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Política Nacional

Lula embarca neste domingo para primeira viagem aos EUA após tarifaço; presidente abre debate da ONU na terça

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca neste domingo (21) para Nova York, onde fará o discurso de abertura, na próxima terça-feira (23), do debate de líderes da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU).

Lula faz a primeira viagem aos EUA desde que o presidente americano, Donald Trump, impôs uma sobretaxa de 50% para entrada de produtos brasileiros no país.

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ELEIÇÕES 2026

Plataforma lança curso gratuito de Direito Eleitoral para preparar cidadãos para as Eleições 2026

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Iniciativa da startup Kultivi explica, de forma simples e acessível, como funciona o

sistema eleitoral brasileiro

Brasil, novembro de 2025 – Com as Eleições 2026 se aproximando, é
importante estar preparado. O primeiro turno está marcado para 4 de outubro
e, se necessário, o segundo para 25 de outubro, quando mais de 150 milhões
de brasileiros voltarão às urnas eletrônicas para escolher seus representantes:
presidente, governador, senadores e deputados (estaduais e federais). A
disputa marcará também outra data importante, os 30 anos da urna eletrônica,
símbolo da consolidação democrática do país.


Para quem deseja entender melhor como o processo eleitoral funciona, a
Kultivi, maior plataforma de educação gratuita do Brasil, acaba de lançar o
curso “Direito Eleitoral Descomplicado”, disponível online e sem custo. Com
linguagem clara e exemplos do cotidiano, o curso apresenta os principais
conceitos, fundamentos e regras que estruturam o sistema eleitoral brasileiro,
do alistamento de eleitores à diplomação dos eleitos. A proposta é aproximar o
Direito Eleitoral da realidade das pessoas, mostrando como ele organiza o jogo
democrático e garante igualdade entre candidatos e eleitores. “Nosso objetivo é
democratizar o acesso ao conhecimento jurídico e político. Quando as pessoas
entendem as regras do processo eleitoral, participam de forma mais consciente
e crítica”, ressalta Claudio Mattos, sócio fundador da Kultivi.
Com 6 horas de duração, o curso aborda temas como direitos políticos, tipos
de voto, elegibilidade e inelegibilidade, funcionamento dos partidos,
convenções partidárias, campanhas, cotas de gênero, propaganda eleitoral e
abusos de poder. As aulas utilizam analogias, casos práticos e linguagem livre
de juridiquês, tornando o conteúdo acessível a todos. A formação é indicada
para estudantes de Direito, concurseiros, candidatos à OAB e cidadãos
interessados em compreender a democracia brasileira. Além de oferecer uma
visão ampla sobre o Direito Eleitoral, o curso reforça o papel do conhecimento
como ferramenta de participação política.
A Kultivi é uma plataforma de educação online que oferece cursos gratuitos em
diversas áreas do conhecimento. Fundada com a missão de democratizar o
acesso à aprendizagem, disponibiliza conteúdos atualizados, materiais de
apoio e certificação sem custo, impactando milhões de estudantes em todo o
Brasil. Atualmente, a instituição conta com mais de 5 milhões de alunos ativos.
Para mais informações, acesse:  https://kultivi.com/. – https://kultivi.com/.

DA REDAÇÃO

 

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Internacional

“Aproximação entre Sudeste Asiático e Brasil, de Leste a Oeste, é crucial para a defesa do multilateralismo”, defende Lula na Cúpula da Ásia do Leste

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Presidente celebrou a sinergia entre ASEAN e as presidências brasileiras do G20 e do BRICS norteadas pela inclusividade, sustentabilidade, soberania, transição energética e resposta às mudanças do clima.

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta segunda-feira, 27 de outubro, da Cúpula da Ásia do Leste, em Kuala Lumpur, capital da Malásia, agenda oficial que integra o quinto dia da missão brasileira na Ásia. Durante a sessão de abertura, Lula ressaltou que o foro criado pela Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) configura uma nova realidade geoeconômica e geopolítica global e que a centralidade da associação, respeitada e apoiada pelo Brasil, é fator de equilíbrio nas transformações pelas quais o mundo atravessa.

Em seu discurso, o presidente Lula celebrou a adesão de Timor Leste ao grupo, o qual classificou como país irmão do Brasil, e destacou o potencial de fortalecimento dos elos entre Brasil e nações asiáticas. “Somos países biodiversos, com culturas plurais, histórias entrelaçadas e desafios comuns. Partilhamos a convicção de que um mundo multipolar é mais propício à paz do que um planeta dividido por rivalidades estratégicas. Consideramos a cooperação um caminho mais promissor para a prosperidade do que a competição”, declarou.

“Diversificar relações é sinônimo de autonomia. Em um cenário de instabilidade, nossa proteção mais efetiva é expandir o leque de países com quem mantemos diálogo e fazemos negócios. A aproximação entre a ASEAN e o Mercosul tem potencial para integrar as cadeias produtivas de duas regiões de grande complementaridade econômica”
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Presidente da República
Lula reforçou ainda a necessidade dos países terem suas soberanias respeitadas e fortalecidas. “Os mares que nos circundam não podem se tornar palco de violações do direito internacional. Os minerais estratégicos que possuímos não devem enriquecer outras nações às custas do nosso desenvolvimento”, disse.
Foi pontuado pelo presidente que a distância geográfica entre a ASEAN e o Brasil não é impedimento para a construção de uma visão de mundo compartilhada e em favor de uma ordem internacional justa, regidas por regras acordadas coletivamente e aplicáveis a todos. “A aproximação entre o Sudeste Asiático e o Brasil, de Leste a Oeste, é crucial para a defesa do multilateralismo”, defendeu Lula.
Lula apontou ainda a sinergia entre a presidência malásia da ASEAN e as presidências brasileiras do G20 e do BRICS, que compartilham as mesmas duas ideias norteadoras: inclusividade e sustentabilidade. “O BRICS, que tem a honra de contar com países da região entre seus membros e parceiros, é um veículo para uma governança global mais representativa e que não nasceu para afrontar ninguém”, disse.

POSIÇÕES COMUNS — O presidente lembrou que neste ano o bloco econômico alcançou posições comuns em favor do tratamento multilateral da inteligência artificial, da ampliação do financiamento climático e da eliminação de doenças socialmente determinadas. “Lutar pela reforma das instituições multilaterais não nos impede de construir soluções próprias”, pregou ao citar o papel desempenhado pelo Novo Banco de Desenvolvimento ao suprir lacunas deixadas pelas instituições de Bretton Woods, assim como a importância do fortalecimento do comércio intra-BRICS para ocupar o vácuo aberto por medidas unilaterais e pelo esvaziamento da OMC.

“Alinhamentos automáticos e situações de dependência são armadilhas das quais o Sul Global precisa escapar. Diversificar relações é sinônimo de autonomia. Em um cenário de instabilidade, nossa proteção mais efetiva é expandir o leque de países com quem mantemos diálogo e fazemos negócios. A aproximação entre a ASEAN e o Mercosul tem potencial para integrar as cadeias produtivas de duas regiões de grande complementaridade econômica”, defendeu o presidente brasileiro.

COP30 — Ao mencionar impactos da crise climática na resiliência econômica dos países, Lula voltou a assegurar que a COP30, que será realizada em Belém (PA), em novembro, será “a COP da verdade” por ser palco para que líderes mundiais não possam negar o fato de que o planeta ainda caminha para um aumento de temperatura superior a dois graus.

“Não é hora de abandonar o Acordo de Paris. Sem ele, perderemos nossa bússola. Cada grau adicional na temperatura média global representará perdas significativas no PIB mundial. Não se trata de um simples número. Trata-se de milhões de pessoas que serão empurradas para a fome e a pobreza. É lamentável que a adoção do Marco de Emissões Zero da Organização Marítima Internacional tenha sido adiada”, argumentou.

Lula enfatizou que a transição energética é irreversível e representa não apenas um imperativo climático, mas uma oportunidade econômica alinhada com duas iniciativas que serão lançadas pelo Brasil e reconhecem esse potencial. “A primeira é a Declaração para Quadruplicar o uso de Combustíveis Sustentáveis até 2035, com medidas para acelerar a transição para longe dos combustíveis fósseis. A crescente produção de bioenergia no Sudeste Asiático torna a região um aliado natural nesse esforço”, mencionou.

“A segunda é o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que vai beneficiar as nações da Bacia do Bornéu-Mekong, do Congo e da Amazônia. Um mecanismo inovador, baseado não em doações, mas em investimentos, que vai remunerar tanto os países que contribuem, quanto os que preservam suas florestas”, complementou Lula.

O presidente reafirmou contar com o apoio da Ásia do Leste para fortalecer as respostas multilaterais à mudança do clima e que o Brasil tem orgulho de ser Parceiro de Diálogo Setorial da ASEAN e buscar a expansão da cooperação segundo o Plano de Ação 2024-2028. “Os países da Ásia do Leste têm em nós um parceiro confiável e comprometido com a construção de um mundo mais inclusivo e sustentável”, finalizou.

“Não é hora de abandonar o Acordo de Paris. Sem ele, perderemos nossa bússola. Cada grau adicional na temperatura média global representará perdas significativas no PIB mundial. Não se trata de um simples número. Trata-se de milhões de pessoas que serão empurradas para a fome e a pobreza”
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Presidente da República
VISITA À ÁSIA — A visita oficial da comitiva brasileira à Malásia teve início no sábado, 25 de outubro, quando o presidente brasileiro se encontrou com o primeiro-ministro do país, Anwar Ibrahim, marcando um novo momento nas relações bilaterais dos países, com foco no fortalecimento de parcerias em áreas estratégicas. A ocasião celebrou a primeira visita oficial de um chefe de Estado brasileiro ao país em 30 anos e resultou em sete instrumentos de cooperação firmados nas áreas de tecnologia, ciência, semicondutores, inovação e agropecuária, além da abertura de seis novos mercados a produtos nacionais.
No mesmo dia, o presidente Lula recebeu o título de Doutor Honoris Causa em Filosofia e Desenvolvimento Internacional e Sul Global concedido pela Universidade Nacional da Malásia (UKM), uma homenagem que reconheceu a trajetória política do presidente e sua atuação em prol da inclusão social, do combate à fome e da cooperação internacional e que foi dedicada a todo o povo brasileiro.
Lula teve ainda encontros com o primeiro-ministro de Singapura, Lawrence Wong; e com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, oportunidade para os mandatários estreitarem laços econômicos e aprofundarem cooperações bilaterais.

ABERTURA DA CÚPULA DA ASEAN – O presidente participou também da abertura da 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), em Kuala Lumpur, na Malásia — a primeira vez em que um chefe de Estado brasileiro fez parte da Cúpula, um convite da Presidência do bloco, atualmente exercida pela Malásia.

A viagem pelo leste asiático incluiu ainda a participação de Lula na Reunião Empresarial Brasil-Malásia, onde foi ressaltado o potencial de crescimento do comércio entre os dois países e o papel de um presidente na criação de oportunidades para que empresários possam fazer negócios.

O presidente concedeu ainda uma coletiva de imprensa para apresentar um balanço de seus compromissos na Indonésia e na Malásia e comentou a respeito das visitas oficiais, reuniões bilaterais, acordos comerciais, aberturas de mercados, encontros com empresários, participação inédita na Cúpula de países do leste asiático e título de Doutor Honoris Causa.

REUNIÃO COM TRUMP — Ainda em Kuala Lumpur, Lula se reuniu com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para tratar das tarifas impostas às exportações brasileiras, entre outros temas. Em uma conversa descrita como “franca e construtiva”, os líderes discutiram caminhos para a suspensão das medidas e reforçaram o compromisso de aprofundar o diálogo econômico entre os dois países.

INDONÉSIA – Na primeira escala da viagem, iniciada na quinta-feira, 23 de outubro, em Jacarta, capital da Indonésia, foram firmados oito acordos e parcerias em temas como agricultura e pecuária, ciência e tecnologia e na área de energia e recursos minerais. Além da visita de Estado, Lula participou de um fórum com mais de 100 empresários, entre brasileiros e indonésios.

 

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

DA REDAÇÃO

 

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ARTIGOS

Lula e Trump na Malásia: O que o aperto de mãos mais improvável do mundo ensina sobre governar de verdade

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A imagem rodou o mundo e, para muitos, parecia impossível: de um lado, o Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva; do outro, o Presidente americano, Donald Trump. O encontro do último domingo (26), em Kuala Lumpur, foi mais do que um simples evento diplomático. Foi uma aula magna sobre pragmatismo, demonstrando que, no grande tabuleiro da política mundial, a ideologia partidária tem um peso muito menor do que a necessidade de governar. E essa lição, vinda diretamente do palco global, ecoa com uma urgência surpreendente nos corredores do poder em Mato Grosso: A política, quando amadurece, ultrapassa fronteiras ideológicas e interesses pessoais.

Como pode dois líderes que representam espectros políticos tão antagônicos sentarem-se à mesma mesa para discutir agendas comerciais, econômicas e geopolíticas? A resposta é mais simples e, ao mesmo tempo, mais complexa do que parece. A retórica inflamada que incendeia palanques serve a um propósito claro: vencer a eleição. As narrativas são construídas para mobilizar bases e conquistar votos. Mas uma vez que a vitória é declarada e o mandato se inicia, a arte de governar exige uma moeda completamente diferente: a convergência.

É nesse ponto que a política se separa dos políticos amadores. Um gestor público de visão compreende que a máquina estatal não funciona com base em lealdade cega, mas em mesclar competência técnica com a atuação política de entregas. E aqui reside um desafio crucial: nem sempre o grupo que vence a eleição possui os quadros mais experientes para conduzir os serviços públicos. Administrar o bem comum, com suas normas, controles, responsabilidades, e implicações sociais, é um universo à parte da iniciativa privada.

É aqui que a verdadeira sabedoria de um líder se manifesta. Reconhecer que precisa de ajuda e buscar os melhores profissionais, independentemente de suas cores partidárias passadas, não é fraqueza, é grandeza. Contratar técnicos que serviram em gestões anteriores, mesmo de adversários, não é traição ao projeto político; é fidelidade ao compromisso com o cidadão. Essas pessoas, ao aceitarem o convite, não estão se curvando a uma nova ideologia, mas servindo ao projeto da gestão vigente, que, em última análise, deve ser o bem-estar da população. Não há demérito algum nisso. Pelo contrário, é a essência do serviço público.

Afinal, são os profissionais capacitados e experientes, incluindo os Servidores públicos efetivos que dedicam a vida à máquina pública, que garantem a continuidade e a eficiência. Eles são a memória institucional, o motor que faz o governo funcionar para além dos mandatos e das personalidades.

O agente político que compreende essa dinâmica deixa de ser um mero representante de um partido para se tornar um verdadeiro estadista, pois ele é, antes de tudo, um servidor do Estado e da sociedade. Isso exige diplomacia institucional. Sua função primordial é estabelecer um elo sólido de diálogo e colaboração entre o poder que representa e as diversas instituições que constroem o Estado e o Município, sejam sindicatos, universidades, setor privado ou a sociedade civil organizada. A gestão pública não pode, jamais, ser um projeto de vaidades pessoais.

No final, a lição da Malásia é cristalina e serve para presidentes, governadores e prefeitos. O aperto de mãos entre Lula e Trump não simboliza uma aliança ideológica, mas o reconhecimento de que, para governar, é preciso sentar-se à mesa com o mundo real.

A boa política é feita por pessoas preparadas, dispostas a servir e não a se servir. Profissionais competentes e experientes — especialmente os servidores de carreira — são o elo invisível que mantém a engrenagem pública em movimento, independentemente de quem ocupe o poder.

Quando diplomacia, técnica, política e vocação para servir caminham juntas, o resultado é um Estado que funciona, um governo que entrega e uma sociedade que confia.

Porque, no fim das contas, governar de verdade não é sobre quem aperta as mãos — é sobre quem estende a mão ao cidadão. E para isso, o mundo real exige menos palanque e muito mais governança.

Por: Ilson Galdino

DA REDAÇÃO

 

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