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Reuniões e assembleia finalizam ano de trabalho na Aprosoja

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Fortalecimento Institucional

Reuniões e assembleia finalizam ano de trabalho na Aprosoja

Associados estiveram durante a semana em Cuiabá para debater assuntos importantes para setor


14/12/2018

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) realizou nesta semana uma série de reuniões para o fechamento do ano de trabalho. Para o presidente, Antonio Galvan, são dias cheios de compromisso, mas que valem a pena. “As votações aconteceram dentro do que esperávamos e tenho certeza que todos saíram daqui animados com um novo ano”, diz.

O vice-presidente, Fernando Cadore, reforçou a importância destes debates. “Desta forma, temos um norte sobre as decisões do próximo ano. Hoje tivemos uma participação forte de nossos associados, o que é importante, pois quanto mais representatividade temos aqui, mais legitimidade temos nas decisões da diretoria”, afirma. O delegado coordenador do Núcleo de Sorriso, Thiago Stefanello, lembra que nestes momentos é que as demandas da base são trazidas para discussão.

Na reunião das comissões da Aprosoja – Sustentabilidade, Defesa Agrícola e Política Agrícola e Logística, foram apresentados os status dos projetos que cada uma desenvolveu durante o ano. “Falamos sobre Classificador Legal, Semente Forte, Aproclima e Monitor. Batemos muito em cima da necessidade de ampliar o projeto de classificação e também sobre a questão da segurança no campo”, fala Jorge Diego Giacomelli, coordenador da Defesa Agrícola.

Na Sustentabilidade, falou-se do Soja Plus – que atingiu a meta de 1300 propriedades, neste ano incorporando mais 380 fazendas para o programa, do Agrocientista, que validou projetos de pesquisa e, ainda, a viagem para a Europa que tratou, entre muitas reuniões, do Memorando de Entendimento (leia mais aqui).

Na Política Agrícola, os debates giraram em torno das conjunturas políticas estadual e nacional, os desafios de regulamentação do setor, os projetos de lei que precisam ser aprovados e as ofensivas em relação à taxação do agro. E, para finalizar, na logística o coordenador Zilto Donadello falou sobre o último estradeiro realizado neste ano verificando rodovias estaduais de Mato Grosso e Pará (leia mais aqui).

Assembleia geral – Também foi realizada nesta semana, na quinta-feira (13), assembleia geral dos associados da Aprosoja. Uma das principais pautas foi a contrariedade dos produtores rurais quanto à reedição do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) 2.

A assembleia também deliberou contra a inclusão do Fethab 2, que será extinto no dia 31 de dezembro deste ano, ao Fethab 1, ideia que começou a ser cogitada pelo governador eleito, Mauro Mendes.

“O que ficou claro em nossa assembleia, que é soberana, é que o setor não aceitará mais processas que não são levadas para a prática. Nós avaliaremos os primeiros meses da gestão de Mendes e se ele tomará medidas austeras, mas até o momento não podemos mais tolerar nenhuma contribuição goela abaixo”, afirmou o vice-presidente da associação, Fernando Cadore, durante a assembleia geral.

Além desta pauta, os associados aprovaram a criação de dois novos municípios agregados,  União do Sul e Alta Floresta. O primeiro será ligado ao núcleo da Aprosoja de Cláudia e, o segundo, à Sinop.

Outra definição durante o encontro foi a manutenção da distribuição de bebidas de soja para 72 instituições filantrópicas em todo Mato Grosso, realizado por meio do programa da Aprosoja, Agrosolidário.

 

Fonte: Ascom Aprosoja


Assessoria de Comunicação

Contatos: Telefone: 65 3644-4215

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Bahia Farm Show deve movimentar bilhões em negócios e impulsionar o agronegócio do Matopiba

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A Bahia Farm Show, consolidada como a maior feira agrícola do Norte e Nordeste do Brasil, volta a reunir os protagonistas do agronegócio entre os dias 9 e 14 de junho de 2025 em Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano.

A edição passada registrou um volume de negócios de 10,9 bilhões de reais, um crescimento de 32,7% em relação a 2023, demonstrando a força crescente da região como polo agrícola dentro do Matopiba — área estratégica que abrange Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

O evento é um termômetro do avanço agrícola local, especialmente impulsionado pelo aumento das áreas irrigadas, que potencializam a produtividade das lavouras em até três vezes. Com condições naturais favoráveis e a adoção crescente de tecnologia, o oeste baiano tem mantido sete anos consecutivos de safra recorde, culminando em uma produção de 6,44 milhões de toneladas em 2023. Para 2025, a expectativa é ampliar ainda mais esses números, com uma safra projetada de 12,22 milhões de toneladas para o estado da Bahia.

Além de movimentar bilhões em negócios, a feira é palco para o lançamento e demonstração das tecnologias que guiam o futuro do agronegócio, reunindo cerca de 910 expositores entre empresas, startups e instituições de pesquisa. A programação inclui leilões, palestras técnicas, oficinas de capacitação e demonstrações práticas, voltadas para a eficiência, sustentabilidade e inovação na produção rural. O foco especial na agricultura irrigada reflete a busca por maior segurança produtiva diante das mudanças climáticas e da valorização das terras na região.

A infraestrutura do evento foi ampliada para receber um público estimado superior a 110 mil visitantes, com melhorias que incluem auditórios climatizados, pista para test drive de máquinas agrícolas, espaços para alimentação e áreas dedicadas à agricultura familiar. A Bahia Farm Show também movimenta a economia local, gerando empregos temporários e elevando a demanda por serviços de hospedagem e transporte.

A importância da feira ultrapassa o âmbito regional, consolidando o Matopiba como uma das fronteiras agrícolas mais promissoras do Brasil, capaz de suprir o aumento global da demanda por alimentos com sustentabilidade e tecnologia de ponta. Em meio às pressões do mercado internacional e às transformações climáticas, a Bahia Farm Show 2025 reafirma seu papel como vitrine da modernização e da competitividade do agronegócio brasileiro.

SERVIÇO:
Bahia Farm Show 2025
Quando: 9 a 14 de junho de 2025
Onde: Parque de Exposições de Luís Eduardo Magalhães (950 km da capital, Salvador)
Programação: exposição de máquinas e tecnologias agrícolas, palestras técnicas, leilões, oficinas de capacitação e demonstrações práticas
Outras informações: site oficial da Bahia Farm Show (www.bahiafarmshow.com.br)

Fonte: Pensar Agro

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Instabilidade global trava negócios e vira ameaça imediata ao produtor brasileiro

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O mercado brasileiro de soja encerrou a semana sob o signo da instabilidade, refletindo oscilação intensa nos mercados internacionais e cautela nas negociações domésticas. Com preços variando entre praças e um ritmo lento de comercialização, o setor foi impactado diretamente pela volatilidade da Bolsa de Chicago e pelas flutuações no câmbio. A combinação de incertezas econômicas e políticas manteve produtores e agentes de mercado em compasso de espera.

As atenções globais estiveram voltadas para o relatório de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que apresentou uma projeção de safra norte-americana de 4,340 bilhões de bushels (aproximadamente 118,11 milhões de toneladas) para o ciclo 2025/26, ligeiramente acima das expectativas. Apesar do aumento na produção estimada, os estoques finais foram reduzidos para 295 milhões de bushels, contrariando a expectativa de aumento e sustentando parte do suporte aos preços internacionais.

O mesmo relatório revelou um cenário de crescimento na produção global, com previsão de 426,82 milhões de toneladas para a próxima temporada. O Brasil aparece como principal produtor, com expectativa de colheita de 175 milhões de toneladas em 2025/26, enquanto a safra argentina deve alcançar 48,5 milhões. A China segue como principal demandante, com projeções de importação de 112 milhões de toneladas.

Internamente, os preços apresentaram variações distintas entre as regiões produtoras. No Rio Grande do Sul, houve leve valorização em municípios como Passo Fundo, Santa Rosa e Rio Grande. Já no Paraná, a cotação em Cascavel recuou. Em praças do Centro-Oeste, os preços se mantiveram estáveis ou apresentaram leve alta, com destaque para Rio Verde e Rondonópolis.

No mercado internacional, os contratos futuros da soja encerraram a sexta-feira com desempenho misto. A posição para julho recuou 0,11%, fechando a US$ 10,50 por bushel, enquanto o contrato de novembro teve leve alta de 0,02%, cotado a US$ 10,35 ½ por bushel. Os subprodutos também refletiram o ambiente de cautela, com recuo no farelo e leve queda no óleo de soja.

O anúncio de um acordo tarifário provisório entre Estados Unidos e China trouxe impulso temporário às cotações, reduzindo tarifas bilaterais e melhorando as perspectivas de exportação norte-americana. Ainda assim, analistas avaliam que a medida poderá desviar parte da demanda chinesa para o mercado americano no segundo semestre, o que pode pressionar os prêmios de exportação brasileiros, especialmente para farelo e óleo de soja.

Outra fonte de instabilidade veio do setor de biocombustíveis. A indefinição em torno da política de metas de mistura nos Estados Unidos, conhecida como Renewable Volume Obligation (RVO), tem gerado fortes oscilações nos contratos de óleo de soja. A expectativa era de que o governo norte-americano anunciasse ainda neste ano as metas para 2026, mas rumores sobre um possível adiamento aumentaram a incerteza. Caso a proposta enviada pela Agência de Proteção Ambiental à Casa Branca seja aprovada com metas abaixo do esperado, pode haver retração na demanda por óleos vegetais, com impacto direto sobre os preços internacionais.

No Brasil, o ritmo das negociações segue contido. A liberação de armazéns para a chegada da safrinha de milho e as preocupações com o mercado internacional contribuem para uma postura mais conservadora por parte dos agentes. A expectativa é de que os movimentos mais consistentes de preços e comercialização ocorram apenas com o avanço da colheita nos Estados Unidos e com maior clareza sobre a política energética americana.

Em um cenário em que os fundamentos seguem sendo redesenhados a cada novo anúncio, o mercado de soja permanece sob tensão, sustentado por dados que misturam otimismo com incerteza e por uma geopolítica agrícola que exige dos produtores e exportadores atenção redobrada.

Fonte: Pensar Agro

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CNA questiona no STF decreto que endurece punições por incêndios florestais

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) contra o Decreto nº 12.189/2024, que estabelece sanções mais severas para infrações ambientais relacionadas a incêndios florestais. A entidade alega que a norma compromete direitos constitucionais dos produtores rurais, como o devido processo legal, a ampla defesa e o direito de propriedade.

Segundo a CNA, o decreto permite o embargo de propriedades rurais sem a necessidade de autuação prévia ou comprovação de infração, o que colocaria produtores em situação de insegurança jurídica. A confederação argumenta que a medida pode penalizar agricultores que foram vítimas de incêndios, sem que haja distinção entre áreas afetadas por ações criminosas e aquelas sob responsabilidade dos proprietários.

A entidade destaca ainda que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou embargos coletivos em mais de 4.200 propriedades nos estados do Acre, Pará, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso. Esses embargos, segundo a CNA, foram feitos via edital, sem individualização das condutas ou especificação das áreas afetadas, resultando na suspensão do crédito rural para milhares de pequenos produtores.

O decreto, publicado em setembro de 2024, estabelece multas que variam de R$ 3 mil a R$ 10 mil por hectare para uso não autorizado de fogo em áreas agropastoris e vegetação nativa, respectivamente. Além disso, prevê penalidades que podem chegar a R$ 50 milhões para casos de danos ambientais não reparados ou compensados.

A CNA solicita ao STF a suspensão imediata dos efeitos do decreto, argumentando que a norma viola princípios constitucionais e compromete a continuidade da atividade agropecuária no país. A ação foi distribuída ao ministro Gilmar Mendes, que deverá analisar o pedido de liminar.

Fonte: Pensar Agro

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