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Mapa projeta VBP recorde de R$ 1,4 trilhão, com alta de 11,5%

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) estima que o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária brasileira atinja R$ 1,418 trilhão agora em 2025, marcando um crescimento de 11,5% em relação a 2024. O avanço deve ser impulsionado pela recuperação da agricultura e da pecuária, consolidando o setor como um dos principais pilares da economia nacional.

O faturamento bruto das lavouras deve somar R$ 941,8 bilhões, um aumento de 11,2%, enquanto o segmento pecuário projeta alta de 12,2%, alcançando R$ 477,1 bilhões. A soja e o milho lideram o desempenho agrícola, com previsões de crescimento de 19,9% e 12%, respectivamente. No setor de pecuária, o destaque é para a carne bovina, cuja receita deve ultrapassar R$ 200 bilhões pela primeira vez, um salto de 21,5%.

A expectativa de um incremento superior a R$ 150 bilhões no VBP reflete, em parte, a projeção de uma safra recorde de 306 milhões de toneladas de grãos, um aumento de mais de 7% em comparação a 2024, conforme dados do IBGE. Além disso, a alta nos preços médios das commodities e o câmbio favorável contribuem para o cenário positivo.

Apesar do otimismo, algumas culturas enfrentarão desafios em 2025. Produtos como batata-inglesa (-49%), tomate (-27%) e banana (-15,1%) devem registrar quedas expressivas no faturamento. Já no setor pecuário, os ovos são o único segmento com retração prevista (-5,2%).

Os números reforçam a recuperação do agronegócio após um ano marcado por adversidades climáticas. Em 2024, os efeitos da seca impactaram fortemente as colheitas de soja e milho, que apresentaram quedas de 15,9% e 17,1%, respectivamente. Para este ano, a recuperação das receitas desses grãos é apontada como o principal motor de crescimento do VBP.

Soja, milho, cana-de-açúcar e café continuam entre os produtos mais relevantes da agricultura, enquanto carne bovina, frango e leite lideram o faturamento na pecuária. Mato Grosso permanece como o estado com maior participação no VBP, seguido por São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás.

A projeção otimista reafirma a importância do setor agropecuário para a economia brasileira e reflete a resiliência do segmento, que segue investindo em tecnologia e eficiência para enfrentar os desafios climáticos e atender às demandas crescentes do mercado global.

Fonte: Pensar Agro

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Show Rural Coopavel 2025 espera comercializar R$ 6 bilhões

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A 37ª edição do Show Rural Coopavel começa nesta segunda-feira (10.02), em Cascavel-PR (500 km da capital, Curitiba), com projeção de movimentar cerca de R$ 6 bilhões em negócios, repetindo o desempenho registrado no ano passado. O evento, que segue até sexta-feira (14), é um dos mais importantes do agronegócio nacional e deve receber aproximadamente 390 mil visitantes ao longo dos cinco dias.

Em 2024, o volume de negócios atingiu a marca de R$ 6,1 bilhões, impulsionado principalmente pela comercialização de maquinário agrícola, novas tecnologias e insumos para a safra. A expectativa para este ano é manter esse patamar, apesar das incertezas econômicas e climáticas que afetam o setor. Com mais de 600 expositores distribuídos em uma área de 720 mil metros quadrados, a feira traz novidades em agricultura de precisão, biotecnologia, pecuária de alto desempenho e soluções sustentáveis para a produção rural.

Além da movimentação econômica direta, o evento desempenha um papel estratégico ao impulsionar investimentos e fortalecer o setor produtivo. A vitrine tecnológica e as demonstrações de inovação contribuem para a modernização das propriedades e a competitividade dos produtores. O tema da sustentabilidade ganha destaque nesta edição, com iniciativas voltadas à eficiência energética, redução de custos e menor impacto ambiental.

A programação também inclui o anúncio da ampliação do projeto Corredores Rodoviários Sustentáveis do Paraná, que busca ampliar a utilização de biometano no transporte rodoviário a partir de resíduos agroindustriais. Esse projeto deve beneficiar mais de 300 municípios, gerando oportunidades para o setor e estimulando práticas mais sustentáveis na logística do agronegócio.

Com entrada gratuita e programação intensa, o Show Rural Coopavel 2025 se firma como um evento essencial para os negócios e a inovação no campo, reforçando sua importância na economia agropecuária brasileira.

Fonte: Pensar Agro

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Queda do dólar pressiona exportações, mas reduz custos de produção no agronegócio

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A contínua desvalorização do dólar frente ao real agora em janeiro tem gerado impactos significativos para o agronegócio brasileiro, especialmente no setor exportador. A moeda norte-americana encerrou a semana em R$ 5,7649, acumulando uma sequência de quedas desde o recorde registrado no mês passado.  Em dezembro a moeda norte-americana havia saltado de R$ 5,67 para a cotação recorde de R$ R$ 6,267 (em 18.12), atingindo o maior nível nominal da história.

A sequencia de quedas registradas agora em janeiro, reduz a competitividade das commodities agrícolas no mercado externo, ao mesmo tempo que alivia os custos de insumos importados, como fertilizantes e defensivos.

A valorização do real torna as exportações menos atraentes para compradores estrangeiros, já que os produtos brasileiros se tornam mais caros em dólar. No curto prazo, isso reduz a rentabilidade dos exportadores, que recebem menos reais ao converter suas receitas em moeda estrangeira.

O impacto é mais evidente em culturas como soja, milho, café e açúcar, altamente dependentes das vendas internacionais. Além disso, um câmbio mais baixo favorece as importações, elevando a concorrência interna e pressionando os preços domésticos.

Por outro lado, um real mais forte beneficia produtores que dependem de insumos importados. Os custos de fertilizantes, defensivos agrícolas e máquinas agrícolas tendem a cair, melhorando as margens de produção no médio prazo. Esse efeito pode ser positivo para a safra de 2025, especialmente considerando a expectativa de aumento na produção de soja, milho e algodão.

A retração do câmbio ocorre em um momento de desaceleração das exportações do agronegócio. Em 2024, o Brasil exportou US$ 164,4 bilhões (aproximadamente R$ 947,8 bilhões, considerando o câmbio atual), o que representa uma queda de 1,3% em relação a 2023, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP). Essa redução interrompe uma sequência de quatro anos consecutivos de crescimento no faturamento externo do setor.

O recuo nas exportações ocorreu principalmente devido à queda de 3% no volume exportado, puxado pelo complexo soja (grão, farelo e óleo) e pelo milho, que registraram retração de 28,8% nas vendas internacionais. Apesar disso, alguns segmentos apresentaram crescimento expressivo, como o algodão em pluma (+71%), café (+30%), açúcar (+22%) e carne bovina (+26%), impulsionados por demanda externa aquecida.

Para 2025, as projeções indicam uma ampliação da oferta de soja, milho e algodão, o que pode aumentar a disponibilidade desses produtos para exportação e abastecimento do mercado interno. No setor de proteínas animais, a oferta de bovinos deve continuar restrita devido ao ciclo pecuário, enquanto a demanda da China será um fator-chave na precificação da carne bovina, já que o país asiático é o principal comprador da proteína brasileira.

A taxa de câmbio seguirá sendo um fator determinante para o agronegócio. O Cepea projeta que o dólar deve permanecer acima de R$ 5,50 ao longo do ano, o que pode favorecer os exportadores em relação ao patamar atual. No entanto, incertezas globais, como novas tarifas e barreiras comerciais, podem influenciar os preços e alterar a dinâmica do comércio internacional, exigindo planejamento estratégico do setor para manter a competitividade.

Fonte: Pensar Agro

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Safra recorde pressiona preços e levanta alerta para o mercado

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A ampliação da área plantada e o bom desempenho produtivo da safra de feijão têm impactado diretamente o mercado, resultando em uma queda expressiva nos preços. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram que o valor da saca dos melhores lotes de feijão carioca caiu de R$ 331 em janeiro de 2024 para R$ 220 no mesmo período de 2025, uma redução de 33,5%. Esse movimento reflete o aumento da oferta, trazendo desafios para os produtores e oportunidades para os consumidores.

A colheita da primeira safra já alcança 39% dos 908 mil hectares cultivados no país, com estados como São Paulo e Paraná apresentando maior avanço. A expectativa é de uma produção de 1,088 milhão de toneladas, um crescimento de 15,5% em relação à safra anterior. No Paraná, a área de cultivo expandiu 49,3%, impulsionando a produção em 84,5%, atingindo 427,6 mil toneladas.

O crescimento da oferta foi impulsionado por fatores como condições climáticas favoráveis e investimentos em tecnologia. A produtividade média no Paraná ficou em 2.020 kg por hectare, com destaque para a região dos Campos Gerais, que registrou 2.378 kg por hectare.

No entanto, a grande disponibilidade do grão pressiona o mercado. Com o aumento da relação entre estoque e consumo, que passou de 13% em 2023 para uma projeção acima de 20% em 2025, a tendência de queda nos preços preocupa o setor. Atualmente, os valores praticados estão próximos dos custos de produção, afetando a rentabilidade dos agricultores.

Para a segunda safra, a Conab estima um plantio de 840,8 mil hectares, um leve aumento de 1,1% em relação ao ano anterior. No Paraná, entretanto, há previsão de redução na área cultivada, o que pode amenizar o impacto da superoferta no mercado.

Fonte: Pensar Agro

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