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Economia

Salário mínimo tem reajuste de R$ 52 para 2019

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Com a aprovação do Orçamento da União para 2019 pelo Congresso Nacional, já está garantido que o salário mínimo vai ultrapassar a marca de mil reais pela primeira vez desde o lançamento do Plano Real, em 1995. Em 1º de janeiro do ano que vem o valor passa de R$ 954 para R$ 1.006. Entretanto, a chamada política de valorização do salário mínimo está em seu último ano de vigência e ainda não se sabe se o novo governo federal pretende renová-la ou se apresentará outro modelo.

O futuro presidente da República Jair Bolsonaro terá até o dia 15 de abril de 2019 para definir como seu governo enfrentará a questão do salário mínimo. Essa é a data limite para que o novo governo envie ao Congresso o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano seguinte. O texto terá de trazer a previsão do salário mínimo para 2020.

Já existem sugestões de senadores e deputados federais para a continuidade da política de valorização do salário mínimo. No Senado, o PLS 416/2018, do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), estende até 2023 as regras usadas atualmente para o cálculo do mesmo.

De acordo com a proposta, a remuneração dos trabalhadores deve ser corrigida pela inflação do ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) verificada dois anos antes.

O atual modelo de correção do salário mínimo vale desde 2006. As regras foram confirmadas em leis em 2011 e 2015, mas a legislação em vigor (Lei 13.152/2015) só prevê a manutenção desses critérios até 1º de janeiro de 2019. A partir desta data, o Poder Executivo ficará livre para definir se haverá e de quanto será o reajuste, como ocorria até 2005, sempre com a participação do Legislativo.

O PLS 416/2018 traz duas novidades em relação à política em vigor. O texto assegura um aumento real de 1% ao ano, mesmo que o PIB apresente variação menor ou negativa. Além disso, estende as regras de reajuste a todos os benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS). É o caso de aposentadorias, auxílios (doença, acidente e reclusão), salário-maternidade, salário-família e pensões por morte.

A proposta adota o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para o cálculo da inflação. Caso o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deixe de divulgar o indicador em um ou mais meses, cabe ao Poder Executivo estimar o percentual dos períodos não disponíveis. Também cabe ao Palácio do Planalto informar a cada ano os valores mensal, diário e horário do salário mínimo.

Lindbergh Farias afirma que a política de valorização do salário mínimo “exerceu um papel central nas quedas da pobreza e da desigualdade de renda” desde 2006. “Justamente nos momentos de crise, é necessário aumentar o salário dos trabalhadores para que haja um aumento da demanda agregada via consumo e a economia volte a crescer”, ressalta o autor. A avaliação do senador leva em conta que a média de aumento e o aumento real do salário mínimo foram maiores desde 2006 se comparados com os anos anteriores.

Salário necessário
Mas para o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor do salário mínimo deveria ter chegado em mil reais em setembro do ano 2000, quando o valor oficial era de R$ 151. Desde 1994, o Dieese divulga mensalmente o salário mínimo ideal, segundo seus cálculos. A entidade chama de “salário mínimo necessário” o valor que é suficiente para cobrir as despesas mensais do trabalhador e seus dependentes com educação, saúde, transporte, alimentação, moradia, vestuário, higiene, lazer e previdência. O cálculo é feito com base no preço da cesta básica mais cara entre as capitais.

O último salário mínimo necessário divulgado pelo Dieese em novembro de 2018 é de R$ 3.959,98, lembrando que o salário mínimo em 2018 ainda é de R$ 954.

Câmara
Também na Câmara dos Deputados já há parlamentares que defendem a renovação da política de valorização do mínimo ou seu aperfeiçoamento. O deputado federal Irajá Abreu (PSD-TO), que está terminando seu mandato e foi eleito senador nas eleições deste ano, é autor de uma proposta que estabelece uma política de valorização do salário mínimo a longo prazo.

O PL 8169/2017, que ainda tramita na Câmara, estabelece que o reajuste será calculado com base no crescimento da economia, medido pela variação do PIB dois anos antes ou 6% ao ano, o que for maior; somado à variação da inflação apurada pelo INPC do ano anterior. A regra valerá para os dez primeiros anos após a proposta ser transformada em lei. Em caso de deflação, não será usado o INPC. A partir do décimo ano de edição da lei, o Executivo poderá alterar a apuração do aumento real do salário desde que seja, no mínimo, de 6% ao ano.

Histórico
O salário mínimo no Brasil foi criado na década de 1930 pelo então presidente da República Getúlio Vargas. A regulamentação começou com a Lei 185, de 1936, que instituiu as “comissões de salario mínimo”, que passariam a ser responsáveis pela fixação do valor do salário. O art. 1º dessa lei diz: “Todo trabalhador tem direito, em pagamento do serviço prestado, de um salário mínimo capaz de satisfazer, em determinada região do país e em determinada época, as suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte”.

Depois, houve o Decreto-lei 399, de 1938, que regulamentou a Lei 185. Em 1940, o Decreto-lei 2.162 instituiu em definitivo o salário mínimo. “Fica instituído, em todo o país, o salário mínimo a que tem direito, pelo serviço prestado, todo trabalhador adulto, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, como capaz de satisfazer, na época atual e nos pontos do país determinados na tabela anexa, às suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte”, diz o texto.

Já em 1943, toda a legislação trabalhista foi reunida na Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto-lei 5.452), cujo Capítulo 3 trata do salário mínimo.

Desde a criação da Agência Senado de Notícias, em 1995, há registros de debates, votações, discursos e negociações dos senadores com relação ao salário mínimo e seu valor. Desde sempre os parlamentares são agentes nas negociações para definição do salário nacional. Em 1995, por exemplo, o então presidente do Senado, José Sarney, defendia a proteção dos “salários mais reduzidos”. Em 1999, o então senador Jefferson Péres (PDT-AM) cobrava do ministro da Fazenda à época, Pedro Malan, que o salário mínimo não poderia perder poder aquisitivo.

Em 2000, uma comissão mista do Congresso debatia a medida provisória que estabelecera em R$ 151 o salário mínimo a partir de abril daquele ano. No ano seguinte, o relator do Orçamento avisava que não havia dinheiro para um salário mínimo maior. Em 2003, o Senado aprovava o mínimo de R$ 240. E, em 2004, senadores cobravam do governo federal um salário maior que R$ 260. No mesmo ano, já se pensava em uma lei que garantisse reajuste acima da inflação para o mínimo.

No ano de 2006, a Comissão Mista Especial do Salário Mínimo debatia uma política nacional para a questão. Em 2007, o então ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, veio ao Senado informar que o salário mínimo do ano seguinte deveria ficar em R$ 407,33.

Em 2011, a presidente Dilma Rousseff veio ao Congresso e garantiu a manutenção da política de valorização do salário mínimo. Dias depois, o Senado aprovava a política de reajuste até 2015 e o novo mínimo de R$ 545. Em 2015, os senadores aprovam a medida provisória que manteve as regras de reajuste do salário mínimo até 1º de janeiro de 2019.

 

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Economia

Consulado argentino busca fortalecimento das relações comerciais em visita à Facmat

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Reunião em Cuiabá marca o início do diálogo entre Mato Grosso e a Argentina, com foco em novas oportunidades para ambos os lados

Representantes do consulado argentino visitaram o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso (Facmat), Jonas Alves, e os diretores da entidade, em busca de parcerias para fortalecer as relações comerciais e culturais entre Mato Grosso e a Argentina, criando novas oportunidades de negócios para ambas as partes.

Na reunião, realizada na terça-feira (10.12), na sede da Facmat, em Cuiabá, foi falado sobre a realização de missões comerciais entre os dois territórios, tanto por meio de visitas de investidores brasileiros à Argentina quanto pela recepção de empresários argentinos em Mato Grosso.

De acordo com Jonas Alves, o encontro com os representantes do consulado argentino no Brasil abre muitas portas para o intercâmbio entre o estado e a Argentina, especialmente para Mato Grosso. Ele ressaltou que a reunião representa uma oportunidade de fomentar parcerias estratégicas.

“Estamos trabalhando para criar um mercado que tem sido negligenciado, apesar de estar tão próximo. Queremos apresentar aos argentinos nossa produção e tecnologia, e identificar nichos comerciais que beneficiem ambos os lados. Estamos organizando missões comerciais que incluem visitas à Argentina e a recepção de empresários argentinos em Mato Grosso para conhecer nossa produção, tecnologia e métodos de trabalho. O objetivo é criar um mercado ativo e fortalecer relações com os países vizinhos”, frisou o presidente da Facmat.

O chefe da seção econômica e comercial da Embaixada da Argentina, Patricio Violini, analisou o encontro, explicando que a Argentina e Mato Grosso podem ficar ainda mais próximos e que é necessário trabalhar mais para isso.

“Já temos um bom relacionamento, mas podemos continuar nesse caminho, tentar aproximar ainda mais a Argentina de Mato Grosso e Mato Grosso da Argentina. As nossas economias são complementares, e ambos os países produzem itens muito similares, então acredito que podemos aprender muito mais um com o outro”, afirmou.

Sobre a importância da parceria com as Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso, Patricio frisou que é crucial que o setor público e o setor privado trabalhem juntos.

“O setor privado tem essa força, esse orçamento, essa possibilidade de poder e pode incrementar muito mais o desenvolvimento do estado e das relações entre a Argentina e o Brasil. A Argentina também possui um setor privado muito produtivo e ativo. Por isso, queremos aproximar nosso setor privado do setor privado de Mato Grosso”, reiterou.

Já o diplomata Joaquín Coniglio destacou que a Embaixada Argentina, em parceria com os consulados do país no Brasil, busca criar laços mais fortes com estados como Mato Grosso. “Queremos entender as necessidades e potencialidades de cada região, promovendo o aumento da cooperação e do comércio, que é uma via de mão dupla, trazendo benefícios para ambos os lados”, disse.

O diplomata também afirmou que existem oportunidades nos setores agroindustriais, especificamente no processamento e no beneficiamento de matérias-primas. “Tanto a Argentina quanto Mato Grosso têm um perfil produtivo agroindustrial interessante e achamos que é um setor no qual as duas partes poderiam colaborar para compartilhar essa tecnologia que elas têm e gerar um beneficiamento que agregue valor à produção primária”, concluiu.

Histórico

Brasil e Argentina têm uma relação histórica de cooperação regional, destacando-se no comércio bilateral e no Mercosul. Apesar disso, as relações comerciais entre Mato Grosso e o país vizinho ainda são tímidas. Em 2024, a Argentina representou apenas 4,67% das exportações estaduais para a América do Sul, concentradas na soja. No entanto, a integração via ZICOSUR (Zona de Integração do Centro-Oeste da América do Sul) e a diversificação do agronegócio oferecem perspectivas promissoras para avanços significativos.

 

DA REDAÇÃO

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Economia

Programa ‘Força Mulher’ oferece qualificação profissional a 30 mulheres do interior de Mato Grosso

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Iniciativa do Sebrae/MT capacitou duas turmas em Itiquira e Ouro Branco do Sul nas áreas de Corte e Costura e Obras e Alvenaria
Na última terça (03) e quarta-feira (04), o Programa ‘Força Mulher’, desenvolvido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT), formou 30 mulheres nas áreas de Corte e Costura e Obras e Alvenaria em Itiquira e Ouro Branco do Sul. Com o objetivo de oferecer qualificação profissional a mulheres em situação de vulnerabilidade, o programa, que integra as ações de empreendedorismo feminino da instituição, começou a ser executado em agosto na região.
A analista de Negócios do Sebrae/MT, Mônia Ramos, destacou que o programa busca transformar a vida das mulheres por meio das capacitações oferecidas.
“O ‘Força Mulher’ veio para fortalecer e trazer para as mulheres que são atendidas pela Assistência Social do município um novo olhar para a vida de cada uma, podendo se profissionalizar e ganhar seu próprio dinheiro empreendendo. O sorriso e a alegria de cada participante reflete o sucesso que foi o programa em Itiquira e Ouro Branco do Sul”, afirmou.
Ana Rosa, formanda do curso de Corte e Costura, descreveu a experiência durante o programa.
“Foi maravilhoso, porque não foi só aprender a costurar, foi também gratificante o aprendizado de como devemos gastar e investir e, principalmente, sobre como conquistar nossos clientes, que é o principal. A experiência de estar com pessoas que transmitiam o aprendizado, como a professora e as consultoras, foi maravilhosa. Vou carregar para sempre o que foi dito, principalmente sobre aprender que temos que nos dedicar, amar e sermos boas no que fazemos. Foi prazeroso ver a minha primeira peça pronta e elogiada, uma experiência única. Sou muito grata ao Sebrae/MT por essa oportunidade”, disse.
Maria de Lourdes Gomes participou do curso de Obras e Alvenaria e disse que foi um privilégio participar da capacitação.
“Agradeço a oportunidade que tive por meio do ‘Força Mulher’. Foi um aprendizado que vou levar para a vida. Quero aprender mais e espero que venham mais cursos para nós”, afirmou a formanda.
Silvaneira dos Santos também se formou no curso de Obras e Alvenaria e disse que pretende iniciar os trabalhos na área.
“Foi uma satisfação aprender mais para poder ter mais recursos para trabalhar. Eu já tinha um pouco de conhecimento, mas adquiri muito mais por meio das capacitações. Já tenho proposta de serviço e já tenho divulgado o trabalho, então pra mim foi uma honra porque aprendi muito e foi muito satisfatório. É algo que vou levar para a vida inteira e pretendo exercer a profissão”, relatou.
DA REDAÇÃO

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Economia

Personalidade: Trajetória de Aureo Costa inspira corretores de imóveis em evento estratégico

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A trajetória de sucesso no mercado imobiliário do pioneiro, tabelião e empresário Aureo Candido Costa serviu de inspiração para os profissionais que participaram nesta sexta-feira (29/11), no Hotel Slaviero, em Rondonópolis, do Summit organizado pela RE/MAX Correta, evento de planejamento estratégico voltado para corretores de imóveis associados, com foco no desenvolvimento pessoal e profissional.

Empresário Áureo Cândido pioneiro no mercado imobiliário de Rondonópolis 

 

Em sua participação no evento, Aureo externou que o corretor de imóveis deve ter foco naquilo a ser ofertado ao cliente e, acima de tudo, trabalhar muito. “Como diz o ditado, cobra que não anda não come sapo”, disse. Nesse contexto, destacou que começou sua vida profissional como corretor de imóveis, atividade da qual nunca saiu, trabalhando sempre muito.
O empresário detalhou que, no início da sua vida, foi estudar em Rio Verde (GO) e, depois em Goiânia (GO), onde passou a trabalhar no ramo de imóveis. Ele atuou inicialmente na imobiliária dos Coimbra Bueno na capital goiana, seguindo a estratégia de alguns colegas que trabalhavam na atividade nos finais de semana para aumentar a renda. “O primeiro dia que fui a campo vendi 60 terrenos. Isso para quem ganhava antes no máximo dois salários de ordenado. Eu me apaixonei pela profissão”, atesta.
Em Rondonópolis, Aureo Costa repassou que chegou no começo da década de 1960, a convite do seu primo William Morais, para atuar na venda do loteamento da Vila Aurora, na condição de sócio. Em seguida, entrou na atividade cartorária e foi ampliando os negócios. “Corre nas minhas veias o negócio de comprar e vender imóveis”, afirmou ele, reforçando que é um incentivador do investimento em imóveis, pois os melhores negócios que já viu foram relacionados ao setor.
Aureo afirma que ficou muito honrado com o convite de participar desse encontro, tendo a oportunidade de transmitir um pouco da sua experiência no mercado imobiliário para pessoas que considera colegas de profissão. “Sou cartorário e nem por isso deixei de trabalhar no ramo imobiliário. Eu compro, vendo, permuto, faço doação, faço de tudo, desde que o negócio seja bom. Antes de ser cartorário, sou ‘corretor de imóveis’ com muita honra”, afirmou.
A broker da RE/MAX Correta, Vanessa Cipriano, explicou à reportagem que a escolha do nome do Aureo Costa para o evento se deve a sua relevância no contexto local. “Temos uma admiração muito grande pelo Sr. Áureo, um líder influente e visionário, que transformou tantas ideias em realidades impressionantes em Rondonópolis! Ele é lembrado a todo momento, e a sua importância é reforçada não só dentro do time, mas como em toda cidade de Rondonópolis”, disse.
O fundador da RE/MAX Correta, Vicente Dalberto, destacou que a figura do Aureo Costa é uma imensa inspiração para todos profissionais da área, deixando a grande mensagem de que o sucesso não aceita preguiça. Dessa forma, enfatizou ser uma honra receber uma pessoa tão visionária como Aureo Costa, que nos anos 60 abriu a Vila Aurora manualmente com ferramentas, bairro que virou referência atualmente, assim como enxergou futuro em áreas de pastagens para transformá-las em condomínios de luxo, como Village do Cerrado, Royal Boulevard e Unique.
“O Aureo é uma pessoa extremamente generosa. Contribuiu com várias instituições, entidades e igrejas, doando áreas. Também foi generoso comigo quando estava passando o pior momento financeiro da minha vida. Ele cedeu um imóvel dele na Lions Internacional para que eu montasse na época uma sorveteria, sem que pagasse aluguel – exigindo que eu pagasse apenas o IPTU”, revelou Vicente na ocasião.

Além de Aureo Costa, a iniciativa contou com as presenças do pastor Richard Duarte, da Lagoinha Rondonópolis, do diretor de Expansão RE/MAX, Felipe Cipriano, do fundador e proprietário do Grupo TMI, Thiago Muniz, e do Team Leader Platinum Club – RE/MAX PAX – Fortaleza/CE, David Azevedo, todos levando experiências enriquecedoras aos participantes.

DA REDAÇÃO

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