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Estradeiro da Aprosoja verifica situação da BR-364 e ETC’s de Rondônia e Amazonas

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Logística

Estradeiro da Aprosoja verifica situação da BR-364 e ETC’s de Rondônia e Amazonas

Condições de trafegabilidade estão boas, capacidade de escoamento pelas hidrovias da região chega a 14,5 milhões de toneladas


Julian Pereira/Aprosoja

17/08/2018

As condições de trafegabilidade da BR-364, no trecho que começa em Cuiabá (MT) e vai até Porto Velho (RO), bem como da BR-319, de Porto Velho até Humaitá (AM), foram consideradas muito boas e, inclusive, acima das expectativas pelas equipes da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e do Movimento Pró-Logística,. O levantamento foi feito durante Estradeiro, realizado entre os dias 09 e 14 de agosto. 
 
O Estradeiro é um projeto desenvolvido pelas duas instituições e que, anualmente, percorre as principais rodovias e, quando necessário, ferrovias e hidrovias do país, que são importantes para Mato Grosso. Após cada caravana realizada, um relatório é enviado aos órgãos competentes, como o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), o Ministério dos Transportes e a bancada federal de Mato Grosso. 
 
No caso da BR-364, ela é uma das três mais importantes rotas de escoamento do Estado via Arco Norte. A estimativa do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) é que, neste ano, sejam escoados 7 milhões de toneladas de soja e milho pela via. Somando-se à BR-364, estão a BR-163 (9 milhões de toneladas) e a BR-158/155 (3 milhões de toneladas). 
 
No total, o grupo da Aprosoja e Movimento Pró-Logística percorreu 3 mil quilômetros. “Saindo de Cuiabá, indo até Porto Velho (RO), pudemos verificar que a rodovia federal está em excelente estado de conservação. Em Rondônia, aliás, está melhor do que esperávamos, já que da última vez estava muito ruim. Em alguns trechos ela já está sendo recuperada, uma vez que foi contratado Crema (Contrato de Restauração e Manutenção) em toda extensão da rodovia, que é um programa do Dnit para conservação, manutenção e recuperação de rodovias. Em outros trechos que não estão muito bons, já existem empresas realizando fresagem e substituição do pavimento”, explicou o diretor executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira. 
 
ETC’s – A caravana do Estradeiro também visitou as Estações de Transbordo de Carga (ETC’s) em Humaitá (AM) e Porto Velho. “No caso de Humaitá, a ETC ainda está em construção e terá capacidade de 2 milhões de toneladas. Também visitamos a Amaggi e a Bertolini, ambas em Porto Velho e que somadas têm uma capacidade de 12,5 milhões de toneladas”, afirmou Diogo Rutilli, um dos coordenadores da Comissão de Política Agrícola e Logística da Aprosoja e vice-presidente Oeste. 
 
Ainda, conforme Edeon Vaz Ferreira, as capacidades dessas Estações são excelentes, mas há limitações na região devido ao Rio Madeira. 
 
“A navegação do rio começa em Porto Velho, indo até Itacoatiara (AM). No caminho, no entanto, há alguns trechos com assoreamento, onde é necessária a dragagem, que hoje é um dos principais problemas. Já houve encalhe de barcaças e desencalhá-las leva a prejuízos”, destacou. 
 
Ainda, conforme o diretor do Movimento Pró-Logística, com o rio cheio, é possível realizar comboios de até 40 mil toneladas. Já vazio, consegue-se levar 9 mil toneladas e essa redução acarreta em aumento dos custos da navegação, que são descontados dos produtores rurais. ´
 
“É por isso que fazemos Estradeiros: um dos objetivos é detectar problemas e trazer soluções. Sabemos que o Madeira é um rio complexo, chamado de rio novo, já que muda constantemente o canal de navegação dele e por isso mesmo, é preciso que essas drenagens sejam realizadas. O Dnit já contratou os serviços de dragagem que estão em andamento, mas devido ao descontrole de fluxo de água das hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio, ocorreram estes incidentes”, completou Ferreira.
 

Fonte: Ascom Aprosoja


Assessoria de Comunicação

Contatos: Telefone: 65 3644-4215

Email: [email protected]

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Show Rural Coopavel 2025 espera comercializar R$ 6 bilhões

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A 37ª edição do Show Rural Coopavel começa nesta segunda-feira (10.02), em Cascavel-PR (500 km da capital, Curitiba), com projeção de movimentar cerca de R$ 6 bilhões em negócios, repetindo o desempenho registrado no ano passado. O evento, que segue até sexta-feira (14), é um dos mais importantes do agronegócio nacional e deve receber aproximadamente 390 mil visitantes ao longo dos cinco dias.

Em 2024, o volume de negócios atingiu a marca de R$ 6,1 bilhões, impulsionado principalmente pela comercialização de maquinário agrícola, novas tecnologias e insumos para a safra. A expectativa para este ano é manter esse patamar, apesar das incertezas econômicas e climáticas que afetam o setor. Com mais de 600 expositores distribuídos em uma área de 720 mil metros quadrados, a feira traz novidades em agricultura de precisão, biotecnologia, pecuária de alto desempenho e soluções sustentáveis para a produção rural.

Além da movimentação econômica direta, o evento desempenha um papel estratégico ao impulsionar investimentos e fortalecer o setor produtivo. A vitrine tecnológica e as demonstrações de inovação contribuem para a modernização das propriedades e a competitividade dos produtores. O tema da sustentabilidade ganha destaque nesta edição, com iniciativas voltadas à eficiência energética, redução de custos e menor impacto ambiental.

A programação também inclui o anúncio da ampliação do projeto Corredores Rodoviários Sustentáveis do Paraná, que busca ampliar a utilização de biometano no transporte rodoviário a partir de resíduos agroindustriais. Esse projeto deve beneficiar mais de 300 municípios, gerando oportunidades para o setor e estimulando práticas mais sustentáveis na logística do agronegócio.

Com entrada gratuita e programação intensa, o Show Rural Coopavel 2025 se firma como um evento essencial para os negócios e a inovação no campo, reforçando sua importância na economia agropecuária brasileira.

Fonte: Pensar Agro

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Queda do dólar pressiona exportações, mas reduz custos de produção no agronegócio

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A contínua desvalorização do dólar frente ao real agora em janeiro tem gerado impactos significativos para o agronegócio brasileiro, especialmente no setor exportador. A moeda norte-americana encerrou a semana em R$ 5,7649, acumulando uma sequência de quedas desde o recorde registrado no mês passado.  Em dezembro a moeda norte-americana havia saltado de R$ 5,67 para a cotação recorde de R$ R$ 6,267 (em 18.12), atingindo o maior nível nominal da história.

A sequencia de quedas registradas agora em janeiro, reduz a competitividade das commodities agrícolas no mercado externo, ao mesmo tempo que alivia os custos de insumos importados, como fertilizantes e defensivos.

A valorização do real torna as exportações menos atraentes para compradores estrangeiros, já que os produtos brasileiros se tornam mais caros em dólar. No curto prazo, isso reduz a rentabilidade dos exportadores, que recebem menos reais ao converter suas receitas em moeda estrangeira.

O impacto é mais evidente em culturas como soja, milho, café e açúcar, altamente dependentes das vendas internacionais. Além disso, um câmbio mais baixo favorece as importações, elevando a concorrência interna e pressionando os preços domésticos.

Por outro lado, um real mais forte beneficia produtores que dependem de insumos importados. Os custos de fertilizantes, defensivos agrícolas e máquinas agrícolas tendem a cair, melhorando as margens de produção no médio prazo. Esse efeito pode ser positivo para a safra de 2025, especialmente considerando a expectativa de aumento na produção de soja, milho e algodão.

A retração do câmbio ocorre em um momento de desaceleração das exportações do agronegócio. Em 2024, o Brasil exportou US$ 164,4 bilhões (aproximadamente R$ 947,8 bilhões, considerando o câmbio atual), o que representa uma queda de 1,3% em relação a 2023, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP). Essa redução interrompe uma sequência de quatro anos consecutivos de crescimento no faturamento externo do setor.

O recuo nas exportações ocorreu principalmente devido à queda de 3% no volume exportado, puxado pelo complexo soja (grão, farelo e óleo) e pelo milho, que registraram retração de 28,8% nas vendas internacionais. Apesar disso, alguns segmentos apresentaram crescimento expressivo, como o algodão em pluma (+71%), café (+30%), açúcar (+22%) e carne bovina (+26%), impulsionados por demanda externa aquecida.

Para 2025, as projeções indicam uma ampliação da oferta de soja, milho e algodão, o que pode aumentar a disponibilidade desses produtos para exportação e abastecimento do mercado interno. No setor de proteínas animais, a oferta de bovinos deve continuar restrita devido ao ciclo pecuário, enquanto a demanda da China será um fator-chave na precificação da carne bovina, já que o país asiático é o principal comprador da proteína brasileira.

A taxa de câmbio seguirá sendo um fator determinante para o agronegócio. O Cepea projeta que o dólar deve permanecer acima de R$ 5,50 ao longo do ano, o que pode favorecer os exportadores em relação ao patamar atual. No entanto, incertezas globais, como novas tarifas e barreiras comerciais, podem influenciar os preços e alterar a dinâmica do comércio internacional, exigindo planejamento estratégico do setor para manter a competitividade.

Fonte: Pensar Agro

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Safra recorde pressiona preços e levanta alerta para o mercado

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A ampliação da área plantada e o bom desempenho produtivo da safra de feijão têm impactado diretamente o mercado, resultando em uma queda expressiva nos preços. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram que o valor da saca dos melhores lotes de feijão carioca caiu de R$ 331 em janeiro de 2024 para R$ 220 no mesmo período de 2025, uma redução de 33,5%. Esse movimento reflete o aumento da oferta, trazendo desafios para os produtores e oportunidades para os consumidores.

A colheita da primeira safra já alcança 39% dos 908 mil hectares cultivados no país, com estados como São Paulo e Paraná apresentando maior avanço. A expectativa é de uma produção de 1,088 milhão de toneladas, um crescimento de 15,5% em relação à safra anterior. No Paraná, a área de cultivo expandiu 49,3%, impulsionando a produção em 84,5%, atingindo 427,6 mil toneladas.

O crescimento da oferta foi impulsionado por fatores como condições climáticas favoráveis e investimentos em tecnologia. A produtividade média no Paraná ficou em 2.020 kg por hectare, com destaque para a região dos Campos Gerais, que registrou 2.378 kg por hectare.

No entanto, a grande disponibilidade do grão pressiona o mercado. Com o aumento da relação entre estoque e consumo, que passou de 13% em 2023 para uma projeção acima de 20% em 2025, a tendência de queda nos preços preocupa o setor. Atualmente, os valores praticados estão próximos dos custos de produção, afetando a rentabilidade dos agricultores.

Para a segunda safra, a Conab estima um plantio de 840,8 mil hectares, um leve aumento de 1,1% em relação ao ano anterior. No Paraná, entretanto, há previsão de redução na área cultivada, o que pode amenizar o impacto da superoferta no mercado.

Fonte: Pensar Agro

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