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Política MT

Juíza Selma é diplomada e defende nova forma de se fazer política mesmo acusada de caixa 2,

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Marinheira de primeira viagem, a senadora eleita Selma Arruda (PSL) demonstra confiança de que a próxima legislatura no Congresso Nacional, assim como em todas as outras esferas políticas do país, será diferente de todas que vivenciamos até então. Com destaque na carreia da magistratura, a juíza aposentada reforça que no Senado terá como bandeira os temas que a fizeram conhecida nacionalmente: combate a corrupção e a criminalidade organizada.

Diplomada em cerimônia realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) na noite de hoje (17), Selma faz parte do índice superior a 85% de renovação no Senado para a próxima legislatura – que tem início em 1º de fevereiro de 2019. Neste ano, foi a mais votada em Mato Grosso, com 678.209 votos. Ao seu lado, também foi diplomado o veterano Jayme Campos (DEM), que volta à Brasília após 4 anos. Os dois irão compor bancada com Wellington Fagundes (PR), eleito em 2014.

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Ainda na cerimônia, também foram diplomados os suplentes de Selma, Beto Possamai (PSL) e Clerie Fabiana (PSL).

Momentos antes da diplomação, Selma revelou que tem se aproximado da bancada do PSL, assim como dos senadores que a partir do próximo ano irão iniciar o primeiro mandato no legislativo ou, até mesmo, a primeira experiência em um cargo eletivo. Empolgada com a renovação, ressalta que já tem se articulado para integrar as comissões de Constituição e Justiça, Agricultura Familiar e Desenvolvimento e Turismo. Áreas que considera primordiais para ajudar o Estado.

Já em seu discurso, a já senadora diplomada voltou a falar em combater organizações criminosas, corrupção. Diz que trabalhará para se abrir as caixas pretas no BNDES e em todos os lugares que existiu corrupção. Promete garantir a aprovação do projeto “Escola Sem Partido”, além de auxiliar a retomada do desenvolvimento de Mato Grosso. Para isso, ao contrário do que pregou durante a campanha, admitiu que pretende destinar emendas e ajudar na captação de indústrias e melhorias na infraestrutura sem que para isso o setor do agronegócio seja penalizado. “Nenhum brasileiro merece pagar nenhum imposto a mais. Serei austera e firme, ciente de toda responsabilidade da expressiva votação que recebi”.

“Serei austera e firme, ciente de toda responsabilidade da expressiva votação que recebi” Selma Arruda
Polêmicas

Sempre polêmica, Selma foi diplomada no mesmo período em que é alvo de ação eleitoral acusada de caixa 2 em sua campanha. Além disso, denunciou ter sido vítima de três tentativas de extorsões para que fosse inocentada no processo em trâmite no TRE-MT. Tal denúncia já está sendo investigada pelo Ministério Público Eleitoral e Polícia Federal.

Momentos antes da diplomação, quando questionada sobre todo esse imbróglio, Selma declarou que o caso revela a necessidade de que a política brasileira seja repensada. “Espero que daqui para frente a política se livre desse tipo de conduta”.

Caixa 2

A ação movida pelos candidatos derrotados Carlos Fávaro (PSD) e Sebastião Carlos (Rede) aponta que a juíza aposentada teria cometido abuso de poder econômico e caixa 2 na pré-campanha. Ela teria contratado uma agência de publicidade por R$ 1,8 milhão, em abril.

Os pagamentos feitos pela senadora eleita, que não teriam sido declarados, totalizam R$ 700 mil, por meio de cheques que seriam de sua conta pessoal. A conduta é proibida pela Justiça Eleitoral, porque não foram declaradas na prestação de contas da senadora. Em caso de comprovação sobre o suposto caixa 2, a senadora poderá ter o mandato cassado e se tornar inelegível por oito anos.

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Política MT

Wilson Santos critica polarização e defende o papel fiscalizador do Legislativo

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O plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) foi palco de uma discussão acalorada entre os parlamentares, nesta quarta-feira (13), devido a apresentação de requerimento pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT) para obter esclarecimentos sobre a viagem do governador Mauro Mendes (UB) ao Rio de Janeiro. O governador participou, no último domingo (16), de um ato pró-anistia aos condenados pelo atentado de 8 de janeiro, promovido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Diante da divergência, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) destacou que a fiscalização do Executivo é uma prerrogativa constitucional da Assembleia Legislativa e que a solicitação de informações sobre a viagem do governador é legítima. “A discussão descambou para outro lado. Estou propondo que o Brasil pelo menos tire uns 1.500 anos e, ao invés de escrevermos 2025, vamos adotar 525. Nós voltamos à Idade Média. Essa polarização apequenou a política. Não existem só dois líderes no país e duas posições ideológicas. Muito pelo contrário. Nós estamos em 2025 e a política foi apequenada, diminuída e reduzida ao discurso agressivo e violento”, lamentou o parlamentar.

Com nove mandatos na vida pública, atuação no legislativo nas esferas municipal, estadual e federal, e no Poder Executivo como prefeito de Cuiabá, Wilson posicionou que não há nada de errado na matéria em buscar esclarecimentos sobre como o gestor estadual foi até na capital carioca, se com ou sem o uso de recursos e servidores públicos para um compromisso que é mais pessoal do que profissional, já que não agrega em benefícios para a sociedade mato-grossense.

“Eu não vejo nenhum problema do governador responder a estes questionamentos do requerimento. É um direito deste parlamento buscar informações ou vamos cercear o direito do legislativo de levantar os esclarecimentos devidos. Não podemos esquecer que a Assembleia Legislativa é responsável por legislar e fiscalizar o Executivo. Agora pouco, o presidente Max Russi, lançou o AL Fiscaliza. É uma obrigação nossa. Eu acho que um simples requerimento, descambou em uma discussão inoportuna e sem necessidade. Não vejo nenhum problema nesta matéria”, manifestou Wilson Santos.

Apesar do embate, a maioria dos deputados estaduais votou contra o requerimento, o que impede que os questionamentos sobre a viagem do governador avancem e cheguem ao conhecimento da sociedade mato-grossense.

Fonte: ALMT – MT

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Crescimento de empreendedorismo em Mato Grosso tem ajuda da ALMT

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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), afirmou, na manhã desta quarta-feira (19), que o Parlamento estadual foi fundamental para o crescimento de 4,5% no setor de empreendedorismo em todo o Estado. Russi disse que na ALMT tem a Câmara Setorial Temática (CST) do Microempreendedor que dá suporte ao setor.

“Para isso, o Parlamento contribuiu com legislações, em cobranças, em eventos, em ações buscando destravar o setor de comércio, destravar a burocracia do Estado. Basicamente essas ações são ações. Na CST do Microempreendedor fazemos esse debate mais aprofundado e visita as regiões que mais precisam de auxílio técnico. É um segmento que gera muito emprego e renda para o Estado”, explicou Russi.

Crime bárbaro – O presidente Max Russi, durante entrevista à imprensa, também repercutiu outros assuntos relacionados à pauta de discussão no Parlamento e também questões que causaram comoção na sociedade, como o assassinato da menor Emilly Azevedo Sena, 16 – morta aos 9 meses de gestação para ter o bebê roubado, na semana passada, em Cuiabá. “É um crime bárbaro. Nunca tinha ouvido falar de algo parecido com isso”, disse o presidente.

O presidente da Assembleia Legislativa afirmou que que vai cobrar da bancada federal mato-grossense, em Brasília, que tenha uma atuação forte para esse tipo de crime.

Na manhã dessa quarta-feira (19), a família de Emilly esteve na Assembleia Legislativa para pedir apoio para que a Justiça seja feita e haja responsabilização dos criminosos.

“A legislação precisa ser mais dura e casos como esse sejam punidos como mais rigor. Não vou aceitar uma legislação que reduz em 40% à pena do criminoso. Existe algumas coisas que estão no Código Penal que precisam ser discutidos, mas essa discussão não cabe ao Parlamento estadual”, disse Max Russi.

Agrotóxicos – Questionado sobre a votação do Projeto de Lei 1833/2023, de autoria do deputado Gilberto Cattani (PL), que regulamenta a utilização de defensivos agrícolas em todo o estado, Max Russi afirmou que o projeto deve sofrer contestação na Justiça. “Isso depende se vai ser aprovado ou não”, argumentou Russi.

Convocação – Em relação à consulta a Procuradoria do Parlamento estadual sobre a não vinda da secretária de Estado de Meio Ambiente (Sema), Mauren Lazzaretti, para falar sobre os assentamentos embargados em Mato Grosso, Russi disse que falou sobre o assunto na Casa Civil. “Ela encaminhou a justificativa da viagem anteriormente, por isso que não teve nenhuma medida mais drástica nesse sentido. Não aceito, não admito quando o secretário é convocado e não comparece na Assembleia Legislativa”, explicou.

Língua de sinais – O governador Mauro Mendes (União) regulamentou a Lei nº 12.336 de 28 de novembro de 2023 sobre a Política Estadual de Linguagem Simples e de Direito Visual. A lei é de autoria do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB).

“Tomara que essa lei se torne prática. Essa lei foi regulamentada de forma rápida e agora se colocada em prática. É uma lei que tem um alcance muito grande para toda sociedade mato-grossense e ainda para o setor Jurídico e ao Parlamento. Aqui, vamos fortalecê-la para facilitar o entendimento da nossa população”, disse Russi.

BRT – Já sobre o BRT, o presidente da ALMT disse que acredita que, a partir de agora, as obras serão destravadas. “O governador Mauro Mendes (União) tomou a decisão correta. A gente fez essa cobrança e essa indicação. Estão falando num prazo de 150 dias. Espero que esse prazo seja cumprido. A Assembleia Legislativa vai acompanhar mais de perto pelos parlamentares”, disse Russi.

Fonte: ALMT – MT

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Professora Marildes Ferreira assume mandato de deputada no lugar do Dr. Eugênio

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A professora Marildes Ferreira (PSB) assumiu mandato de deputada estadual por 30 dias no lugar do deputado Dr. Eugênio nesta quarta-feira (19), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Nas eleições de 2022, ela obteve 9.864 votos, sendo a mulher mais votada dentro do seu partido.

Com a licença da deputada Janaina Riva (MDB), a professora passa a ser atualmente a única mulher representante na Assembleia Legislativa. Ela agradeceu ao deputado Dr. Eugênio pela licença e ao deputado Roni Magnani que cedeu a vaga. Deputado Dr. Eugênio tirou licença de 121 dias para tratamento de saúde, mas pode retornar antes do prazo.

A nova deputada disse que seu caminho é a educação, mas que sabe das necessidades da população. “Nós mulheres somos capazes. Nós damos conta. Basta que acreditemos e vamos à luta em todos os nossos objetivos”, disse sobre a força social e profissional das mulheres.

“Eu mudei a minha vida. E quando mudei a minha vida, eu mudei daqueles que vivem ao meu lado. E eu decidi estender essa melhora de vida a todos àqueles que eu possa alcançar. O povo mato-grossense e a minha cidade de Rondonópolis”, resumiu a professora Marildes Ferreira sua história e atuação.

Perfil – Servidora pública, a professora Marildes também é historiadora e mestre em História Social e Antropológica. Professora Marildes foi vereadora em Rondonópolis e já disputou mandato de deputada federal em 2018, sendo a mais votada na cidade naquela eleição, com 19.194 votos (20,36%).

Ela foi vereadora por três mandatos de Rondonópolis, o último entre 2021 e 2024. Foi à reeleição em 2024 e ficou suplente. Já ocupou também o cargo de secretária de Saúde de Rondonópolis, entre 2013 e 2016, na gestão do ex-prefeito Percival Muniz. Na administração ela foi reconhecida como a terceira melhor gestora da saúde pelo Ministério da Saúde.

Fonte: ALMT – MT

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