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Política Nacional

“Ninguém recebe ou dá dinheiro sujo com cheque nominal”, afirma Bolsonaro

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Em defesa de sua família no caso Coaf, Jair Bolsonaro afirmou que 'ninguém recebe ou dá dinheiro sujo com cheque nominal'
Flickr/ Governo de Transição

Em defesa de sua família no caso Coaf, Jair Bolsonaro afirmou que ‘ninguém recebe ou dá dinheiro sujo com cheque nominal’

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), comentou, neste sábado (8), o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontou movimentações bancárias de mais de R$ 1,2 milhão, consideradas suspeitas, na conta de um ex-assessor do seu filho, o senador eleito Flávio Bolsonaro.

Embora, segundo a Coaf
, uma das movimentações feitas por Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-motorista de Flávio, tenha como favorecida a futura primeira-dama, Michele Bolsonaro, o presidente eleito negou qualquer irregularidade no repasse, afirmando, inclusive, que “ninguém” recebe ou repassa “dinheiro sujo” por meio de cheque nominal. 

Segundo Bolsonaro, os depósitos – que, segundo o relatório, seriam de R$ 24 mil – feitos na conta de sua esposa se referem ao pagamento de uma dívida de R$ 40 mil, que Queiroz tem com o próprio presidente eleito. Quando perguntado porque tal dinheiro não fora depositado em uma conta própria, Bolsonaro afirmou que tem dificuldade de ir ao banco, por razão da sua rotina de trabalho e que a conta da sua esposa pode ser considerada a dele também.

“Não botei na minha conta por questão de… Eu tenho dificuldade para ir em banco, andar na rua. Deixei para minha esposa. Lamento o constrangimento que ela está passando no tocante a isso, mas ninguém recebe ou dá dinheiro sujo com cheque nominal, meu Deus do céu”, afirmou Bolsonaro.

O comentário do presidente eleito foi feito durante uma coletiva de imprensa, logo após ele ter participado de uma cerimônia da Marinha, no Rio de Janeiro. Mais tarde, um vídeo com trechos dessa coletiva foi publicado na página oficial de Bolsonaro no Twitter. 

Ainda durante a entrevista, Bolsonaro afirmou que era amigo de Queiroz e que o auxiliou em problemas financeiros pessoais. Os depósitos, então, seriam apenas parte do acertamento das contas entre o ex-assessor de Flávio
Bolsonaro e o pai do parlamentar. 

De acordo com o relatório, foram feitas movimentações bancárias “suspeitas” na conta de Queiroz, num valor superior a R$ 1,23 milhão. As movimentações teriam ocorrido entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017. O valor é considerado suspeito porque Fabrício Queiroz ganhava R$ 23 mil mensais como motorista de Flávio, ou seja, não teria rendimento suficiente para movimentar valores milionários. 

A respeito das movimentações na conta de Queiroz, Bolsonaro
disse apenas que “não poderia comentar”, dado que não tem acesso à vida financeira do amigo. Porém, quando perguntado sobre a conta da esposa, afirmou que ela pode ser considerada como se fosse a conta pessoal de Bolsonaro.

“Foi na [conta da] minha esposa. Podem considerar na minha. Só não foi na minha conta por questão de mobilidade minha, que eu ando o atarefado o tempo todo. Pode considerar na minha conta”, acrescentou.

O presidente ainda foi perguntado sobre o motivo de não ter acrescentado o pagamento de Queiroz na sua declaração do imposto de renda. Porém, respondeu que o empréstimo foi “se avolumando” ao longo dos anos e não se deu conta do valor. “Se eu errei, eu arco com as minhas responsabilidades perante o Fisco”, disse.

Este relatório faz parte da investigação que fez dez deputados estaduais do Rio serem presos no mês passado. Além do ex-assessor de Flávio Bolsonaro
, outros 74 servidores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) apresentaram movimentação financeira suspeita.

Bolsonaro aproveitou para afirmar que seu filho está bastante abatido com a repercussão da notícia, lembrar que Flávio não está envolvido em qualquer investigação e ressaltar ainda que, como o próprio Conselho de Controle afirma, “movimentação atípica não é uma afirmação de que ele [Queiroz] seja culpado de alguma coisa”.

O presidente eleito disse também que o relatório deve ter vazado à imprensa por advogados de parlamentares que estão sendo investigados na Alerj, a fim de “desviar o foco da atenção deles para com o seu filho”.

“O Coaf
não vazou nada. Pelo que eu sei, foram advogados dos parlamentares que estão presos, que estão respondendo a processo que vazaram isso aí para desviar o foco da atenção deles para com o meu filho”, disse Bolsonaro.

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Política Nacional

Jader Filho detalha Periferia Viva e avanços no Minha Casa, Minha Vida no Bom Dia, Ministro

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Titular da pasta das Cidades é o entrevistado por emissoras de rádio de várias partes do país a partir das 8h desta quarta-feira

 

O ministro das Cidades, Jader Filho, vai detalhar as principais ações da pasta no programa “Bom dia, Ministro” desta quarta-feira, 4 de dezembro. Um dos destaques será o maior programa habitacional do Brasil: Minha Casa, Minha Vida. Até o momento, foram entregues mais de 8 milhões de unidades pelo país.

No biênio 2023/2024, foram investidos R$ 18,3 bilhões com recursos da União para as faixas 1 e 2, eixo principal do programa. Nas linhas de financiamento pelo FGTS, foram liberados R$ 85,3 bilhões, nas mesmas duas faixas e, de janeiro de 2023 até outubro de 2024, mais de 1 milhão de unidades habitacionais foram contratadas.
PERIFERIA VIVA — Outro tema a ser abordado durante o bate-papo com radialistas será o Periferia Viva, programa lançado na última semana com participação do Presidente Lula, voltado para a urbanização de favelas. A iniciativa conta com mais de 30 políticas voltadas para melhorar a vida de milhões de brasileiros e tem foco em quatro eixos: infraestrutura urbana, equipamentos sociais, fortalecimento comunitário e inovação, tecnologia e oportunidades. No âmbito do Novo PAC, o Governo já selecionou 59 territórios em 48 municípios para obras de urbanização de favelas, com investimentos de R$ 5,3 bilhões. No total, são mais de R$ 7 bilhões em recursos para o programa.
PRÊMIO — Em sua segunda edição e com 2 mil inscrições, o Prêmio Periferia Viva selecionou 178 projetos para receber valores entre 20 mil e 50 mil reais. O prêmio reconhece e potencializa iniciativas populares, de assessorias técnicas e de entes públicos governamentais que promovem o enfrentamento da desigualdade, a transformação e que valorizam o viver periférico.
COP 30 – Durante a entrevista, o ministro também vai detalhar os preparativos para a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP30, que será realizada em Belém do Pará, em novembro de 2025. Representantes de diversos países vão discutir temas como a redução de emissões de gases de efeito estufa, adaptação às mudanças climáticas, financiamento climático para países em desenvolvimento, tecnologias de energia renovável, preservação de florestas e justiça climática.

 

AO VIVO — O Bom Dia, Ministro é uma coprodução da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR) e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O programa, transmitido ao vivo a partir das 8h em formato de entrevista coletiva, pode ser acompanhado pela TV (aberta ou via satélite) e pela internet, no YouTube, Facebook, TikTok e Instagram do CanalGov. Para as rádios, o sinal de transmissão é oferecido pela Rede Nacional de Rádio (RNR), pelo mesmo canal de “A Voz do Brasil”.
PARTICIPE — Comunicadores e jornalistas de rádio de todo o país interessados em participar do Bom Dia, Ministro podem encaminhar mensagem para o telefone (61) 99222-1282 (WhatsApp) informando o nome da rádio, município e estado de origem, para serem incluídos na lista de veículos interessados em participar do programa.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

 

DA REDAÇÃO

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Política Nacional

Lula: “Vamos seguir construindo um mundo justo e um planeta sustentável”

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No encerramento da Cúpula do G20, presidente brasileiro faz um balanço dos avanços construídos no último ano e transmite a presidência do grupo à África do Sul

 

Presidente Lula bate o martelo que passa oficialmente a presidência do G20 ao presidente Ramaphosa, da África do Sul. Foto: Ricardo Stuckert / PR

 

A Cúpula dos Líderes do G20, no Rio de Janeiro, foi encerrada nesta terça-feira, 19 de novembro, em cerimônia que representou o encerramento das atividades da presidência brasileira e a transmissão simbólica do comando do grupo para a África do Sul. Em seu discurso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um balanço dos avanços alcançados nos últimos meses, com mais de 140 reuniões em 15 cidades brasileiras. Enfatizou o legado deixado pela liderança brasileira e apontou para os múltiplos desafios à frente.
Lançamos uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e iniciamos um debate inédito sobre a taxação de super-ricos. Colocamos a mudança do clima na agenda dos Ministérios de Finanças e Bancos Centrais e aprovamos o primeiro documento multilateral sobre bioeconomia. Fizemos um Chamado à Ação por reformas que tornem a governança global mais efetiva e representativa e dialogamos com a sociedade por meio do G20 Social”

“Lançamos uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e iniciamos um debate inédito sobre a taxação de super-ricos. Colocamos a mudança do clima na agenda dos Ministérios de Finanças e Bancos Centrais e aprovamos o primeiro documento multilateral sobre bioeconomia. Fizemos um Chamado à Ação por reformas que tornem a governança global mais efetiva e representativa e dialogamos com a sociedade por meio do G20 Social”, elencou Lula, ao apresentar algumas das prioridades da presidência brasileira do G20. Muitas delas foram consolidadas na Declaração Final do G20, publicada em consenso dos líderes na noite de segunda-feira. ”Trabalhamos com afinco, mesmo cientes de que apenas arranhamos a superfície dos profundos desafios que o mundo tem a enfrentar”, completou.
PRIMEIRA VEZ — Oficialmente, a presidência sul-africana terá início em 1º de dezembro. Será a primeira vez que o continente africano receberá o grupo das maiores economias do mundo — composto por 19 países, União Europeia e União Africana – e o quarto ano consecutivo em que a liderança do G20 caberá a países em desenvolvimento: Indonésia, Índia, Brasil e, agora, África do Sul. Países que, como lembrou Lula, trazem à mesa perspectivas que interessam à vasta maioria da população mundial.
CONEXÃO – Para o presidente brasileiro, a “passagem de bastão” reforça uma conexão simbólica e conceitual entre América Latina e África. “Esta não é uma transmissão de presidência comum. É a expressão concreta dos vínculos históricos, econômicos, sociais e culturais que unem a América Latina e a África. Desejo ao companheiro Cyril Ramaphosa todo sucesso na liderança do G20. A África do Sul poderá contar com o Brasil para exercer uma presidência que vá além do que pudemos realizar”, disse Lula. “Vamos seguir construindo um mundo justo e um planeta sustentável”, finalizou o presidente brasileiro.
Ontem, a foto da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. Hoje, o registro da reunião do G20.

 

G20 SOCIAL — Durante as atividades do G20, no Rio de Janeiro, o presidente Lula recebeu Cyril Ramaphosa em reunião bilateral, no dia 17 de novembro, quando solicitou ao líder sul-africano a continuidade das atividades do G20 Social, criado durante a presidência brasileira. Ramaphosa garantiu que vai dar sequência ao movimento que permite a participação social plena para ajudar a pautar as discussões da Cúpula do G20. O Brasil se colocou à disposição para transferir toda a experiência brasileira na presidência do grupo. A Cúpula do G20 Social ocorreu de 14 a 16 de novembro, e terminou com a entrega ao presidente Lula de um documento com a consolidação das demandas da sociedade civil. O G20 Social contou com a presença de mais de 50 mil participantes em três dias de evento, com 17.703 pessoas participando ativamente dos debates.
TRANSFORMAÇÃO – A Declaração do G20 Social insta os líderes ao engajamento por uma transformação efetivamente possível e duradoura. O documento enfatiza três pilares centrais: combate à fome, à pobreza e à desigualdade; enfrentamento das mudanças do clima e transição justa; e reforma da governança global. Todos esses temas foram pilares da presidência brasileira à frente do G20 e foram incorporados à declaração final do grupo. Construído com a contribuição de grupos historicamente marginalizados, como mulheres, negros, indígenas, pessoas com deficiência, trabalhadores da economia formal e informal, comunidades tradicionais e pessoas em situação de rua, o texto trouxe a demanda de mais participação desses segmentos nos processos de governança mundial.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

 

DA REDAÇÃO

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Política Nacional

Presidente Lula se reúne com prefeita de Paris no Rio de Janeiro

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Lula e Anne Hidalgo conversaram sobre a situação política na Europa e no Brasil e a reconstrução do papel internacional do Brasil no mundo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu neste sábado, 16 de novembro, no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. Ela está no Brasil para o evento do Urban 20, maior encontro de cidades do mundo, que acontece antes do G20, com representantes de cidades como Phoenix, Nova Orleans, Barcelona, Johanesburgo e Montreal. Um dos temas do Urban 20 é a busca de ampliação de financiamentos para as cidades enfrentarem as mudanças climáticas e a transição energética.
Também participaram do encontro deste sábado o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, os ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e da Fazenda, Fernando Haddad, e o assessor especial do presidente da República, Celso Amorim.
Lula e Anne Hidalgo conversaram sobre a situação política na Europa e no Brasil e a reconstrução do papel internacional do Brasil no mundo. Falaram também sobre as políticas públicas que envolvem parceria entre as cidades e o Governo Federal brasileiro, como o Novo PAC, por exemplo, onde os municípios apresentam projetos para serem financiados pela União. O presidente Lula lembrou que, na gestão anterior, não havia diálogo entre Brasília e os municípios.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

DA REDAÇÃO

 

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