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Polícia Civil conclui caso de zoofilia e indicia suspeito de divulgar imagens de sexo com cadela

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Assessoria | PJC-MT

A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, em trabalhos investigativos da Delegacia Especializada do Meio Ambiente, concluiu a investigação sobre o caso de “zoofilia”, que ganhou repercussão internacional no ano de 2017, após cenas criminosas serem filmadas por um  rapaz e posteriormente veiculadas via aplicativos e redes sociais.

O autor das filmagens, E. F.P. foi indiciado em crimes de associação criminosa e maus-tratos de animais. O inquérito policial foi entregue na última sexta-feira (30), a Vara Especializada do Meio Ambiente, com cópia dos autos à Polícia Federal para conhecimento e providências necessárias, em razão do investigado estar com domicílio no exterior.

As imagens  de sexo com um cadela geraram repugnância maciça na sociedade local e rapidamente extrapolou os limites do estado e do país. “Os milhares de comentários feitos nas redes sociais demonstraram extrema aversão à prática delitiva, galgando dimensão internacional. Vale ser mencionado que várias ONGs exprimiram “Nota de Repúdio endereçada à Delegacia Especializada do Meio Ambiente”, destaca o delegado Gianmarco Paccola Capoani, que presidiu o inquérito policial.

 Três animais que pertenciam ao suspeito foram resgatados, sendo todos cães que foram destinados à entidades protetoras, para os devidos cuidados.

Ao longo da investigação foram realizadas perícias em animais, nas residências do indiciado e de seus pais, e em um aparelho celular.

Repercussão social

Durante a apuração, a Dema recebeu incentivos ao trabalho por meio de milhares de assinaturas digitais de protetores e ONGs de municípios espalhados por todo o Brasil e dos países: África do Sul, Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Bolívia, Canadá, Chile, Cingapura, Coréia do Sul, Colômbia, Costa do Marfim, Equador, EUA, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Itália, Israel, Japão, Líbano, Luxemburgo, Holanda, México, Noruega, Nova Caledônia, Polônia, Portugal, Reino Unido, Republica Tcheca, Romênia, Rússia, Suécia, Suíça, Uruguai.

Fuga e revolta da sociedade

Na  investigação, a Policia Civil colheu interrogatório do suspeito, após ele ter a prisão temporária decretada. A conduta dele gerou revolta social, tanto que no dia 20 de abril de 2017, o automóvel conduzido pelo pai do suspeito foi alvejado e recebeu tijoladas no bairro Pedra 90.

“Tal fato, embora criminoso também, confirmou algumas ameaças que circularam no bairro Pedra 90, no sentido de que ‘seria questão de honra’ eliminar o rapaz da localidade, pois seria um potencial estuprador de animais e pessoas”, pontuou o delegado.

Também foram confirmados fortes indícios de que a casa onde o suspeito morava foi invadida e do imóvel retirados dois cães e um televisor, dentre outros objetos.

Em razão de potencial risco de crime de homicídio a ser consumado contra o investigado, a Delegacia do Meio Ambiente (Dema), representou pela prisão temporária de E.F.P,

perante a Vara Especializada do Meio Ambiente da Comarca de Cuiabá, a qual expediu o mandado no dia 24 de abril de 017, tendo sido cumprido no mesmo dia.

Interrogatório

Em interrogatório na Dema, após sua prisão, o suspeito esclareceu que tinha uma afinidade com essas “situações” e que passou a fazer parte de um grupo de Whatsapp, exclusivamente montado para a prática de envio de fotos e vídeos de zoofilia.

Destacou que muitos números constantes do grupo e respectivas mensagens seriam veiculadas por estrangeiros, inclusive, contendo cenas também com outros animais.

O suspeito contou que tinha sido pressionado por um membro do grupo a produzir um vídeo e enviar via Whatsapp, alegando que ele já possuía muitas informações e nunca tinha “mandado nada”.

O suspeito disse que ficou receoso e saiu do grupo, tendo no dia seguinte sido novamente adicionado em outro grupo, pela mesma pessoa que exigia o vídeo. Após esse fato, passados aproximadamente uns 40 dias, o suspeito que já possuía a cadela “Branquinha”, praticou o ato, filmou e encaminhou no grupo.

Indagado sobre o aparelho celular utilizado para filmar o animal, explicou que foi devolvido ao antigo dono, o qual havia perdido o aparelho. “A versão apresentada pelo suspeito, embora parcialmente discrepante com outros indícios colhidos, apresentou certa coerência nos autos até o presente momento”, destacou o delegado.

As evidências apontam que efetivamente as cenas criminosas com a cadela “Branquinha”, foram filmadas no banheiro da casa do suspeito, bem como concluiu que o animal apreendido (Branquinha) é o mesmo que está nas cenas do crime. O respectivo documento traz riquezas de detalhes nesse sentido.

Indícios

Quanto ao crime de associação criminosa, durante as investigações  desenvolvidas pela Polícia Judiciária Civil, através da Dema, surgiram informes no sentido de que o indiciado E.F.P, seria membro de um grupo de zoófilos que teria por prática ilícita o contato físico com animais.

Surgiram informes também de que o material produzido (filmagem) circularia entre os membros desse grupo. No  trabalho investigativo, também aparecera informes de que o suspeito, após saber que um de seus vídeos havia “vazado” nas redes sociais e que possivelmente a “polícia estaria em seu encalço”, teria fugido de sua residência, por volta das 18h do dia 19 de abril de 2017.

Para averiguar as informações, diligências foram realizadas durante a noite de 19 de abril e madrugada do dia 20, constatando que realmente o suspeito havia deixado sua casa, no bairro Residência Flor de Lis, no bairro Pedra 90, em Cuiabá.

A investigação, além da repressão a crimes que tutelam a proteção integral à fauna, teve como objetivo apurar crime de associação criminosa, em que o objeto jurídico é a paz pública. “Esta, conforme a doutrina, é entendida como o necessário sentimento de tranquilidade e segurança coletiva que a ordem pública deve proporcionar”, destaca o Paccola.

Foi apurado em postagens de redes sociais vinculadas ao indiciado, além de outras fotografias (animais) ligadas a mais indícios de ilícitos penais, e detectada a existência de uma conta denominada ezoo.zoo, em o suspeito E.F.P aparece como seguidor .

Na sequência aos trabalhos de investigação, a equipe policial da Dema chegou até a pessoa ao ex-convivente do suspeito, que após atender o chamado da Polícia Civil demonstrou estar muito assustado. Durante sua entrevista, acabou voluntariamente informando aos policiais que “sabia quem teria feito as postagens na rede”, confirmando indícios de que outras pessoas estariam mancomunados na prática criminosa.

Na ocasião, foram apreendidos de posse do ex-companheiro cães pertencentes ao suspeito, da raça Ihasa Apso, chamados Iron e Sofia. Logo após, surgiram informações da cadela dos maus-tratos, tendo o animal sido apreendido.

 

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Operação Pingo d’Água prende foragidos da Justiça e apreende arma de fogo na zona rural

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A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Confresa encerrou, nesta sexta-feira (13.12), a Operação Pingo d’Água para cumprir mandados de buscas e de prisões contra foragidos da Justiça que ainda tem processos em andamento.

Na residência de uma mulher de 26 anos, na zona rural, foi apreendida uma arma de fogo, de calibre 22 e munições de calibre 32. Segundo ela, a espingarda é de seu marido, que não estava no local. A mulher foi detida em flagrante pelo crime de posse irregular de arma de fogo.

Outros dois mandados foram cumpridos, também em Confresa, de pessoas que tiveram a prisão definitiva decretada após sentença condenatória transitada em julgado, ou seja, que não cabe mais recurso. Um dos procurados era foragido de Goiás, onde teve a prisão decretada pelo crime de roubo. Outro preso é de Confresa, condenado por tráfico de drogas.

O delegado Luiz Humberto Mendes, que responde atualmente pela Derf de Confresa, destacou a realização da operação como um reforço investigativo da Polícia Civil para a manutenção da ordem pública e a sensação de segurança à população local.

Cachanga

A operação desta sexta-feira é um desdobramento da Operação Cachanga, de outubro deste ano, quando a delegacia especializada cumpriu 17 mandados judiciais contra investigados por crimes patrimoniais e porte ilegal e posse irregular de arma de fogo. Cinco pessoas foram presas em flagrante na ocasião.

A Operação Cachanga resultou na apreensão de diversos objetos furtados, como eletrodomésticos, ferramentas, materiais de obras, carretinhas, arma de fogo, mais de R$ 13 mil em dinheiro e de dois veículos utilizados nos crimes.

Durante investigações sobre uma série de furtos no município, os policiais da Derf conseguiram identificar suspeitos e também pontos que eram utilizados pelos criminosos para guardar os objetos de crimes.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Polícia Civil recupera moto furtada e apreende autor do furto

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Um adolescente suspeito de furtar uma motocicleta, em Tapurah, foi apreendido em flagrante pela Polícia Civil, nesta sexta-feira (13.12). O veículo subtraído foi localizado na zona rural do município.

As diligências iniciaram logo que a Delegacia de Tapurah foi comunicada sobre o furto da moto, ocorrido em uma fazenda, na noite de quinta-feira (12.12).

Com base nas informações repassadas pela vítima, foi possível identificar o autor do delito, sendo o menor já reincidente no ato infracional.

Em seguida os policiais civis foram até o endereço do adolescente. Ele foi entrevistado, e acabou confessando, indicando onde havia ocultado a moto.

A motocicleta foi recuperada e o menor apreendido por ato infracional análogo ao crime de furto.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Venda Cancelada apreende armas e veículos de investigados que usaram revenda de carros para o tráfico

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Armas de fogo, munições, carregadores e veículos foram apreendidos durante o cumprimento de mandados da Operação Venda Cancelada, da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes, nesta quinta-feira (12.12), em Sinop. A investigação da DRE apura o uso de uma empresa de revenda de veículos para o tráfico de entorpecentes.

Foram cumpridas duas prisões preventivas de dois investigados e quatro mandados de busca e apreensão em residências e na garagem de veículos. Também foram bloqueadas contas bancárias de cinco alvos da operação.

Na revenda de veículos do principal investigado, que está foragido, a equipe da delegacia especializada apreendeu cinco carros que não tem comprovação de origem lícita.

Em outras residências, os policiais da DRE apreenderam uma espingarda, carregadores e mais uma pistola.

Ligação com facção

Em outubro deste ano, a equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Sinop deflagrou a Operação Codinome Fantasma e apreendeu um veículo e uma faca na casa de um dos alvos, que é integrante de uma facção criminosa que age no tráfico e lavagem de dinheiro. A Polícia Civil verificou que o veículo estava em nome do dono da garagem investigado na operação da DRE.

O delegado Caio Fernando Albuquerque explicou que o veículo liga o principal investigado da Operação Venda Cancelada a um dos alvos da Codinome Fantasma. O veículo está em nome de W.R.P., dono da garagem de veículos investigada pela DRE.


Apreensões de outubro: veículo encontrado com membro de facção está em nome do dono da garagem

A investigação da Derf de Sinop identificou um esquema de lavagem de dinheiro do crime organizado a partir de uma distribuidora de gás e água. A delegacia apurou a movimentação de dinheiro do tráfico de drogas que era lavado por uma grande distribuidora de gás e água de Sinop, que o devolvia à organização criminosa dando a aparência de licitude para a atividade ilegal.

Garagem usada no tráfico

A investigação da DRE teve início a partir da apreensão de 210 tabletes de maconha, em junho deste ano, quando uma caminhonete foi interceptada pela Polícia Civil na MT-010, no Distrito de Nossa Senhora da Guia. O veículo era conduzido por H.S.A., de 38 anos, que acabou confessando o transporte da droga.

A partir das informações reunidas no inquérito policial, a DRE identificou a cadeia de supostos proprietários da caminhonete apreendida e um esquema envolvendo a garagem de veículos em Sinop.

“A investigação chegou ao proprietário da garagem e identificamos que as vendas orquestradas da caminhonete flagrada com o entorpecente voltavam novamente a ele. Ou seja, a intenção no esquema era adquirir veículos e colocá-los à disposição do tráfico de entorpecentes”, explicou o delegado Caio Fernando.

As diligências da DRE comprovaram que o dono da garagem comprou o veículo de uma empresa que fez a negociação, por meio de uma procuração pública, em nome de um funcionário da revenda de carros, para que o veículo retornasse a ele. Ou seja, a revenda da caminhonete entre a garagem e o comprador foi uma simulação criada para dar crédito ao negócio ilícito e, em caso de apreensão pela polícia com entorpecente ou outra conduta ilícita, nenhum deles fosse atingido.

Informações financeiras reunidas na investigação demonstraram movimentações atípicas em contas bancárias em nome dos três investigados – dono e funcionário da garagem de veículo e o suposto comprador da caminhonete.

A garagem, que foi constituída com capital social informado de R$ 100 mil e faturamento médio mensal de 19 mil. Contudo, em pouco menos de um ano, a conta da empresa teve créditos somados em mais de 5 milhões de reais.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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