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Gerência de Combate ao Crime Organizado forma mais 23 profissionais em curso antissequestro

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Assessoria | PJC-MT

Aulas sob sol quente, chuva, em ambiente interno, urbano e rural, que somaram 140 horas de instruções ministradas a 23 alunos do 2º Curso de Operações Antissequestro da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, em parceria com a Academia de Polícia.

O curso iniciou no dia 23 de novembro e terminou nesta sexta-feira, 7 de dezembro, com a deflagração de uma operação real, a “Omega 2”, para o cumprimento de 11 de mandados de prisão preventiva e 13 de buscas e apreensão contra suspeitos de furto a banco, possibilitando aos alunos colocar as técnicas aprendidas ao longo da capacitação.

Durante duas semanas, os alunos passaram por intenso treinamento nas áreas investigativa e operacional, que testaram os limites físico, psicológico e mental. Foram 100 horas para práticas investigativas e 40 horas de treinamento operacional.

O delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Diogo Santana Souza, falou da segunda capacitação voltada a preparar, especialmente, policiais de outras unidades para auxiliar na pronta-resposta aos crimes complexos de atribuição da unidade.

“Conseguimos um nivelamento de conhecimento muito bom nas áreas de sequestro, roubo e furto a banco, roubo e furto de defensivos agrícolas, organizações criminosas. Nossos palestrantes são altamente qualificados. Foram selecionamos profissionais de várias partes do país para falar sobre as matérias específicas e passar conhecimento aos nossos alunos, que agora serão difundidos em todo o estado”, disse o delegado.

No sábado (01.12), os alunos tiveram o segundo dia de aulas com o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPaer). O grupamento aéreo é uma das ferramentas estratégicas e de apoio nas ocorrências da Gerência.

O delegado Valter Furtado, coordenador da Gerência de Operações Aérea da PJC, dentro da estrutura do CIOPAer, falou do treinamento. “São 16 horas de instrução. A  primeira parte é para conhecerem os componentes e o funcionamento do CIOPaer. Depois é feita a apresentação do imageador térmico, que é o instrumento muito útil para investigação. Fazemos uma instrução teórica do aparelho e suas possibilidades de uso. Após fazemos um vôo com os alunos para verificarem de dentro da aeronave como são as imagens captadas de 3 a 4 quilômetros, ideal para instrução de algum inquérito”, disse.

Outra parte do treinamento, importante em uma operação de resgate, consiste no embarque e desembarque na aeronave, nas técnicas mata-leão e preguiça, que na prática poderão ser usadas numa investigação em mata fechada, para resgate ou transposição de um rio que não tenha ponte ou embarcação.

“É feito o embarque e o desembarque na aeronave, no pairado, e depois o transporte dos alunos como carga externa, fora da aeronave, nos esquis, nas técnicas de mata-leão e preguiça. Após cada instrução a gente pousa e passa os erros e acertos”, explicou o delegado Valter Furtado.

O coordenador do curso, investigador Joelson da Costa Almeida, ressaltou que os alunos tiveram instruções de abordagem, inteligência policial, PH tático operacional, entradas para cumprimento de mandados de buscas e prisão com o Grupo de Operações Especiais, instruções com o Ciopaer, entre outras. Ele destacou a importância da aeronave durante uma ocorrência se sequestro, por exemplo.

“A  aeronave é fundamente porque a gente corre contra o tempo. Se for localizado o cativeiro, uma equipe tem que ser lançada nesse local e ao mesmo tempo ser extraída sem aproximação de viatura. A aeronave é o processo mais rápido e seguro de aproximação do cativeiro”, destacou.

Primeira delegada no curso operacional, a adjunta do GCCO, Juliana Chiquito Palhares, falou que muito mais que os aspectos teóricos e técnicos das metodologias que a GCCO já aplica, a união, o comprometimento, amizade e o companheirismo são os pontos fortes da capacitação, que faz o profissional crescer no exercício da função e como ser humano. 

”São experiências que a gente vivencia aqui, que nos eleva não só como profissionais, mas especialmente como seres humanos . Em que pese eu já, de alguma forma já tinha isso dentro do meu coração, o curso só  corrobora a isso, que a equipe tem que estar coesa técnica, mas também um corpo, uma lealdade, um comprometimento e a GCCO por lidar com crimes envolvendo organizações criminosas, a sensibilidade dos alvos, a periculosidade das ações envolve muita confiança”, enalteceu.

Para a delegada, as técnicas já aplicadas nas ocorrências da Gerência de Operações Especiais (GCCO) são comprovadamente são eficientes. “Essa metodologia está sendo repassada não só para os integrantes da Gerência, mas também por outros policiais que passaram no Taf, para, em suas unidades no interior, auxiliarem no atendimento de alguma crise”, completou.

O delegado  Leonardo Augusto Simões Matos, titular da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos, Extorsões e Sequestro, da Polícia Civil de Rondônia, com sede em Porto Velho, participou do curso junto com mais um investigador de sua unidade. Ele destacou o nível de especialização dos instrutores. 

“Experiência fabulosa, única. Oportunidade de participar de um curso com os colegas de Mato Grosso, vivenciar as experiências, a didática, fora as aulas ministradas que têm uma riqueza imensa de conteúdo que será certamente muito útil para a Polícia Civil do Estado de Rondônia”, disse.

Investigadora Cristina da Silva Friozo, lotada na Delegacia Especializada do Adolescente (Dea), junto com outra investigadora e uma delegada, são as únicas mulheres em meio a 20 homens.

“Fazemos as mesmas coisas que os homens fazem. Não em diferenciação por ser homem ou mulher. O que conta muito no curso é o psicológico, que precisa estar preparado não só fisicamente. A gente é testada o tempo todo e é bem cansativo, mas a experiência é maravilhosa. Aprendemos muito, principalmente, a união, que nos torna uma pessoa melhor, pois aprendemos a dividir e sofremos junto com os parceiros. Saímos um profissional melhor por contas das instruções desse curso”, pontuou.

De Brasnorte, o investigador Kleber Nascimento foi aprovado na seleção e concluiu o curso de duas semanas. No interior, as técnicas apreendidas poderão ser empregadas em  ocorrências de pronta-resposta ou no primeiro atendimento de fatos complexos até a chegada da unidade especializada da capital.

“Além de um curso de intenso aprimoramento em investigação também temos conhecimento nivelado na parte operacional. Estou muito feliz por essa oportunidade de participar desse curso”, disse.

Especialização

O curso trouxe representantes das maiores empresas (Bayer, Basf, Syngenta) produtores de agrotóxicos no Brasil, que transmitiram orientações valiosas quanto a identificação de produtos falsos, análise de rótulos, embalagens, notas fiscais para procedência de produtos.

Na disciplina de roubos e furtos a banco, o curso contou com a presença do diretor de segurança do Banco do Brasil, de Brasília, que trouxe informações específicas sobre roubo e furto a bancos, extorsão mediante sequestro de gerentes de bancos e outras questões relacionada a segurança das instituições financeiras.

“Áreas que certamente auxiliaram no enfrentamento desses crimes no Estado de Mato Grosso”, finalizou o delegado.

 

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Policial civil salva recém-nascido levado a delegacia sem respirar

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O investigador da Polícia Civil Ademar de Morais Bertolino teve uma nobre ação no início da noite dessa terça-feira (18.3). Ele salvou um bebê de apenas 20 dias de vida, que foi entregue em seus braços, na 1ª Delegacia de Polícia de Rondonópolis (220 km de Cuiabá), sem respirar.

O pequeno João Pedro havia engasgado enquanto era amamentado pela mãe, a farmacêutica Mayara Medrado Pantaleão. Ao notar que filho não estava respirando, Mayara chamou a mãe e em seguida a vizinha. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas iria demorar parar chegar, por isso, a avó e dois vizinhos resolveram levar o bebê até a delegacia mais próxima.

Ao chegarem na unidade de polícia, a avó e os vizinhos entraram com o bebê correndo e procurando por socorro. O investigador Ademar estava de serviço e iniciou a manobra de Heimlich imediatamente. Em poucos segundos o recém-nascido voltou a respirar e chorou, causando lágrimas e comemoração entre os familiares. Toda a ação foi gravada pelas câmeras de segurança da delegacia.

“Ele não respondia. Eu já estava no chão, tinha perdido as forças. E aí o Estevão [vizinho] falou: ‘vamos na polícia’, que foi quando eles correram para cá [a delegacia] e encontraram o Ademar, que fez a manobra. Mas ele já estava bem roxo. Eu pensei que ele não iria resistir”, contou a mãe de João Pedro, Mayara Medrado Pantaleão, emocionada.

Ademar, que já havia salvado outro bebê em uma situação parecida em fevereiro de 2024, contou que, ao ver João Pedro voltar a respirar, também se emocionou.

“Foi um sentimento de alívio, de alegria. A gente não gosta de ver bebê chorar, mas, nesse caso, quando ele chorou fiquei satisfeito, emocionado, porque também sou pai e a gente acaba passando essa emoção, essa vivência, na pele, porque imagina o sentimento desses pais. E com o discernimento e a coragem de Deus, consegui salvar o bebê”, disse o investigador.

Nesta quarta-feira (19.3), a família e o bebê retornaram à delegacia para agradecer ao investigador Ademar. A mãe do recém-nascido fez questão de frisar que a Polícia Civil está sempre disponível para salvar vidas.

“Só tenho gratidão a Deus, primeiramente, ao Ademar, à equipe da Polícia Civil e aos meus vizinhos por terem vindo aqui com ele [bebê]. Só gratidão mesmo. E que a população tenha essa consciência que, no desespero – porque a gente é mãe, a gente não pensa na hora -, mas a polícia está aqui, não só para prender, para executar as outras ações policiais, mas também para salvar vidas. Tenho muita gratidão pelo Ademar, pela família e pela Polícia Civil, que estavam à disposição”, agradeceu a farmacêutica.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Câmeras do Vigia Mais MT auxiliam na localização de suspeitos por furto de residências

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Câmeras do programa Vigia Mais MT auxiliaram a Polícia Militar da 9ª Companhia Independente a prender um casal, na noite desta segunda-feira (18.3), suspeitos de pertencer a um grupo de encapuzados que invadiam e furtavam casas em Diamantino.

Após as denúncias sobre os encapuzados, os militares intensificaram o policiamento na região e foram informados de que uma residência na Rua Merendiba foi furtada e que os moradores estavam fora do Estado.

Com auxílio das câmeras de segurança do programa Vigia Mais MT, do Governo do Estado e de algumas das residências, as equipes identificaram e localizaram o paradeiro de um dos suspeitos do grupo.

Os policiais militares se deslocaram até uma casa na Cohab Serra Azul e abordaram um jovem de 18 anos. Na residência, foram encontrados materiais furtados como um pedaço de carne, bebidas alcoólicas, uma faca, uma munição e quatro porções de maconha.

Uma mulher, de 28 anos, que também estava no imóvel, agrediu os policiais militares no intuito de impedir a condução do suspeito. Ambos foram detidos por furto, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e desacato. Eles foram encaminhados à delegacia para registro do boletim de ocorrência.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190 ou 0800.065.3939.

Fonte: PM MT – MT

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Polícia Civil prende traficante e desarticula ponto de armazenamento de drogas em Guarantã do Norte

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Um ponto de armazenamento de drogas foi desarticulado pela Polícia Civil, na manhã desta quarta-feira (19.3), durante diligências realizadas pela equipe policial da Delegacia de Guarantã do Norte. A ação resultou na prisão em flagrante do traficante responsável pelo comércio de entorpecentes.

A ação integra o planejamento estratégico da Polícia Civil de Mato Grosso para combate à atuação de facções criminosas, por meio da Operação Inter Partes, dentro do Programa Tolerância Zero, do Governo do Estado.

As investigações começaram após denúncias anônimas da atuação do suspeito com o comércio de entorpecentes. Policiais passaram a monitorar da rotina e atividades do suspeito, sendo constatado que ele realizava a comercialização de entorpecentes tanto no período diurno quanto no noturno.

Durante as investigações, também foram levantadas informações de que o suspeito alugava um imóvel, no bairro Parque dos Lagos, exclusivamente para armazenar drogas, enquanto utilizava a residência de sua namorada, em outro bairro, como local de pernoite.

Para realizar o comércio de drogas, o traficante apresentava um comportamento cauteloso, sempre olhando para os lados ao entrar rapidamente no imóvel. Em seguida, saía apressadamente de motocicleta, evitando vias monitoradas por câmeras de segurança e se deslocando em direção a bairros periféricos, onde realizava a entrega das substâncias ilícitas.

Confirmado o envolvimento do investigado com a atividade ilícita, a equipe policial realizou a abordagem do suspeito em frente a residência da sua namorada. No momento da ação, o suspeito demonstrou nervosismo. Durante a busca pessoal, foram encontrados em sua posse um aparelho celular, uma porção de maconha embalada para venda e a quantia de R$ 500 em dinheiro.

Questionado sobre a residência no Parque dos Lagos, o suspeito confessou utilizá-la para o armazenamento de drogas. Em continuidade às diligências, os policiais foram até o endereço e localizaram e apreenderam diversas porções de entorpecentes.

A ação resultou na apreensão de porções grandes de maconha, diversas porções de skunk (supermaconha), uma porção média e outras menores de pasta base e uma porção média e 37 invólucros pequenos de cocaína, além de mais valores em dinheiro, totalizando R$ 1.550 apreendidos.

Diante dos fatos, o suspeito foi conduzido à Delegacia de Guarantã do Norte, onde após ser interrogado, foi autuado em flagrante por tráfico de drogas.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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