O senador eleito Jayme Campos (DEM) aguarda definição da direção nacional do DEM sobre a participação na base aliada do presidente da República diplomado Jair Bolsonaro (PSL). Ocorre que o deputado federal Ônix Lorenzoni (DEM-RS), correligionário de Jayme, é o principal articulador político de Bolsonaro. O democrata foi anunciado como futuro ministro da Casa Civil da Presidência da República.
“Em princípio, o DEM vai participar da base aliada do presidente Jair Bolsonaro. Temos confraternização em Brasília e certamente serão discutidos assuntos inerentes a nossa relação com o governo federal e os encaminhamentos a partir da posse dos deputados federais e senadores”, declarou Jayme ao .
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Neste sentido, Jayme aguarda orientação do presidente nacional do DEM, prefeito de Salvador ACM Neto, que adiou o debate sobre o assunto para janeiro. Entretanto, não descarta manter a independência perante Bolsonaro.
“É normal que o governo tenha suas dificuldades já que assume em 1º de janeiro um país em crise” Jayme Campos
“Tudo indica que seremos base aliada, mas ainda não tive uma conversa definitiva com o presidente do partido, ACM Neto. Isso depende do entendimento. A princípio ficamos na base, mas também podemos ser independentes. Claro que tudo que é bom para o Brasil terá o apoio do DEM”, completou o senador eleito.
Jayme também considera que Bolsonaro acerta ao escolher ministros conservadores e de direita, alinhados ao seu pensamento. Ainda assim, acredita que o governo precisará fazer correções de rumos como ocorre na democracia.
“O presidente Bolsonaro está num bom caminho, escolhendo pessoas competentes para cargos estratégicos. Lá na frente, imagino que precisará fazer correções de rota, alguns freios de arrumação, o que é normal no processo democrático. É normal que o governo tenha suas dificuldades já que assume em 1º de janeiro um país em crise”, concluiu.
O democrata foi o segundo colocado na disputa para o Senado com 490.699 votos. Em 1º de fevereiro, Jayme assume seu segundo mandato não consecutivo como senador.
O deputado estadual Thiago Silva (MDB) comemorou nesta quinta-feira (16) a aprovação técnica da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para o projeto de construção de um viaduto na região conhecida como Trevão, em Rondonópolis, proposto pela concessionária Nova Rota do Oeste.
Presidente da Frente Parlamentar em Defesa das BRs-163/364 na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Thiago Silva destacou os esforços realizados desde novembro de 2023, quando formalizou, por meio de indicação e ofícios, a solicitação da obra ao diretor da Nova Rota do Oeste, Roberto Madureira. Ele também ressaltou o trabalho conjunto com o então senador Mauro Carvalho no ano passado, que resultou na entrega de um projeto executivo ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), buscando garantir recursos federais para a execução do viaduto.
Silva também esteve junto da “Comissão Pró-Travessia” em reuniões com a presença de líderes comunitários para tratar da demanda de um viaduto para o atendimento e mais segurança da população local.
“Rondonópolis enfrenta um dos maiores gargalos logísticos da região no Trevão, e temos trabalhado incansavelmente, em parceria com o governo do estado, a Nova Rota do Oeste e a bancada federal, para viabilizar esta obra essencial. O viaduto não apenas vai melhorar o fluxo de trânsito, mas também trará mais segurança para todos os condutores, incluindo motoristas de caminhão, automóveis, motocicletas e ciclistas”, destacou o parlamentar.
Thiago Silva elogiou o comprometimento da Nova Rota do Oeste e de outras lideranças envolvidas no avanço do projeto. “Parabenizo o diretor-presidente da Nova Rota do Oeste, Cidinho Santos (PP), o governador Mauro Mendes (UB) e todos os parceiros por este importante passo em direção à concretização de uma obra tão aguardada pela população de Rondonópolis e região há décadas”, afirmou.
O deputado também ressaltou o futuro impacto do viaduto na logística e no transporte da produção agrícola da região. “O Trevão é um ponto crítico que afeta diretamente empresas, trabalhadores e a população em geral. A construção deste viaduto vai garantir maior fluidez no trânsito, melhorar a travessia urbana e fortalecer a logística de escoamento da nossa produção agrícola. Essa é uma conquista que defendemos com firmeza na Assembleia Legislativa e que será um marco para o desenvolvimento da nossa região”, concluiu Silva.
A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) recebeu, em 2024, 1.011 matérias, das quais 824 passaram pela análise técnica e política do colegiado. A média foi de 2,7 projetos apresentados por dia, incluindo feriados e finais de semana. Dos mais simples aos mais polêmicos, todos os projetos que tramitam na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) precisam, necessariamente, passar pela CCJR.
Do montante registrado pela CCJR, em 2024, 631 eram projetos de lei (PL), 82 vetos total, 35 vetos parcial, 31 projetos de lei complementar (PLC), 20 propostas de emenda à constituição (PEC), 14 projetos de resolução, dez requerimentos e um projeto de decreto legislativo. Entre os pareceres, 535 foram favoráveis à proposta, 154 contrários, 103 indicaram a derrubada do veto e 13 a manutenção do veto.
A análise da CCJR dos projetos que tramitam é realizada em etapas. Primeiramente a equipe técnica analisa a matéria e faz um parecer sobre a legalidade do texto, conferindo se o projeto obedece aos princípios de iniciativa e se está de acordo com as constituições estadual e federal. Depois, o parecer é apresentado ao deputado relator, que pode concordar ou não com a avaliação jurídica. Só então o parecer é lido e colocado em votação durante reunião da Comissão. Ao todo, a CCJR é composta por cinco deputados titulares e cinco substitutos. O parecer aprovado pela CCJR é, então, submetido para votação em plenário.
De acordo com a consultora da CCJR, Waleska Cardoso, a comissão analisa a legalidade, a judicialidade e a regimentalidade das matérias apresentadas no Poder Legislativo e, para isso, conta com uma equipe de profissionais da área do Direito que fazem toda a tramitação dentro da comissão, além do parecer jurídico. “Todos projetos recebem a análise técnica, que são acompanhadas de um resumo sobre as razões do parecer. Porém, a decisão é política, se leva em consideração a pertinência da proposta, se é uma demanda antiga da população. Quando o plenário entende que o interesse público sobrepõe a questão técnica, ele aprova uma matéria ou derruba um veto”.
Em 2024, algumas pautas ganharam destaque pela mobilização da sociedade, como foi o caso do Projeto de Lei 1363/2023, que propôs mudanças na lei e a proibição do transporte, armazenamento e comercialização de pescados dos rios de Mato Grosso. A proposta foi aprovada em fevereiro deste ano e, em março, foi sancionada como Lei 12.434/2024.
“Todas as matérias que tramitam na Casa são importantes, pois representam questões sobre determinado segmento. Porém, algumas ganham mais destaques, como foi o caso do Transporte Zero, que até hoje reverbera e é tema de discussões na Assembleia”, relembra Waleska.
Durante 2024, o deputado Júlio Campo (União) presidiu os trabalhos na CCJR; foi o segundo ano consecutivo que o parlamentar esteve no comando da Comissão. Além de Júlio Campos, também compuseram a CCJR os deputados Diego Guimarães (Republicanos), Dr. Eugênio (PSB), Thiago Silva (MDB) e Sebastião Rezende (União). A suplência foi ocupada pela deputada Janaina Riva (MDB) e pelos deputados Wilson Santos (PSD), Dilmar Dal Bosco (União), Fábio Tardin (PSB) e Beto Dois a Um (União).
“Com muita alegria que hoje participo da minha primeira sessão como deputado estadual efetivo do estado de Mato Grosso. E assumo esse posto com a mesma garra, mesma determinação, mesma vontade de quando fui vereador e, também, o presidente de Câmara Municipal mais jovem do país”, afirmou Chico Guarnieri (PRD). A sessão de 8 de janeiro na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) foi a primeira do mandato de Guarnieri, agora, deputado estadual titular. O parlamentar ocupa a cadeira que era de Cláudio Ferreira (PL), eleito prefeito de Rondonópolis, nas últimas eleições municipais. Em sua primeira fala na tribuna, Guarnieri reforçou o compromisso com sua cidade natal, que após quase duas décadas sem um representante na Casa de Leis, terá um deputado estadual. Inclusive, o parlamentar destacou que o trabalho já começou e lembrou que no dia 7 participou de uma reunião que discutiu a pavimentação de trecho da MT-247, de Barra do Garças a Lambari D’Oeste. A sessão contou com a presença de vários representantes políticos de Barra do Bugres e região. O prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL) também passou pela ALMT, e aproveitou a oportunidade para solicitar emendas a Guarnieri. O parlamentar estadual afirmou ao gestor cuiabano que destinará, sim, uma emenda à Capital. “Agradeço a minha família e todos aqueles de Barra e região que vieram aqui hoje, prestigiar esse momento. Quero servir a nossa cidade, as regiões médio-norte e noroeste, e todo o estado de Mato Grosso. Digo a vocês, meus amigos e minhas amigas, que meu gabinete está de portas abertas, vamos juntos trabalhar por um Mato Grosso cada vez melhor”, finalizou.