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Mais de 1.500 medidas protetivas confeccionadas na Delegacia da Mulher de Cuiabá

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Assessoria | PJC-MT

Em funcionamento na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá desde 6 de agosto deste ano, o Processo Judicial Eletrônico (PJe) trouxe à Delegacia Especializada mais agilidade no encaminhamento de medidas protetivas e a possibilidade de acompanhamento dos pedidos enviados ao Poder Judiciário de Mato Grosso.

A remessa online de medidas protetivas é  primeiro passo  do estudo de implantação do projeto do inquérito policial eletrônico, que visa migrar o sistema Geia, atualmente utilizado pela Polícia Civil, para o inquérito policial eletrônico, que precisará estar integrado ao Processo Judicial Eletrônico (PJe) do Poder Judiciário, para que todo o inquérito, desde a elaboração na delegacia ao envio ao Judiciário, seja por meio digital.

Para a desembargadora Maria Erotides Kneip, titular da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar no âmbito do TJMT (CEMULHER), essa integração salvou vida de mulheres em Cuiabá. “Foi uma das melhores coisas que foram feitas nesse ano de 2018. Essa integração da Polícia Civil com o Judiciário para agilização das medidas protetivas salvou a vida de muitas mulheres. Estou fazendo um levantamento de caso a caso e já contamos com 700 medidas inseridas na plataforma do PJe, deferidas, deferidas parcialmente e dessas não temos notícias de nenhum feminicídio tentado ou consumado. A verdade é que a medida protetiva no PJe salvou vida de muitas mulheres”, destaca.

Neste ano, de janeiro a novembro, foram confeccionadas 1.580 medidas protetivas para mulheres. No mesmo período foram comunicados o descumprimento de 151 medidas protetivas, 17 a mais em relação ao ano de 2017, quando a Delegacia informou as Varas de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher 134 quebras de medidas de urgência da Lei Maria da Penha.

Em termos de inquéritos policiais já são 1.899 e a expectativa é fechar o ano de  2018 com mais de 2 mil inquéritos instaurados para apurar violência contra mulheres.

Uma de jovem de 22 anos, mãe de uma criança, é uma dessas mulheres atendidas na Delegacia da Mulher, que teve a medida protetiva enviada por meio eletrônico ao Poder Judiciário e inquérito policial instaurado.

A moça contou que foi até a delegacia em busca de paz e sossego, por não mais suportar as ameaças do companheiro de tirar a guarda da filha e as ofensas feitas por ele.  “Vim procurar paz e sossego. Essa é a segunda vez que venho aqui. A primeira,   cerca de 1 ano e 4 meses, teve agressão e violência. E, agora, tem alguns meses que ele voltou a fazer ameaças”, contou.

A vítima também informou que desde a primeira ida à Delegacia, para requerer medidas protetivas, gostou do atendimento, considerado por ela ágil e de resposta rápida. Isso a fez se sentir segura para  novamente pedir medidas protetivas.  

“O atendimento foi rápido. Os procedimentos não demoram e não enrolam. O atendimento melhorou ainda mais. Da primeira vez que vim não era esse ambiente”, elogiou.

Conforme a delegada titular da DEDM de Cuiabá, Jozirlethe Magalhães Criveletto, o que mudou foi à garantia da vítima saber que em poucas horas essa medida será despachada por um juiz.

“Tínhamos antes um sistema que nos permitia protocolar no mesmo dia, mas não tínhamos a ciência do que acontecia, não tínhamos como fazer acompanhamento daquela medida e informar à vítima. Hoje podemos entrar no sistema e acompanhar o pedido da medida, se ele foi deferido ou não. A medida só entra em vigor quando o agressor é notificado”, explica à delegada.

Delegada Jozirlethe Magalhães

Descumprimento de Medidas

A partir da implantação do sistema PJe na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá, os descumprimentos de medidas protetivas passaram também a ser comunicados via sistema. Mas a comunicação somente é válida para as medidas cadastradas dentro do sistema.

“Hoje trabalhamos totalmente com o sistema PJe. Os únicos casos que protocolamos ainda no físico são os descumprimentos de medidas protetivas daqueles casos que não estão na plataforma. Uma medida protetiva que foi feita a partir de agosto fazemos o descumprimento pelo sistema. Mas se a vítima procura a delegacia para falar do descumprimento de uma medida que pediu em janeiro, esse pedido não está no sistema e  temos que protocolar o físico no Fórum”, disse a delegada.   

Em abril desde ano, o descumprimento de medidas protetivas de urgência passou a ser tipificado como crime pela Lei 13.641/2018, que alterou dispositivos da Lei Maria da Penha (11.340/06). A pena aplicada é de 3 meses a 2 anos de detenção.

O descumprimento independe da competência civil ou criminal que foi deferida a medida, em qualquer uma o agressor está sujeito a medidas cautelares pelo descumprimento. Em caso dele ser preso em flagrante somente a autoridade judicial poderá conceder direito à fiança.

Para toda a comunicação de descumprimento de medidas, as unidades policiais devem abrir inquérito policial e relatando imediatamente o fato ao juiz.

“O papel da Polícia Civil é a comunicação do descumprimento. Cabe a PJC informar o juiz e instaurar o inquérito. Nasce agora mais uma hipótese para indiciar o autor”, pontua a delegada Jozirlethe Criveletto.

Na semana passada a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que aumenta a pena de feminicídio, para os casos em que o agressor tenha descumprido medida protetiva. A pena será aumentada em um terço. O texto que altera o Código Penal já passou pelo Senado Federal e segue para sanção do presidente da república.

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Polícia Civil deflagra operação contra membros de facção que estavam extorquindo empresários em Barra do Garças

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Barra do Garças (520 km de Cuiabá), deflagrou, nesta quinta-feira (20.3), a Operação Safe Trade (Comércio Seguro), para desarticular uma facção criminosa que estava extorquindo empresários e comerciantes da cidade.

Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão domiciliar, expedidos pelo Núcleo de Inquérito Policial (Nipo) de Mato Grosso.

As investigações apontaram que os membros da facção vinham extorquindo os empresários e comerciantes locais para adquirirem produtos fornecidos por eles ou pagarem uma tarifa sobre os produtos comercializados de outras origens.

Além disso, as vítimas também estavam sendo obrigadas a pagar uma taxa de segurança para que não houvessem furtos em seus estabelecimentos.

O delegado titular da unidade, Nelder Martins Pereira, frisou que as investigações continuam, assim como o combate às facções criminosas no Estado.

“Ações como a Operação Safe Trade são uma das diretrizes da diretoria atual, visando combater e reprimir as práticas de facções criminosas do Estado, e com o objetivo maior de devolver a sensação de segurança ao cidadão trabalhador por meio das ações policiais”, afirmou.

O delegado adjunto Joaquim Leitão Júnior destaca que esta é uma medida que contempla o programa Tolerância Zero, do Governo do Estado.

“É uma operação de puro sangue da Polícia Civil de Mato Grosso, denominada Safe Trade, que nada mais é do que o comércio seguro local. Uma operação para combater os crimes patrimoniais que sustentam e financiam as ações do crime organizado”, reforçou o delegado

Dois celulares foram apreendidos durante o cumprimento dos mandados, que serão analisados e auxiliarão na investigação.

Disque Extorsão

O Governo de Mato Grosso lançou o serviço “Disque Extorsão contra Facções Criminosas” para denúncias pelo telefone 181 e virtual (clique aqui para acessar), por meio do programa Tolerância Zero. O novo canal é exclusivo para este tipo de serviço, permitindo denúncias anônimas, com sigilo garantido.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Polícia Civil incinera drogas apreendidas em operações avaliadas em R$ 500 mil

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Tapurah (a 390 km de Cuiabá), incinerou, nessa quarta feira (19.3), cerca de 50 quilos de drogas apreendidas em operações recentes na cidade.

Os entorpecentes estavam divididos entre maconha, cocaína e pasta base. A incineração representou um prejuízo de R$ 500 mil às facções criminosas e seguiu todos os protocolos legais.

Em apenas uma das apreensões realizadas pela Polícia Civil de Tapurah, foram apreendidos 5 mil pinos de cocaína e 13 kg de maconha.

“A destruição dos entorpecentes reforça o compromisso das forças de segurança no combate à criminalidade e na proteção da sociedade, além de representar um duro golpe contra as organizações criminosas que atuam na região de Tapurah e Itanhangá”, disse o delegado Artur Almeida.

A Polícia Civil segue no enfrentamento ao tráfico de drogas, garantindo que materiais ilícitos sejam retirados de circulação e os responsáveis devidamente responsabilizados.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Polícia Militar liberta mulher e criança mantidas reféns e prende homem no Distrito da Guia

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A Polícia Militar de Mato Grosso libertou uma mulher e uma criança mantidas como reféns, na tarde desta quinta-feira (20.3), no Distrito da Guia, em Cuiabá. Um homem foi preso em flagrante pelas equipes militares por sequestro e cárcere privado.

As equipes policiais do 10º Batalhão, do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) foram informadas sobre uma situação de sequestro, em uma residência da região. No local, os militares confirmaram os fatos e iniciaram as tratativas com o suspeito.

Após trabalho de negociação da equipe do Bope, o homem libertou a criança e, posteriormente, a mulher, que estavam rendida por ele, que a ameaçava com uma faca.

O homem se rendeu e recebeu voz de prisão das forças policiais. Ele está sendo conduzido para a Central de Flagrantes de Cuiabá para registro da ocorrência e será entregue à Polícia Judiciária Civil para demais procedimentos e esclarecimentos sobre o crime.

O comandante do 10º Batalhão de PM, tenente-coronel Bruno Marcel Souza Tocantins, unidade responsável pela área, destaca que o trabalho integrado das forças policiais garantiu o rápido atendimento da ocorrência e resolução da situação.

“A ocorrência de alta complexidade contou com o isolamento rápido do local pela nossa equipe e as negociações com sucesso da equipe do Bope. A ocorrência foi bem conduzida levando a liberação dos reféns com vida e sem ferimentos, além da prisão do suspeito em flagrante”, pontuou o tenente-coronel.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190 ou 0800.065.3939.

Fonte: PM MT – MT

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