Assessoria | PJC-MT
Um empresário que estava em poder de um semirreboque carreta adulterado foi preso, durante fiscalização realizada pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DERRFVA), da Polícia Judiciária Civil, na manhã desta segunda-feira (17.12), em Cuiabá.
O suspeito L.M., de 57 anos, foi autuado em flagrante pelos crimes de receptação qualificada e adulteração de sinal identificar de veículo automotor.
Em diligências a um estabelecimento comercial do ramo de terraplanagem localizado na Avenida Fernando Correa da Costa, os investigadores visualizaram dois semirreboques (carretas do tipo prancha) com a mesma placa de identificação, evidenciado que ao menos um dos veículos, estava com os sinais identificados adulterados.
Em checagem das carretas tipo prancha foi confirmando que um dos semirreboques estava com a numeração de chassi suprimida, razão a qual o veículo foi apreendido.
Um perito criminal da Politec, especializado em identificação veicular, foi acionado para dar apoio a ação. Na averiguação ficou constatado que o rsemirreboque apreendido estava com a numeração de chassi suprimida e com placa falsa. O segundo semirreboque foi vistoriado e estava com os sinais identificadores originais.
O proprietário da empresa foi encaminhado à DERRFVA e lá ouvido pelo delegado Marcelo Martins Torhacs.
Em entrevista L.M. alegou que adquiriu a carreta tipo prancha há vários anos de um fazendeiro da região de Sapezal, e que ele nunca lhe entregou a documentação do semirreboque.
O empresário contou que quando comprou, o semirreboque estava em estado precário de conservação e sem placa de identificação. Por isso autorizou a colocação de placa falsa no veículo.
Diante do depoimento do suspeito confirmando ter adquirido o semirreboque sem placa de identificação e indicado ser o autor da adulteração (ao menos de placa; colocação de placa falsa no semirreboque), L.M. foi autuado em flagrante por receptação qualificada e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.
Após a lavratura dos autos e por se tratar de crimes não afiançáveis, L.M. foi levado para o Fórum de Cuiabá, apresentado na audiência de custódia e colocado à disposição da Justiça.