A Polícia Judiciária Civil, através da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher Criança e Idoso de Várzea Grande (DEDMCI-VG), divulga a fotografia do falso curandeiro, acusado de ameaçar menores de idade a enviarem fotos e vídeos íntimos através do aplicativo WhatsApp, para não serem amaldiçoados.
Edinei Honorato Lopes, 36, conhecido como “Maníaco do telefone” ou “Mosquito” já foi preso três vezes anteriores e está com mandado de prisão preventiva decretada pela Justiça,desde março de 2018.
As investigações seguem por meio das Delegacias de Defesa da Criança e Adolescente da região metropolitana, e unidades do interior de Mato Grosso, em conjunto com a Gerência de Combate aos Crimes de Alta Tecnologia (Gecat).
Segundo as investigações, o suspeito entra em contato com vítimas do sexo feminino por meio de aplicativo de mensagens (whatsapp) afirmando que foi contratado para fazer um trabalho espiritual contra a criança ou adolescente. O objetivo do “trabalho” seria fazer a vítima ficar paraplégica e perder todo o cabelo. O investigado então declara que se a menor enviar fotos e vídeos íntimos não fará o feitiço.
Em Várzea Grande, o delegado da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso, Claudio Álvares de Sant’anna, afirma que já foram identificados 10 casos desse tipo de ação no município. Também foram registrados casos similares em outros locais da Baixada Cuiabana e também em cidades do interior mato-grossense.
O suspeito foi preso pela primeira vez em outubro de 2013, em ação da Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), quando fez cerca de 40 vítimas, agindo da mesma maneira, fazendo ameaças enviadas através de mensagens no aparelho celular. Colocado em liberdade condicional com uso de tornozeleira eletrônica, o suspeito voltou a ser preso em junho de 2015, após ser flagrado com celulares com fotos de vítimas, menores de idade.
A divulgação da fotografia e identidade de Edinei visa auxiliar na prisão do suspeito que responderá, a princípio, pelos crimes de constrangimento ilegal e ainda por “receber e ter armazenado fotos e vídeos de criança e adolescentes em situação de nudez”, previsto no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).
“As vítimas ainda estão sendo ouvidas e diante dos depoimentos podem surgir outros crimes. Com a divulgação da identidade do suspeito, acreditamos que outras devem procurar a delegacia”, disse o delegado.
Denúncias sobre que possam levar a localização do suspeito podem ser realizadas através dos números 197 ou 3685-1236.
A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Confresa encerrou, nesta sexta-feira (13.12), a Operação Pingo d’Água para cumprir mandados de buscas e de prisões contra foragidos da Justiça que ainda tem processos em andamento.
Na residência de uma mulher de 26 anos, na zona rural, foi apreendida uma arma de fogo, de calibre 22 e munições de calibre 32. Segundo ela, a espingarda é de seu marido, que não estava no local. A mulher foi detida em flagrante pelo crime de posse irregular de arma de fogo.
Outros dois mandados foram cumpridos, também em Confresa, de pessoas que tiveram a prisão definitiva decretada após sentença condenatória transitada em julgado, ou seja, que não cabe mais recurso. Um dos procurados era foragido de Goiás, onde teve a prisão decretada pelo crime de roubo. Outro preso é de Confresa, condenado por tráfico de drogas.
O delegado Luiz Humberto Mendes, que responde atualmente pela Derf de Confresa, destacou a realização da operação como um reforço investigativo da Polícia Civil para a manutenção da ordem pública e a sensação de segurança à população local.
Cachanga
A operação desta sexta-feira é um desdobramento da Operação Cachanga, de outubro deste ano, quando a delegacia especializada cumpriu 17 mandados judiciais contra investigados por crimes patrimoniais e porte ilegal e posse irregular de arma de fogo. Cinco pessoas foram presas em flagrante na ocasião.
A Operação Cachanga resultou na apreensão de diversos objetos furtados, como eletrodomésticos, ferramentas, materiais de obras, carretinhas, arma de fogo, mais de R$ 13 mil em dinheiro e de dois veículos utilizados nos crimes.
Durante investigações sobre uma série de furtos no município, os policiais da Derf conseguiram identificar suspeitos e também pontos que eram utilizados pelos criminosos para guardar os objetos de crimes.
Um adolescente suspeito de furtar uma motocicleta, em Tapurah, foi apreendido em flagrante pela Polícia Civil, nesta sexta-feira (13.12). O veículo subtraído foi localizado na zona rural do município.
As diligências iniciaram logo que a Delegacia de Tapurah foi comunicada sobre o furto da moto, ocorrido em uma fazenda, na noite de quinta-feira (12.12).
Com base nas informações repassadas pela vítima, foi possível identificar o autor do delito, sendo o menor já reincidente no ato infracional.
Em seguida os policiais civis foram até o endereço do adolescente. Ele foi entrevistado, e acabou confessando, indicando onde havia ocultado a moto.
A motocicleta foi recuperada e o menor apreendido por ato infracional análogo ao crime de furto.
Armas de fogo, munições, carregadores e veículos foram apreendidos durante o cumprimento de mandados da Operação Venda Cancelada, da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes, nesta quinta-feira (12.12), em Sinop. A investigação da DRE apura o uso de uma empresa de revenda de veículos para o tráfico de entorpecentes.
Foram cumpridas duas prisões preventivas de dois investigados e quatro mandados de busca e apreensão em residências e na garagem de veículos. Também foram bloqueadas contas bancárias de cinco alvos da operação.
Na revenda de veículos do principal investigado, que está foragido, a equipe da delegacia especializada apreendeu cinco carros que não tem comprovação de origem lícita.
Em outras residências, os policiais da DRE apreenderam uma espingarda, carregadores e mais uma pistola.
Ligação com facção
Em outubro deste ano, a equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Sinop deflagrou a Operação Codinome Fantasma e apreendeu um veículo e uma faca na casa de um dos alvos, que é integrante de uma facção criminosa que age no tráfico e lavagem de dinheiro. A Polícia Civil verificou que o veículo estava em nome do dono da garagem investigado na operação da DRE.
O delegado Caio Fernando Albuquerque explicou que o veículo liga o principal investigado da Operação Venda Cancelada a um dos alvos da Codinome Fantasma. O veículo está em nome de W.R.P., dono da garagem de veículos investigada pela DRE.
Apreensões de outubro: veículo encontrado com membro de facção está em nome do dono da garagem
A investigação da Derf de Sinop identificou um esquema de lavagem de dinheiro do crime organizado a partir de uma distribuidora de gás e água. A delegacia apurou a movimentação de dinheiro do tráfico de drogas que era lavado por uma grande distribuidora de gás e água de Sinop, que o devolvia à organização criminosa dando a aparência de licitude para a atividade ilegal.
Garagem usada no tráfico
A investigação da DRE teve início a partir da apreensão de 210 tabletes de maconha, em junho deste ano, quando uma caminhonete foi interceptada pela Polícia Civil na MT-010, no Distrito de Nossa Senhora da Guia. O veículo era conduzido por H.S.A., de 38 anos, que acabou confessando o transporte da droga.
A partir das informações reunidas no inquérito policial, a DRE identificou a cadeia de supostos proprietários da caminhonete apreendida e um esquema envolvendo a garagem de veículos em Sinop.
“A investigação chegou ao proprietário da garagem e identificamos que as vendas orquestradas da caminhonete flagrada com o entorpecente voltavam novamente a ele. Ou seja, a intenção no esquema era adquirir veículos e colocá-los à disposição do tráfico de entorpecentes”, explicou o delegado Caio Fernando.
As diligências da DRE comprovaram que o dono da garagem comprou o veículo de uma empresa que fez a negociação, por meio de uma procuração pública, em nome de um funcionário da revenda de carros, para que o veículo retornasse a ele. Ou seja, a revenda da caminhonete entre a garagem e o comprador foi uma simulação criada para dar crédito ao negócio ilícito e, em caso de apreensão pela polícia com entorpecente ou outra conduta ilícita, nenhum deles fosse atingido.
Informações financeiras reunidas na investigação demonstraram movimentações atípicas em contas bancárias em nome dos três investigados – dono e funcionário da garagem de veículo e o suposto comprador da caminhonete.
A garagem, que foi constituída com capital social informado de R$ 100 mil e faturamento médio mensal de 19 mil. Contudo, em pouco menos de um ano, a conta da empresa teve créditos somados em mais de 5 milhões de reais.