RONDONÓPOLIS
Search
Close this search box.

Policial

Polícia Civil entrega projeto do inquérito policial eletrônico ao TJ visando integração de sistemas

Publicados

em

Assessoria | PJC-MT

Membros da comissão de elaboração do projeto do Inquérito Policial Eletrônico da Polícia Judiciária Civil entregaram, na tarde de quinta-feira (29), ao presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Rui Ramos Ribeiro, a proposta de implantação do inquérito digital, que deverá estar integrado ao Processo Judicial Eletrônico (PJe) do Poder Judiciário.

O desembargador destacou a necessidade de reformulação do inquérito policial e se propôs a ajudar a Polícia Judiciária Civil nesse processo de mudança. “Há necessidade de reformulação do inquérito policial, porque isso é algo sem volta e naturalmente essa migração com o tempo se alto paga os custos”, disse Rui Ramos.

Atualmente, o inquérito da Polícia Judiciária Civil é confeccionado no Sistema Geia da Polícia Civil, módulo Cartorium (programa de controle cartorário das delegacias de polícia), que já faz 90% de todo os procedimentos, desde a elaboração das peças ao controle das tramitações feitas por meio físico ao Judiciário.

O sistema da Polícia Civil já é digital, mas sua transmissão instantânea via internet ainda não acontece, por haver necessidade de integração das bases dos sistemas usados pela Polícia Civil com o do Poder Judiciário, que já prevê no próximo ano colocar em funcionamento o módulo criminal do PJe.

Ponto primordial da implantação do projeto são os custos na aquisição inicial de  equipamentos (scanner, tablet de assinatura, leitor biométrico e certificação digital) e, principalmente, em profissionais técnicos da área de  programação e desenvolvimento de sistemas.

Para o presidente da comissão, delegado Mário Dermeval Aravéchia de Resende e diretor de Execução Estratégica da Polícia Civil, a mudança trará economia na impressão e uso de papéis, refletindo também na preservação do meio ambiente, além de celeridade tanto na confecção das peças quanto na remessa ao Poder Judiciário, e, principalmente, credibilidade maior devido a rápida apuração dos casos.

“Com isso teremos também o  fortalecimento institucional da Polícia Civil. Esse projeto foi desenvolvido praticamente de maneira independente pela comissão, com base em levantamentos efetuados por quatro delegados de polícia, um escrivão que também é programador, um investigador técnico em TI e uma analista da Secretaria de Segurança Pública”, disse o diretor.

O delegado geral da Polícia Civil, Fernando Vasco Spinelli Pigozzi, ressaltou a necessidade da Polícia Civil acompanhar os avanços junto ao Poder Judiciário, para que ambas as instituições tenham celeridade nos processos, mas que para isso a Polícia Civil precisa encontrar soluções no investimento em pessoal e tecnologia.  

“Estamos nos preparando para essa mudança, que apresentará eficiência no serviço e economia financeira”, disse.

O projeto será também levado ao Ministério Público, Poder Legislativo e o Executivo, buscando recursos em por meio de termos de ajustamentos de condutas (Tac), emendas parlamentares e orçamento público para as aquisições necessárias a sua implementação.

 “Isso tudo gera um investimento inicial que depois vai se transformar em economia nos próximos anos”, frisa o diretor Mário Resende.

Também participou da reunião o diretor de inteligência, Juliano Carvalho, e membros da comissão de elaboração do projeto.

Economia

A Polícia Judiciária Civil gasta quase R$ 2 milhões com contrato de impressão para atender todas as delegacias de polícia e setores administrativos. A migração para o inquérito digital e sua remessa eletrônica vai gerar economia estimada de R$ 70 a 80% desse valor, somente na impressão.

Etapas

O projeto foi construído em três etapas: a primeira é a integração do Sistema Geia da Polícia Civil com o Processo Judicial Eletrônico (PJe), para a confecção de medidas protetivas. Um piloto já foi implantado e está em funcionamento na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá, desde 6 de agosto, mas apenas para  o envio das medidas, que ainda são confeccionadas no sistema Geia da PJC, impresso, assinada digitalmente, cadastrada no PJe e inserido a medida para o encaminhamento no mesmo dia.

Essa etapa prevê a expansão do sistema para outras Delegacias da Mulher, gerando economia de 5%.

A segunda etapa será a implantação do sistema para remessa dos termos circunstanciados de ocorrência (TCO) e os Boletins Circunstanciados de menores infratores, que deve gerar economia de mais 15%.

A terceira e última etapa será a implantação e integração do inquérito policial eletrônico  com previsão de redução em 30% dos gastos com impressão. Outros 20% de economia são referentes aos demais procedimentos policiais da PJC.

O valor de 70 a 80% de economia foi estimado apenas com relação a impressão.No entanto, mais que economia financeira ganha-se em tempo do policial que faz o trabalho de entrega fisicamente todos os dias os procedimentos. Tira o policial da trajetória delegacia fórum e emprega na atividade fim de investigação”, disse o delegado Cláudio Alvares Sant’ana, membro da comissão. 

Há ainda a redução de gastos em combustível com a entrega nos fóruns dos procedimentos  e manutenção de veículos em razão das longas distâncias geográficas no interior entre a unidade policial e a comarca do Fórum, que nem sempre estão nas mesma cidade.

Comissão

A Portaria nº 133/2018/DGPJC/EXT, de 4 de outubro de 2018, que instituiu a comissão de elaboração do projeto de viabilização e implantação do Inquérito Policial Eletrônico, no âmbito da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, é presidida pelo delegado Mário  Mário Dermeval Aravéchia de Resende, e composta pelos policiais civis: Bruno Lima Barcellos (delegado), Cláudio Alvares Sant’ana (delegado), Joaquim Leitão Júnior (delegado), Ricardo  Rodrigues Barcelar (escrivão), Fábio Arruda Goes Ferreira (investigador), Leuza Maria Batista Menezes (analista de desenvolvimento econômico social), Moacir Rodrigues de Menezes (investigador), Thaiza Kiromi Miyakawa Pinheiro (investigador), Marivaldo France de Lara Sales (investigador).

 

Propaganda

Policial

Policial civil salva recém-nascido levado a delegacia sem respirar

Publicados

em

O investigador da Polícia Civil Ademar de Morais Bertolino teve uma nobre ação no início da noite dessa terça-feira (18.3). Ele salvou um bebê de apenas 20 dias de vida, que foi entregue em seus braços, na 1ª Delegacia de Polícia de Rondonópolis (220 km de Cuiabá), sem respirar.

O pequeno João Pedro havia engasgado enquanto era amamentado pela mãe, a farmacêutica Mayara Medrado Pantaleão. Ao notar que filho não estava respirando, Mayara chamou a mãe e em seguida a vizinha. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas iria demorar parar chegar, por isso, a avó e dois vizinhos resolveram levar o bebê até a delegacia mais próxima.

Ao chegarem na unidade de polícia, a avó e os vizinhos entraram com o bebê correndo e procurando por socorro. O investigador Ademar estava de serviço e iniciou a manobra de Heimlich imediatamente. Em poucos segundos o recém-nascido voltou a respirar e chorou, causando lágrimas e comemoração entre os familiares. Toda a ação foi gravada pelas câmeras de segurança da delegacia.

“Ele não respondia. Eu já estava no chão, tinha perdido as forças. E aí o Estevão [vizinho] falou: ‘vamos na polícia’, que foi quando eles correram para cá [a delegacia] e encontraram o Ademar, que fez a manobra. Mas ele já estava bem roxo. Eu pensei que ele não iria resistir”, contou a mãe de João Pedro, Mayara Medrado Pantaleão, emocionada.

Ademar, que já havia salvado outro bebê em uma situação parecida em fevereiro de 2024, contou que, ao ver João Pedro voltar a respirar, também se emocionou.

“Foi um sentimento de alívio, de alegria. A gente não gosta de ver bebê chorar, mas, nesse caso, quando ele chorou fiquei satisfeito, emocionado, porque também sou pai e a gente acaba passando essa emoção, essa vivência, na pele, porque imagina o sentimento desses pais. E com o discernimento e a coragem de Deus, consegui salvar o bebê”, disse o investigador.

Nesta quarta-feira (19.3), a família e o bebê retornaram à delegacia para agradecer ao investigador Ademar. A mãe do recém-nascido fez questão de frisar que a Polícia Civil está sempre disponível para salvar vidas.

“Só tenho gratidão a Deus, primeiramente, ao Ademar, à equipe da Polícia Civil e aos meus vizinhos por terem vindo aqui com ele [bebê]. Só gratidão mesmo. E que a população tenha essa consciência que, no desespero – porque a gente é mãe, a gente não pensa na hora -, mas a polícia está aqui, não só para prender, para executar as outras ações policiais, mas também para salvar vidas. Tenho muita gratidão pelo Ademar, pela família e pela Polícia Civil, que estavam à disposição”, agradeceu a farmacêutica.

Fonte: Policia Civil MT – MT

Continue lendo

Policial

Câmeras do Vigia Mais MT auxiliam na localização de suspeitos por furto de residências

Publicados

em

Câmeras do programa Vigia Mais MT auxiliaram a Polícia Militar da 9ª Companhia Independente a prender um casal, na noite desta segunda-feira (18.3), suspeitos de pertencer a um grupo de encapuzados que invadiam e furtavam casas em Diamantino.

Após as denúncias sobre os encapuzados, os militares intensificaram o policiamento na região e foram informados de que uma residência na Rua Merendiba foi furtada e que os moradores estavam fora do Estado.

Com auxílio das câmeras de segurança do programa Vigia Mais MT, do Governo do Estado e de algumas das residências, as equipes identificaram e localizaram o paradeiro de um dos suspeitos do grupo.

Os policiais militares se deslocaram até uma casa na Cohab Serra Azul e abordaram um jovem de 18 anos. Na residência, foram encontrados materiais furtados como um pedaço de carne, bebidas alcoólicas, uma faca, uma munição e quatro porções de maconha.

Uma mulher, de 28 anos, que também estava no imóvel, agrediu os policiais militares no intuito de impedir a condução do suspeito. Ambos foram detidos por furto, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e desacato. Eles foram encaminhados à delegacia para registro do boletim de ocorrência.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190 ou 0800.065.3939.

Fonte: PM MT – MT

Continue lendo

Policial

Polícia Civil prende traficante e desarticula ponto de armazenamento de drogas em Guarantã do Norte

Publicados

em

Um ponto de armazenamento de drogas foi desarticulado pela Polícia Civil, na manhã desta quarta-feira (19.3), durante diligências realizadas pela equipe policial da Delegacia de Guarantã do Norte. A ação resultou na prisão em flagrante do traficante responsável pelo comércio de entorpecentes.

A ação integra o planejamento estratégico da Polícia Civil de Mato Grosso para combate à atuação de facções criminosas, por meio da Operação Inter Partes, dentro do Programa Tolerância Zero, do Governo do Estado.

As investigações começaram após denúncias anônimas da atuação do suspeito com o comércio de entorpecentes. Policiais passaram a monitorar da rotina e atividades do suspeito, sendo constatado que ele realizava a comercialização de entorpecentes tanto no período diurno quanto no noturno.

Durante as investigações, também foram levantadas informações de que o suspeito alugava um imóvel, no bairro Parque dos Lagos, exclusivamente para armazenar drogas, enquanto utilizava a residência de sua namorada, em outro bairro, como local de pernoite.

Para realizar o comércio de drogas, o traficante apresentava um comportamento cauteloso, sempre olhando para os lados ao entrar rapidamente no imóvel. Em seguida, saía apressadamente de motocicleta, evitando vias monitoradas por câmeras de segurança e se deslocando em direção a bairros periféricos, onde realizava a entrega das substâncias ilícitas.

Confirmado o envolvimento do investigado com a atividade ilícita, a equipe policial realizou a abordagem do suspeito em frente a residência da sua namorada. No momento da ação, o suspeito demonstrou nervosismo. Durante a busca pessoal, foram encontrados em sua posse um aparelho celular, uma porção de maconha embalada para venda e a quantia de R$ 500 em dinheiro.

Questionado sobre a residência no Parque dos Lagos, o suspeito confessou utilizá-la para o armazenamento de drogas. Em continuidade às diligências, os policiais foram até o endereço e localizaram e apreenderam diversas porções de entorpecentes.

A ação resultou na apreensão de porções grandes de maconha, diversas porções de skunk (supermaconha), uma porção média e outras menores de pasta base e uma porção média e 37 invólucros pequenos de cocaína, além de mais valores em dinheiro, totalizando R$ 1.550 apreendidos.

Diante dos fatos, o suspeito foi conduzido à Delegacia de Guarantã do Norte, onde após ser interrogado, foi autuado em flagrante por tráfico de drogas.

Fonte: Policia Civil MT – MT

Continue lendo

Mais Lidas da Semana