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EDUCAÇÃO

Olimpíada de Administração abre inscrições para edição de 2025

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Iniciativa é voltada para estudantes dos ensinos médio, superior e profissionais formados de todas as áreas

Mostrar o valor da sustentabilidade nas organizações e formar profissionais mais conscientes. Esse é o principal objetivo da 2º Olimpíada Brasileira de Administração (OBAdm), que tem como tema “Gestão da sustentabilidade nas organizações”. Gratuita e aberta para interessados de todo o país, a inscrição pode ser feita até 1º de junho pelo link: https://www.obadm.org.br/ .

Realizada pelo Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro (CRA-RJ), a segunda edição da OBAdm é dividida em dois níveis: o nível 1 é voltado para estudantes do ensino médio e técnico; e o nível 2, direcionado para bacharéis e tecnólogos em administração e áreas correlatas, além de profissionais formados.

 

A prova vai abordar quatro dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU): ODS 4, que fala da importância da educação de qualidade; ODS 5, que defende a igualdade de gênero; ODS 13, que destaca a ação contra a mudança global do clima; e ODS 16, que trata da paz, justiça e instituições eficazes.

 

As avaliações serão aplicadas em duas fases. A primeira é composta de desafios gamificados com a temática da sustentabilidade, abrangendo o dia a dia do estudante. A segunda fase envolve uma prova com questões de múltipla escolha.

Por gestores mais sustentáveis

Para Adm. Wagner Siqueira, coordenador-geral da OBAdm e presidente do CRA-RJ, além de compartilhar conhecimento, a proposta da olimpíada é promover a conscientização de estudantes e profissionais de administração e áreas correlatas sobre a importância dos Direitos Humanos, do Trabalho, Meio Ambiente e a fomentação de mecanismos Anticorrupção.

 

Siqueira lembra que o objetivo da sustentabilidade é permitir que haja um futuro melhor, fazendo com que as necessidades da geração atual sejam atendidas sem comprometer a capacidade e a qualidade de vida das gerações futuras.

 

– O Conselho do Rio é signatário, desde 2011, da Rede Brasil do Pacto Global, vinculada à ONU. Por isso, destacamos o valor dos ODS, que são apelos por uma sociedade mais justa e igualitária – ressalta Siqueira.

Apoiadores

Realizada pelo Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro, a 2ª Olimpíada Brasileira de Administração (OBAdm) conta com o apoio do Banco BTG Pactual e tem como embaixador o portal Administradores.com.

OBAdm – Olimpíada Brasileira de Administração

Tema: Gestão da sustentabilidade nas organizações 

Site: https://www.obadm.org.br/

Inscrições até 1º de junho 

Para estudantes do ensino médio e técnico, bacharel, tecnólogo e profissionais. 

Profissionais também podem participar.

Provas e desafios: 2 a 6 de junho de 2025

Contato para tirar dúvidas: 0800 606 9130

Instagram: https://www.instagram.com/obadm_olimpiada

DA REDAÇÃO

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EDUCAÇÃO

Gestão para resultados na educação de Mato Grosso

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A melhoria da educação pública não é fruto do acaso, mas de decisões estratégicas e investimentos consistentes. Para que os estudantes aprendam mais e as redes de ensino avancem, é fundamental que as políticas públicas educacionais sejam bem planejadas, acompanhadas de perto e ajustadas com base em evidências. A adoção de uma gestão voltada para resultados tem permitido que as Secretarias de Educação melhorem seus indicadores de forma mais estratégica e sustentável.

Mato Grosso é um exemplo claro de progresso vinculado à melhoria da gestão. Após um amplo planejamento estratégico, o estado avançou significativamente no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) do ensino médio, saindo da 22ª posição em 2019 para a 8ª em 2023. Esse avanço foi impulsionado por um planejamento estruturado, com metas claras, monitoramento contínuo e ações estratégicas voltadas para fortalecer a aprendizagem.

A estruturação de um planejamento estratégico permite que políticas sejam priorizadas conforme o cenário das redes, garantindo que recursos sejam direcionados para iniciativas que impactam a aprendizagem e reduzam desigualdades. Uma gestão eficiente assegura também a equidade entre os estudantes, fator essencial para os avanços observados no estado.

O GEMTE, organização da sociedade civil sem fins lucrativos, atua diretamente na política educacional de Mato Grosso, apoiando as gestões estadual e municipais na formulação de estratégias para melhorar a aprendizagem, promover a equidade e fortalecer a gestão por resultados, com base em boas práticas e monitoramento de indicadores.

Em 2021, o GEMTE contratou a Fundação Falconi para elaborar o diagnóstico e o planejamento estratégico que deram origem ao Plano EducAção 10 Anos. Estruturado em seis pilares e formalizado pelo Decreto nº 1.947/2022, o plano reúne 30 políticas públicas e mais de 150 projetos. Desde então, o GEMTE apoia a Seduc-MT no monitoramento dessa estratégia.

No âmbito municipal, o Programa GEMTE com os Municípios leva esses conceitos às redes, com apoio da Fundação Dom Cabral, auxiliando na formulação de agendas estratégicas alinhadas ao contexto local. Recentemente, Tangará da Serra, Sapezal e Rondonópolis aderiram ao programa, ampliando a sua atuação, que já contempla Barra do Bugres, Chapada dos Guimarães, Campo Verde, Canarana e Diamantino.

A continuidade das políticas públicas e o fortalecimento da capacidade de gestão são decisivos para sustentar os avanços conquistados. A colaboração entre sociedade civil, setor público e privado é fundamental para garantir que crianças e jovens tenham acesso a uma educação de qualidade, capaz de transformar suas vidas e contribuir para o desenvolvimento do estado.

Os avanços educacionais provam que a transformação da educação é possível quando há planejamento, gestão eficiente e compromisso com resultados. Esse caminho precisa ser consolidado e expandido, assegurando que cada criança e jovem em Mato Grosso tenha acesso a oportunidades que transformem seu futuro.

Pedro Henrique Neves
Gerente de Projetos do GEMTE

DA REDAÇÃO

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EDUCAÇÃO

Transtornos Mentais Afetam Milhões de Adolescentes e Exigem Resposta Urgente

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Especialistas alertam para o crescimento de depressão, ansiedade e automutilação entre jovens; políticas públicas e apoio da sociedade são fundamentais para evitar crise ainda maior.

 

Por Adriana Ramalho

 

Um silêncio doloroso ronda milhões de adolescentes no Brasil e no mundo. Por trás de sorrisos disfarçados, muitos jovens enfrentam transtornos mentais como depressão, ansiedade, síndrome do pânico e automutilação, condições que têm se agravado nos últimos anos. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que o suicídio já é a quarta maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, enquanto pesquisas nacionais mostram que 30% dos adolescentes brasileiros apresentam sintomas de ansiedade.

No Brasil, o cenário é igualmente alarmante. Segundo o Ministério da Saúde, houve um aumento de mais de 30% nas notificações de casos de automutilação entre adolescentes nos últimos cinco anos. Em meio a esse contexto, especialistas alertam: a adolescência, já marcada por transformações intensas e conflitos emocionais, tem se tornado ainda mais vulnerável diante de pressões sociais e por desempenho escolar, a exposição excessiva às redes sociais ou a exclusão digital, o bullying, a violência urbana, a desigualdade social, a falta de acesso a cuidados de saúde mental adequados, e a falta de estrutura familiar contribuem para essa epidemia invisível.

A pandemia de COVID-19 intensificou o problema, com o isolamento social, o luto e a incerteza do futuro, deixando marcas profundas.

Apesar dos números alarmantes, o acesso a tratamento psicológico e psiquiátrico ainda é limitado, especialmente para jovens de baixa renda. O Sistema Único de Saúde (SUS) enfrenta filas longas para atendimento, e muitas escolas não possuem profissionais capacitados para identificar e encaminhar casos.

“Os adolescentes estão gritando por ajuda, mas muitas vezes não são ouvidos. Precisamos de políticas públicas eficientes, com investimento em saúde mental nas escolas e campanhas de prevenção”, destaca Dra. Carla Silva, psiquiatra especializada em infância e adolescência.

Apesar do crescimento dos casos, os serviços públicos de atendimento psicossocial ainda são escassos em muitas regiões do país. Os Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi), que deveriam funcionar como porta de entrada para tratamento gratuito, estão longe de atender à demanda. De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), mais de 70% dos municípios brasileiros não contam com CAPSi.

Além disso, escolas públicas carecem de psicólogos escolares em seus quadros. Embora a Lei nº 13.935/2019 determine a presença de profissionais de psicologia e serviço social nas instituições de ensino básico, a medida ainda não foi efetivada de forma ampla.

“A saúde mental dos adolescentes precisa ser vista como prioridade nacional. Não se trata apenas de um problema individual, mas de uma questão social, que impacta o presente e o futuro de uma geração inteira”, afirma a psiquiatra infantil e pesquisadora da Fiocruz, Dra. Marisa Albuquerque.

Enquanto o poder público falha em oferecer suporte, organizações não governamentais (ONGs) tentam preencher essa lacuna. Projetos como o CVV (Centro de Valorização da Vida), que oferece apoio emocional gratuito, o Instituto Ame sua Mente, que promove conscientização sobre saúde mental nas escolas, e o ESA (Espaço Social Amparo) um programa sócio emocional que visa o combate à autolesão, depressão e ideações suicidas de crianças e adolescentes, e tem como principal campo de atuação e atendimento às escolas de São Paulo, levando intervenções artísticas e psicodramáticas através das artes cênicas vinculadas ao método do psicodrama.

“Precisamos desestigmatizar o sofrimento emocional. Muitos adolescentes não buscam ajuda por medo de julgamento ou por não entenderem o que estão sentindo”, diz André Marks, presidente do ESA.

“Nossa missão é romper o silêncio. Muitos jovens não têm com quem conversar, vivem em contextos de violência e preconceito, e acabam desenvolvendo traumas que os acompanham pela vida toda”, acrescenta Marks

 

Para especialistas e ativistas, combater a epidemia de transtornos mentais entre adolescentes exige uma ação conjunta e imediata entre governo, sociedade civil, escolas e famílias. Algumas propostas consideradas prioritárias incluem:

  • Ampliação dos CAPSi e contratação de psicólogos para escolas públicas;
  • Inclusão da saúde mental no currículo escolar, com educação emocional e práticas de autocuidado;
  • Investimentos em programas de prevenção ao suicídio e combate ao bullying;
  • Parcerias entre o setor público e ONGs que já atuam nas periferias e áreas de maior vulnerabilidade;
  • Campanhas nacionais de conscientização sobre saúde mental na adolescência;
  • Maior envolvimento da família e da comunidade no acolhimento aos jovens.

A crise de saúde mental entre adolescentes não pode mais ser ignorada. A saúde mental do adolescente de hoje é o alicerce do adulto de amanhã. Não podemos negligenciar isso, É preciso agir agora para evitar que uma geração inteira sofra em silêncio, pois os transtornos mentais não tratados na adolescência tendem a se agravar na vida adulta, gerando impactos sociais, econômicos e de saúde pública.

Se você ou alguém que você conhece precisa de ajuda, ligue para o CVV (Centro de Valorização da Vida) que oferece atendimento gratuito, 24 horas por dia, pelo telefone 188 ou pelo site www.cvv.org.br ou busque apoio em unidades de saúde.

Adriana Ramalho, bacharel em Direito, é política (vereadora em SP 2016/2020), ativista social e palestrante sobre combate a violência doméstica, alienação parental, e saúde mental.

DA REDAÇÃ

 

 

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EDUCAÇÃO

Projetos de educação podem receber até R$500 mil para ações que garantam o direito de crianças e adolescentes

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Nova edição do Edital FIA (Fundos da Infância e Adolescência) selecionará iniciativas que promovam a equidade de ensino, a permanência do estudante na escola, ofereçam atividades culturais e esportivas, entre outras ações que assegurem o direito à educação

 

Interessados poderão se inscrever até o dia 11 de julho, desde que projetos sejam indicados pelo CMDCA (Conselhos Municipais da Criança e do Adolescente) do município

Recursos repassados para realização das ações são provenientes do Imposto de Renda das empresas do Conglomerado Itaú Unibanco Holding S.A.

Estão abertas as inscrições para o novo Edital FIA (Fundos da Infância e Adolescência), que destinará até R$500 mil para a realização de projetos que contribuam com a garantia do direito à educação. As iniciativas devem ser indicadas pelos CMDCAs (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) dos municípios e o cadastro poderá ser feito até o dia 11 de julho, no site do Itaú Social.

A última edição do edital selecionou 40 propostas educacionais de diversas regiões do país, movimentando R$18,8 milhões para ações que asseguram o direito à educação de crianças e adolescentes. Os recursos são provenientes da destinação de 1% do Imposto de Renda devido das empresas do Conglomerado Itaú Unibanco Holding S.A.

“Garantir o acesso à educação de qualidade para crianças e adolescentes é um dever do Estado, mas também uma responsabilidade compartilhada com toda a sociedade. O Edital FIA representa uma oportunidade valiosa para que as comunidades se mobilizem em prol da proteção e do desenvolvimento de jovens, contribuindo para ampliar o acesso a uma educação mais justa, inclusiva e transformadora”, afirma a gerente de Desenvolvimento e Soluções do Itaú Social, Sonia Dias.

Serão priorizadas iniciativas que:

  • Ofereçam atividades educativas, culturais e esportivas para crianças e adolescentes no contraturno escolar, possibilitando a oferta de educação em tempo integral;

 

  • Enfrentem e previnam problemas que estejam limitando a trajetória escolar e o desenvolvimento educacional de crianças e adolescentes;

 

  • Capacitem profissionais que atuam no Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente – professores, educadores sociais, técnicos e outros – para reconhecimento e intervenção em fatores que estejam dificultando a trajetória escolar e o desenvolvimento educacional de crianças e adolescentes;

 

  • Realizem diagnóstico local de problemas e fatores que estejam limitando ou impedindo o acesso à escola ou a manutenção da vida escolar de crianças e adolescentes;

 

  • Realizem campanhas de comunicação na comunidade local com foco no direito à Educação;

 

  • Articulem ações conjuntas envolvendo escolas, entidades sociais e outros agentes locais, com objetivo na restauração, manutenção e fortalecimento da trajetória escolar e do aprendizado de crianças e adolescentes.

Durante o período de inscrição será realizado um webinário para que os interessados possam tirar suas dúvidas a respeito do edital. Para participar do processo seletivo, os CMDCA’s precisam demonstrar que o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, por ele gerido, está legalmente constituído e ativo.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail itausocial-edital@prattein.com.br ou pelos telefones/WhatsApp (11) 97639- 6455 ou (11) 97852-5010.

Sobre o Edital FIA

Inscrições: até às 18 horas do dia 11 de julho

Cadastroitausocial.org.br/editais/

Resultado: anunciado em janeiro de 2026

Dúvidasitausocial-edital@prattein.com.br ou pelos telefones/WhatsApp (11) 97639- 6455 ou (11) 97852-5010.

DA REDAÇÃO

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