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Mais de 300 pessoas prestigiam 1ª Feira de Negócios Armazena MT

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Política Agrícola

Mais de 300 pessoas prestigiam 1ª Feira de Negócios Armazena MT

Evento da Aprosoja reuniu os elos da cadeia da armazenagem para discutir soluções para o agronegócio


27/08/2018

Produtores rurais, instituições financeiras e empresas se reuniram na quinta (23) para momento de debate e negócios sobre um tema importante tem Mato Grosso: a armazenagem de grãos. Durante a 1ª Feira de Negócios Armazena MT, organizada pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e que reuniu cerca de 300 pessoas, houve a oportunidade de troca de experiências, dirimir dúvidas sobre financiamento e prospectar negócios.

 

“Por meio deste evento, tentamos reduzir o déficit de armazenagem em Mato Grosso. Queremos mostrar ao produtor rural que há juros diferenciados para armazéns até 6 mil toneladas, através do Programa de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) e, ainda, fazê-lo compreender que é preciso armazenar sua produção. São muitos ganhos, como menor custo de frete, ganhos com padronização do produto e, como consequência, maior lucratividade”, afirma Antonio Galvan, presidente da Aprosoja.

 

O produtor rural Regis Porazzi, de Tapurah, está construindo um armazém na propriedade e a logística foi um dos motivos. “A fazenda fica a uns 40 quilômetros dos armazéns mais próximos e, além da logística, também acredito ter rentabilidade de 5% a 10% tendo o produto ‘em casa’. É um armazém de 50 mil sacas, estamos em fase de obras e, na colheita da soja, devemos estar operando”, conta.

 

Porazzi acredita que a falta de conhecimento é o que impede o agricultor de investir em armazenagem e, por isso, o evento da Aprosoja é tão importante. “Todos os colegas que consultei antes de investir estavam satisfeitos com a construção do armazém. Então, acho que é uma saída que vai agregar dentro da fazenda. Antes, investíamos no aumento de área, agora chegou a hora de verticalizar”, afirma.

 

A burocracia, muitas vezes, amedronta o produtor rural e faz com que ele se afaste do investimento em armazenagem própria ou em condomínio. Para o Consultor de Negócios Central Sicredi Centro Norte Cuiabá, Osvaldo Fioravante Biazi, isso é algo que deve ser superado. “O Sicredi conhece as particularidades de cada região e precisamos desmistificar o acesso ao credito. Viemos aqui para mostrar quais os documentos que precisa e o check list. Temos ainda o conceito de que tudo ainda é difícil, mas hoje temos que quebrar essa barreira, entender qual é o papel de cada um. E este evento é fantástico para isso”, diz.

 

Para um investimento seguro, o produtor rural precisa também estar com a documentação em ordem no Corpo de Bombeiros e na Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). O capitão do Corpo de Bombeiros Lucas Souza Chermont explica que a corporação tem o papel de fiscalização e também de fazer o licenciamento para operação. “Temos que verificar o projeto de segurança contra incêndio e, posteriormente, fazer a fiscalização com relação a execução destas medidas de segurança elencadas pelo profissional. Aí, sim, faremos a emissão do Alvará de Segurança”, afirma.

 

O produtor rural tem reclamações sobre a burocracia na Secretaria de Meio Ambiente. A Superintendente do Licenciamento da Sema, Márcia Cleia Vilela dos Santos, informa que atualmente os processos estão mais simples. O licenciamento já pode ser feito nos municípios que foram descentralizados, e nos outros municípios podem ser feitos na secretaria ou nas Unidades Desconcentradas da Sema. “O licenciamento depende muito da área, então eu acho que o que falta e que vamos discutir é como este licenciamento está sendo feito, que tipo de documento é protocolado nas secretarias para o licenciamento. Então falta esse alinhamento na qualidade do documento que é apresentado para a Sema”, afirma.

 

As empresas de armazenagem veem o evento como oportunidade para oferecer soluções para o produtor rural. “Estamos bastante otimistas com o mercado em Mato Grosso, que está crescendo safra após safra. O agricultor está carente desta infraestrutura em armazenagem devido às condições de logística e nós podemos fornecer com tecnologia e rapidez este produto”, diz Gilberto dos Santos, representante da região Sul e Vale do Araguaia da GSI.

 

 

Fonte: Ascom Aprosoja


Assessoria de Comunicação

Contatos: Telefone: 65 3644-4215

Email: [email protected]

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Colheita começa com previsão de safra recorde e déficit de armazenagem

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A colheita da safra 2024/25 de soja começa com a expectativa de um novo recorde para o setor agropecuário brasileiro. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de grãos deve alcançar 322,4 milhões de toneladas, consolidando-se como a maior da história.

Contudo, o Brasil enfrenta um sério desafio logístico: a capacidade de armazenagem disponível, estimada em 222,3 milhões de toneladas pelo IBGE, cobre apenas 69% do total previsto, gerando um déficit de 100 milhões de toneladas.

O problema, que já é crônico, tende a se agravar com o atraso no plantio da safra de verão e com a concentração da colheita em períodos específicos, pressionando ainda mais a infraestrutura. Para a soja e o milho, principais culturas do país, a necessidade de espaço para estocagem será crítica em estados como Mato Grosso, Paraná e Mato Grosso do Sul, que já enfrentaram estresse logístico em safras anteriores.

O ritmo de expansão da produção agrícola brasileira supera em até duas vezes o avanço na construção de novas estruturas de armazenagem. Para acompanhar esse crescimento, seriam necessários investimentos anuais de R$ 15 bilhões para adicionar 10 milhões de toneladas à capacidade estática. Atualmente, no entanto, o setor investe apenas metade desse valor.

Cooperativas, grandes propriedades e o setor de biocombustíveis lideram a demanda por novos silos, mas os elevados custos de construção, associados a juros altos e à burocracia para obtenção de crédito, limitam a expansão da infraestrutura no campo. Como resultado, os custos de armazenagem são transferidos para tradings e indústrias, encarecendo o preço final dos produtos agropecuários.

Além do custo elevado, a insuficiência de silos no campo aumenta a dependência de armazéns em portos e centros urbanos, o que pode atrasar a logística de exportação e gerar perdas na qualidade dos grãos estocados. Investimentos em infraestrutura, incentivos fiscais e crédito acessível para pequenos e médios produtores são apontados como medidas fundamentais para reverter esse cenário.

O Brasil, maior exportador mundial de soja e outros grãos, vê sua posição de destaque no mercado global ameaçada pela falta de soluções rápidas para o déficit de armazenagem. A colheita recorde, enquanto demonstra a força do agronegócio nacional, expõe a necessidade urgente de ações estratégicas para garantir que o setor continue crescendo de forma sustentável e competitiva.

Fonte: Pensar Agro

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Mapa projeta VBP recorde de R$ 1,4 trilhão, com alta de 11,5%

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) estima que o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária brasileira atinja R$ 1,418 trilhão agora em 2025, marcando um crescimento de 11,5% em relação a 2024. O avanço deve ser impulsionado pela recuperação da agricultura e da pecuária, consolidando o setor como um dos principais pilares da economia nacional.

O faturamento bruto das lavouras deve somar R$ 941,8 bilhões, um aumento de 11,2%, enquanto o segmento pecuário projeta alta de 12,2%, alcançando R$ 477,1 bilhões. A soja e o milho lideram o desempenho agrícola, com previsões de crescimento de 19,9% e 12%, respectivamente. No setor de pecuária, o destaque é para a carne bovina, cuja receita deve ultrapassar R$ 200 bilhões pela primeira vez, um salto de 21,5%.

A expectativa de um incremento superior a R$ 150 bilhões no VBP reflete, em parte, a projeção de uma safra recorde de 306 milhões de toneladas de grãos, um aumento de mais de 7% em comparação a 2024, conforme dados do IBGE. Além disso, a alta nos preços médios das commodities e o câmbio favorável contribuem para o cenário positivo.

Apesar do otimismo, algumas culturas enfrentarão desafios em 2025. Produtos como batata-inglesa (-49%), tomate (-27%) e banana (-15,1%) devem registrar quedas expressivas no faturamento. Já no setor pecuário, os ovos são o único segmento com retração prevista (-5,2%).

Os números reforçam a recuperação do agronegócio após um ano marcado por adversidades climáticas. Em 2024, os efeitos da seca impactaram fortemente as colheitas de soja e milho, que apresentaram quedas de 15,9% e 17,1%, respectivamente. Para este ano, a recuperação das receitas desses grãos é apontada como o principal motor de crescimento do VBP.

Soja, milho, cana-de-açúcar e café continuam entre os produtos mais relevantes da agricultura, enquanto carne bovina, frango e leite lideram o faturamento na pecuária. Mato Grosso permanece como o estado com maior participação no VBP, seguido por São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás.

A projeção otimista reafirma a importância do setor agropecuário para a economia brasileira e reflete a resiliência do segmento, que segue investindo em tecnologia e eficiência para enfrentar os desafios climáticos e atender às demandas crescentes do mercado global.

Fonte: Pensar Agro

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Santos bate recorde histórico com 179,8 milhões de toneladas

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O Porto de Santos encerrou 2024 com um marco inédito: a movimentação de 179,8 milhões de toneladas, um crescimento de 3,8% em relação ao ano anterior, consolidando o melhor desempenho de sua história. Este resultado destaca a relevância do complexo portuário como peça estratégica para o comércio exterior brasileiro.

As exportações totalizaram 131,3 milhões de toneladas, registrando alta de 1,0%, enquanto as importações cresceram expressivamente, somando 48,5 milhões de toneladas (+12,1%). O agronegócio foi o grande destaque, movimentando 90,7 milhões de toneladas de granéis sólidos. O açúcar liderou com 27,0 milhões de toneladas (+17,8%), seguido pela soja em grãos (27,8 milhões de toneladas) e milho (15,9 milhões de toneladas). Produtos como farelo de soja (+2,5%), café em grãos (+41,2%) e carnes (+31,5%) também tiveram desempenhos notáveis.

No segmento de granéis líquidos, o porto registrou um recorde de 19,6 milhões de toneladas movimentadas (+1,2%). A carga geral solta também apresentou avanço significativo, com 9,6 milhões de toneladas (+9,3%), impulsionada principalmente pela celulose, que atingiu 8,1 milhões de toneladas (+11,3%).

Outro marco foi a movimentação de contêineres, que ultrapassou pela primeira vez os 5 milhões de TEU, totalizando 5,4 milhões (+14,7%). Este aumento reflete os investimentos em infraestrutura e a eficiência operacional do porto, que também registrou um crescimento no fluxo de embarcações: 5.557 navios (+1,9%) movimentaram US$ 174,43 bilhões em comércio exterior.

O Porto de Santos foi responsável por 29,0% da balança comercial brasileira em 2024. A China se manteve como principal parceira comercial, representando 27% das transações, enquanto o Estado de São Paulo liderou entre os exportadores nacionais, respondendo por 53,7% das operações.

Com resultados históricos, o Porto de Santos reafirma sua posição como motor do desenvolvimento econômico do Brasil. Os números refletem a importância do agronegócio e de setores estratégicos para o comércio exterior, além de evidenciar a necessidade de continuidade nos investimentos para atender à crescente demanda e manter sua competitividade global.

Fonte: Pensar Agro

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