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Mapa e Aprosoja debatem sobre proposta de reserva no Cerrado

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Fortalecimento Institucional

Mapa e Aprosoja debatem sobre proposta de reserva no Cerrado

Projeto da Unesco visa aumentar área de conservação do bioma em cerca de 74 milhões de hectares


Divulgação

27/09/2018

O presidente da Aprosoja Mato Grosso, Antonio Galvan, esteve nesta semana com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, para tratar de temas do setor. Um dos principais assuntos discutidos foi a Comissão Brasileira do Programa sobre o Homem e a Biosfera (Cobramab), projeto da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) no Brasil, que visa a implantação de uma reserva legal no Cerrado. 
 
Cabe à Cobramab o planejamento, coordenação e supervisão das atividades do programa. Para o setor, no entanto, isto significa um retrocesso. “Uma das propostas desta comissão é a implantação das Reservas da Biosfera no Brasil e uma Rede Brasileira de Reservas de Biosfera. No caso do Cerrado, na prática, isso significaria que cerca de 74 milhões de hectares seriam inclusos nesta revisão. Deste total, cerca de 53 milhões de hectares são zonas de transição, que incluem os estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná e São Paulo. O estudo, no entanto, ignora completamente a existência de atividades agropecuárias”, afirma. 
 
Atualmente, a Reserva da Biosfera do Cerrado possui 29 milhões de hectares (14% do bioma), sendo 3 milhões de hectares de área núcleo, 14 milhões de hectares de zona de amortecimento e 11 milhões de hectares de zona de transição no Distrito Federal e estados de Goiás, Tocantins, Piauí e Maranhão. 
 
Outro ponto levantado pela Aprosoja é que o estudo faz com que pareça que a atual configuração é nociva. “O levantamento não apenas ignora as atividades agropecuárias nestas regiões, mas também coloca as mesmas como nocivas e destrutivas, deixando parecer que a reserva proporcionaria o retorno de atividades extrativistas às regiões. Além disso, desconsidera o empenho dos produtores rurais na manutenção das áreas de preservação e de reservas legais já estabelecidas pelo Código Florestal Brasileiro”, completa Galvan. 
 
Também presente na reunião, o consultor técnico da Aprosoja, Wanderlei Dias Guerra, lembrou que consta na legislação brasileira (Lei 9.985/2000) que a criação de uma unidade de conservação, por ato do poder público, deve ser precedida de estudos técnicos e de consulta pública que permitam identificar a localização, dimensão e os limites adequados para a unidade. 
 
“Os produtores do país não devem ficar submetidos às decisões unilaterais de um ministério e não ouvir e muito menos entender a realidade do país, especialmente da agricultura, que representa a maior parte da balança comercial brasileira. Uma decisão como esta para nós, brasileiros, representa mais um retrocesso. Alguém do Brasil está jogando contra o próprio país, e a favor de Ongs. Esse projeto visa, na verdade, impedir o desenvolvimento e o direito dos brasileiros de usarem seus recursos”, finaliza Guerra. 
 
Além de Antonio Galvan e Wanderlei Dias Guerra, participaram da reunião representantes da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), da Aprosoja Brasil e da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). 
 

Fonte: Ascom Aprosoja


Assessoria de Comunicação

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Colheita começa com previsão de safra recorde e déficit de armazenagem

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A colheita da safra 2024/25 de soja começa com a expectativa de um novo recorde para o setor agropecuário brasileiro. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de grãos deve alcançar 322,4 milhões de toneladas, consolidando-se como a maior da história.

Contudo, o Brasil enfrenta um sério desafio logístico: a capacidade de armazenagem disponível, estimada em 222,3 milhões de toneladas pelo IBGE, cobre apenas 69% do total previsto, gerando um déficit de 100 milhões de toneladas.

O problema, que já é crônico, tende a se agravar com o atraso no plantio da safra de verão e com a concentração da colheita em períodos específicos, pressionando ainda mais a infraestrutura. Para a soja e o milho, principais culturas do país, a necessidade de espaço para estocagem será crítica em estados como Mato Grosso, Paraná e Mato Grosso do Sul, que já enfrentaram estresse logístico em safras anteriores.

O ritmo de expansão da produção agrícola brasileira supera em até duas vezes o avanço na construção de novas estruturas de armazenagem. Para acompanhar esse crescimento, seriam necessários investimentos anuais de R$ 15 bilhões para adicionar 10 milhões de toneladas à capacidade estática. Atualmente, no entanto, o setor investe apenas metade desse valor.

Cooperativas, grandes propriedades e o setor de biocombustíveis lideram a demanda por novos silos, mas os elevados custos de construção, associados a juros altos e à burocracia para obtenção de crédito, limitam a expansão da infraestrutura no campo. Como resultado, os custos de armazenagem são transferidos para tradings e indústrias, encarecendo o preço final dos produtos agropecuários.

Além do custo elevado, a insuficiência de silos no campo aumenta a dependência de armazéns em portos e centros urbanos, o que pode atrasar a logística de exportação e gerar perdas na qualidade dos grãos estocados. Investimentos em infraestrutura, incentivos fiscais e crédito acessível para pequenos e médios produtores são apontados como medidas fundamentais para reverter esse cenário.

O Brasil, maior exportador mundial de soja e outros grãos, vê sua posição de destaque no mercado global ameaçada pela falta de soluções rápidas para o déficit de armazenagem. A colheita recorde, enquanto demonstra a força do agronegócio nacional, expõe a necessidade urgente de ações estratégicas para garantir que o setor continue crescendo de forma sustentável e competitiva.

Fonte: Pensar Agro

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Mapa projeta VBP recorde de R$ 1,4 trilhão, com alta de 11,5%

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) estima que o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária brasileira atinja R$ 1,418 trilhão agora em 2025, marcando um crescimento de 11,5% em relação a 2024. O avanço deve ser impulsionado pela recuperação da agricultura e da pecuária, consolidando o setor como um dos principais pilares da economia nacional.

O faturamento bruto das lavouras deve somar R$ 941,8 bilhões, um aumento de 11,2%, enquanto o segmento pecuário projeta alta de 12,2%, alcançando R$ 477,1 bilhões. A soja e o milho lideram o desempenho agrícola, com previsões de crescimento de 19,9% e 12%, respectivamente. No setor de pecuária, o destaque é para a carne bovina, cuja receita deve ultrapassar R$ 200 bilhões pela primeira vez, um salto de 21,5%.

A expectativa de um incremento superior a R$ 150 bilhões no VBP reflete, em parte, a projeção de uma safra recorde de 306 milhões de toneladas de grãos, um aumento de mais de 7% em comparação a 2024, conforme dados do IBGE. Além disso, a alta nos preços médios das commodities e o câmbio favorável contribuem para o cenário positivo.

Apesar do otimismo, algumas culturas enfrentarão desafios em 2025. Produtos como batata-inglesa (-49%), tomate (-27%) e banana (-15,1%) devem registrar quedas expressivas no faturamento. Já no setor pecuário, os ovos são o único segmento com retração prevista (-5,2%).

Os números reforçam a recuperação do agronegócio após um ano marcado por adversidades climáticas. Em 2024, os efeitos da seca impactaram fortemente as colheitas de soja e milho, que apresentaram quedas de 15,9% e 17,1%, respectivamente. Para este ano, a recuperação das receitas desses grãos é apontada como o principal motor de crescimento do VBP.

Soja, milho, cana-de-açúcar e café continuam entre os produtos mais relevantes da agricultura, enquanto carne bovina, frango e leite lideram o faturamento na pecuária. Mato Grosso permanece como o estado com maior participação no VBP, seguido por São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás.

A projeção otimista reafirma a importância do setor agropecuário para a economia brasileira e reflete a resiliência do segmento, que segue investindo em tecnologia e eficiência para enfrentar os desafios climáticos e atender às demandas crescentes do mercado global.

Fonte: Pensar Agro

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Santos bate recorde histórico com 179,8 milhões de toneladas

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O Porto de Santos encerrou 2024 com um marco inédito: a movimentação de 179,8 milhões de toneladas, um crescimento de 3,8% em relação ao ano anterior, consolidando o melhor desempenho de sua história. Este resultado destaca a relevância do complexo portuário como peça estratégica para o comércio exterior brasileiro.

As exportações totalizaram 131,3 milhões de toneladas, registrando alta de 1,0%, enquanto as importações cresceram expressivamente, somando 48,5 milhões de toneladas (+12,1%). O agronegócio foi o grande destaque, movimentando 90,7 milhões de toneladas de granéis sólidos. O açúcar liderou com 27,0 milhões de toneladas (+17,8%), seguido pela soja em grãos (27,8 milhões de toneladas) e milho (15,9 milhões de toneladas). Produtos como farelo de soja (+2,5%), café em grãos (+41,2%) e carnes (+31,5%) também tiveram desempenhos notáveis.

No segmento de granéis líquidos, o porto registrou um recorde de 19,6 milhões de toneladas movimentadas (+1,2%). A carga geral solta também apresentou avanço significativo, com 9,6 milhões de toneladas (+9,3%), impulsionada principalmente pela celulose, que atingiu 8,1 milhões de toneladas (+11,3%).

Outro marco foi a movimentação de contêineres, que ultrapassou pela primeira vez os 5 milhões de TEU, totalizando 5,4 milhões (+14,7%). Este aumento reflete os investimentos em infraestrutura e a eficiência operacional do porto, que também registrou um crescimento no fluxo de embarcações: 5.557 navios (+1,9%) movimentaram US$ 174,43 bilhões em comércio exterior.

O Porto de Santos foi responsável por 29,0% da balança comercial brasileira em 2024. A China se manteve como principal parceira comercial, representando 27% das transações, enquanto o Estado de São Paulo liderou entre os exportadores nacionais, respondendo por 53,7% das operações.

Com resultados históricos, o Porto de Santos reafirma sua posição como motor do desenvolvimento econômico do Brasil. Os números refletem a importância do agronegócio e de setores estratégicos para o comércio exterior, além de evidenciar a necessidade de continuidade nos investimentos para atender à crescente demanda e manter sua competitividade global.

Fonte: Pensar Agro

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