autoria do deputado Júlio Campos (União), que obriga os aplicativos de entrega de alimentos e bebidas a disponibilizarem a opção de entrega diretamente na porta do apartamento do consumidor, mediante o pagamento de uma taxa adicional fixa. A taxa, equivalente a 15% do valor da nota fiscal, deverá ser revertida integralmente ao entregador, garantindo uma remuneração justa e valorizando o serviço prestado.

O deputado Faissal Kalil reconheceu a importância da proposta para fortalecer a liberdade de escolha do consumidor e a valorização dos trabalhadores do setor de entregas, mas ponderou sobre possíveis questionamentos de constitucionalidade.

“O projeto do deputado Júlio Campos é positivo porque assegura liberdade ao consumidor e remuneração digna ao entregador. No entanto, pode haver algum entrave jurídico, já que trata de relações de direito privado, regidas pelo Código Civil federal. Mesmo assim, entendemos que, sob a ótica do consumidor, o debate é legítimo e merece avançar”, afirmou Faissal.

Além da aprovação das matérias, o parlamentar destacou o desempenho da comissão neste semestre, enfatizando o compromisso dos membros com a celeridade e a transparência no andamento dos projetos.

“A pauta da Comissão de Defesa do Consumidor está completamente limpa. Fazemos questão de iniciar cada mês com todos os projetos analisados, aprovados ou rejeitados. A comissão tem trabalhado de forma responsável, técnica e comprometida com a sociedade, garantindo que nenhuma proposta fique parada”, declarou o presidente da CDCC.

Fonte: ALMT – MT

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Política MT

Comissão de Revisão Territorial apresenta plano de atualização de limites distritais dos municípios

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Os deputados que compõem a Comissão de Revisão Territorial dos Municípios e das Cidades de Mato Grosso (CRTMC), apresentaram na reunião desta terça-feira (4), o plano de trabalho de atualização de limites dos distritos municipais e das áreas urbanas das cidades e vilas de Mato Grosso. A iniciativa atende a solicitação do Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para que o Estado disponibilize uma base territorial consistente ao levantamento de dados Censo Agro 2026.

“A atualização dos limites territoriais é um passo essencial para o desenvolvimento ordenado e sustentável dos municípios mato-grossenses. O plano foi elaborado por meio de dados técnicos com a cooperação entre Estado e Municípios e tem por objetivo fortalecer o planejamento urbano e contribuir para o avanço das políticas de regularização fundiária em Mato Grosso”, afirmou o presidente da comissão, deputado Ondanir Bortolini – Nininho (Republicanos).

A apresentação foi conduzida pela equipe técnica de cartografia e acervo fundiário do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), com o escopo de alinhar as etapas do processo de atualização territorial em parceria com os municípios.

“Os municípios que tiverem interesse em ser parceiros neste projeto, devem assinar o termo de adesão, e após assinatura do documento, cada município deve nomear quatro representantes, sendo dois do poder executivo e dois do legislativo para fundamentar as questões territoriais”, disse Nininho.

De acordo com o plano de atualização, os limites distritais e urbanos bem definidos auxiliam na política pública de ocupação, permitindo avaliar espaços de interesses coletivos.

“A falta de definição dos limites dos distritos e das áreas urbanas das cidades e vilas de Mato grosso interfere no planejamento e execução dos serviços públicos, organização do uso e ocupação do solo, planejamento de obras públicas e impacta nas ações políticas de regularização fundiária”, explicou o deputado.

O plano determina também que os limites distritais e urbanos bem definidos auxiliam na política pública de ocupação, permite avaliar os espaços de interesse coletivo, de forma a proporcionar a ocupação racional, considerando os aspectos de interesse social, infraestrutura existente e menos impacto ambiental.

“Esse é um trabalho feito em parceria a pedido do IBGE, em função do novo censo agro que vai ocorrer em janeiro de 2026, com o Intermat e suporte da equipe técnica da Assembleia Legislativa. Esse trabalho será para definição dos limites do distrito, das cidades e também das vilas onde ainda não foram criados distritos”, destacou Nininho.

Projeto – Durante a explanação da diretora de cartografia e acervo fundiário do Intermat, Bruna Cecconello, foram mostrados dos aos gestores municipais e representantes dos municípios os detalhes do projeto.

“O projeto mostra a metodologia a ser aplicada aos municípios que aderirem à atualização dos limites dos perímetros urbanos, distritos e vilas. As vilas são as áreas urbanas dos distritos. Ele é fundamental para a governança territorial, auxiliando na gestão municipal dentro desses limites. Atualmente, os municípios enfrentam diversas dúvidas sobre os limites dos distritos e do perímetro urbano. Apresentamos, então, a parte técnica, incluindo a elaboração de plantas e memoriais descritivos, oferecendo suporte técnico para que o município possa aprovar leis com precisão na definição desses limites”, lembrou Cecconello.

Na oportunidade, a diretora do Intermat afirmou também que os municípios interessados podem participar do programa, encaminhando por meio de um ofício de adesão junto ao órgão o desejo de participar do projeto com o termo de cooperação.

“Posteriormente, será celebrado um termo de cooperação técnica com o município para dar andamento ao projeto. A primeira etapa do projeto foi apresentada, destinada a todos os prefeitos presentes na Assembleia Legislativa”, revelou ela.

Para o prefeito de Nova Santa Helena, Prezado Prefeito Paulo Bortolini (União) a regularização fundiária é crucial para os moradores e principal questão a ser abordada atualmente.

“A respeito dos limites e confrontações das áreas, entendo que a distinção entre urbano e rural está bem definida, sem apresentar dúvidas. O maior desafio reside na regularização fundiária. Em decorrência das migrações ocorridas na década de 1970, com o incentivo à abertura de terras no estado de Mato Grosso, algumas empresas detinham títulos que, com o tempo, geraram dificuldades. Atualmente, a regularização fundiária, tanto urbana quanto rural, representa o principal entrave para o desenvolvimento do município”, citou Bortolini.

Ele entende que censo democrático está desenvolvendo um trabalho que visa auxiliar prefeitos e lideranças, inclusive na cobrança de impostos sobre áreas urbanas e rurais.

“Contamos com ferramentas do IBGE e parcerias com empresas que fornecem mapas e imagens detalhadas, identificando áreas de lavoura, expansão agrícola, pastagem, reserva, nascentes e áreas de preservação, tudo catalogado em nosso sistema. No entanto, é premente avançar na regularização fundiária, tanto para fins de arrecadação de impostos quanto para viabilizar financiamentos e garantir a segurança jurídica aos proprietários, espera Bortolini.

A defensora pública e coordenadora do Núcleo de Regularização Fundiária, Sílvia Ferreira falou que órgão dará apoio jurídico aos produtores rurais, prefeitos e vereadores.

“A iniciativa também beneficiará o produtor rural, que frequentemente enfrenta dificuldades para obter financiamento devido à ausência de regularização fundiária. A Defensoria Pública, portanto, atua como parceira, tanto nas atividades que empreende por iniciativa própria, com a autonomia que lhe é garantida, quanto nos projetos relacionados à terra, como o que está sendo discutido pela comissão. A Defensoria se coloca à disposição para colaborar em qualquer atividade que vise a regularização de terras e propriedades”, comentou ela.

Legislação – A maioria das leis que definem as áreas distritais e urbanas dos municípios no Estado de Mato Grosso se encontra com necessidade de revisão e atualização, apresentando problemas, como por exemplo, ausência de leis municipais que definam as áreas distritais e urbanas de suas cidades e vilas; leis municipais que não refletem a dinâmica atual de ocupação dos territórios distritais e urbanos; leis municipais sem memoriais descritivos ou mapas de definição dos limites das áreas distritais e urbanas; leis municipais sem coordenadas de localização; e leis municipais que definem áreas desproporcionais com a real ocupação dos espaços urbanos e que impactam negativamente nos serviços.

“Os trabalhos foram coordenados pela comissão de revisão territorial e a articulação institucional entre os órgãos para a questão, enquanto que, o Intermat prestou suporte técnico na realização do levantamento das inconsistências e análise de informações. Após pesquisas, estudos e debates, o plano de atualização está pronto e deve ser encaminhado ao governo do estado para estudos futuros”, adiantou Nininho.

Censo Agropecuário – De acordo com o presidente da Comissão de Revisão Territorial dos Municípios e das Cidades da Assembleia Legislativa, deputado Nininho (Republicanos), é importante o levantamento de dados precisos sobre os limites urbanos e rurais para que o próximo Censo Agropecuário previsto para 2026 reflita a realidade de Mato Grosso.

“Sem essas informações não será possível definir corretamente o que é área urbana e o que é área rural, tanto nas cidades quanto nos distritos”. Nininho disse ainda que a pesquisa “abrangerá loteamentos, condomínios e outros registros fundamentais, gerando dados relevantes não apenas para os municípios, mas também para o estado e para a União”, concluiu.

Ele ressaltou que muitos municípios ainda não possuem leis que definem claramente seus perímetros urbanos, tampouco os limites de áreas rurais e distritos, o que pode comprometer a precisão das informações levantadas.

Segundo o parlamentar, essa falta de delimitação prejudica a distinção entre o que é agrícola e o que é urbano, tornando fundamental que o governo estadual e a Assembleia Legislativa concentrem esforços na organização territorial.

Nininho explicou ainda que a comissão iniciou as primeiras apresentações de critérios técnicos e que o próximo passo será realizar um grande encontro na capital, na sede da Assembleia Legislativa, reunindo prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças políticas de todo o estado.

“O objetivo é garantir que todos compreendam a relevância do projeto e colaborem para que as informações cheguem corretas e não distorcidas às comunidades. O sucesso do trabalho depende da construção coletiva, em que prefeituras, câmaras municipais e órgãos estaduais atuem em conjunto, de forma a assegurar dados precisos e de grande valor estratégico para o planejamento do futuro de Mato Grosso”, destacou o parlamentar.

Além do deputado Ninho, também estiveram presentes os deputados Walmir Moretto (Republicanos) e Chico Guanieri (PRD).

Fonte: ALMT – MT

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Assembleia Legislativa prorroga inscrições para o 1º Prêmio ALMT de Jornalismo

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) anunciou a prorrogação das inscrições para o 1º Prêmio de Jornalismo, Troféu Parlamento. Os interessados agora têm até o dia 24 de novembro para inscrever seus trabalhos (clique aqui). A iniciativa tem como objetivo reconhecer e valorizar o papel da imprensa mato-grossense na divulgação das atividades do Parlamento Estadual e na promoção da cidadania.

O prêmio integra as comemorações pelos 190 anos do Parlamento de Mato Grosso e busca fortalecer o vínculo entre a Casa de Leis e a sociedade, destacando o trabalho dos profissionais que acompanham e traduzem, por meio de reportagens, as decisões e ações que impactam diretamente a vida dos cidadãos.

“A imprensa é parceira fundamental do nosso trabalho aqui na Assembleia Legislativa. Nenhuma instituição pública cumpre bem o seu papel se não tiver o olhar atento e crítico dos jornalistas. E é justamente por reconhecer essa importância que a ALMT criou o 1º Prêmio de Jornalismo – Troféu Parlamento”, destacou o secretário de Comunicação da ALMT, coronel Henrique Santos.

Segundo ele, a prorrogação do prazo foi uma decisão da comissão organizadora em resposta aos pedidos de jornalistas e estudantes que demonstraram interesse em participar, mas, devido à rotina, enfrentaram dificuldades em cumprir o prazo inicial.

“Nos últimos dias, recebemos na Secretaria de Comunicação vários colegas da imprensa que compartilharam uma dificuldade real, que é a correria da rotina nas redações. Muitos nos disseram que queriam participar, mas estavam com pouco tempo para produzir uma reportagem especial com o cuidado e a profundidade que o prêmio merece. E como o prêmio é deles, dos profissionais da imprensa mato-grossense, nada mais justo do que ouvir e atender, explicou.

Santos frisou ainda que o júri é independente. “A banca julgadora é formada por comunicadores de outros órgãos públicos e professores universitários. Ninguém da Assembleia vai julgar os trabalhos. Essa transparência é fundamental para dar credibilidade e valor à premiação”, disse.

O secretário adjunto de Comunicação, José Marques, lembrou que o prêmio não se limita aos jornalistas profissionais, mas se estende a estudantes de cursos de Comunicação Social, incluindo Jornalismo, Publicidade e Cinema, estimulando a formação de novos talentos.

“Queremos abrir espaço para quem está começando na área e incentivar a nova geração de comunicadores a olhar para o Parlamento com o interesse e a responsabilidade que o jornalismo público exige. É uma forma de reconhecer o esforço de quem trabalha para aproximar a Assembleia da população”, acrescentou.

Com o tema “A Assembleia Legislativa na vida do povo mato-grossense”, o prêmio convida os participantes a produzirem conteúdos que mostrem como as ações do Parlamento influenciam o cotidiano da sociedade, seja por meio da criação de leis, da fiscalização do poder público ou das discussões realizadas em sessões plenárias, comissões e audiências públicas.

O 1º Prêmio ALMT de Jornalismo – Troféu Parlamento distribuirá um total de R$ 35 mil em prêmios, contemplando cinco categorias: Telejornalismo, Reportagem em Texto, Radiojornalismo, Fotojornalismo e Universitário. Os três melhores trabalhos de cada categoria serão premiados com valores em dinheiro e homenagens simbólicas:

1º lugar: R$ 20.000,00 + Troféu Parlamento

2º lugar: R$ 10.000,00 + placa de homenagem

3º lugar: R$ 5.000,00 + placa de homenagem

Além de reconhecer o talento e o compromisso dos jornalistas mato-grossenses, o prêmio reforça o papel da comunicação como instrumento de transparência e fortalecimento da democracia.

“A imprensa tem papel fundamental na construção de uma sociedade mais informada e participativa. Com esse prêmio, a Assembleia Legislativa reafirma seu compromisso com a valorização da informação de qualidade e com o reconhecimento dos profissionais e estudantes que ajudam a tornar o trabalho do Parlamento mais acessível à população”, concluiu José Marques.

As inscrições seguem abertas até o dia 24 de novembro, e o regulamento completo pode ser consultado no portal da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (www.al.mt.gov.br).

Fonte: ALMT – MT

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