O deputado estadual Sebastião Rezende mantém sua luta pela viabilização da construção de um novo Hospital Regional para Rondonópolis, que atende 19 municípios da região sudeste de Mato Grosso e conta com uma população estimada em quase 700 mil habitantes. Desta vez, o parlamentar apresentou uma emenda à Lei Orçamentária Anual de 2025 destinando recursos para dar início à implementação da referida unidade hospitalar.
A Lei Orçamentária Anual estima a receita e fixa a despesa do Estado para o exercício financeiro do ano seguinte. O orçamento público projetado para 2025 é de R$ 37,076 bilhões. Em sua emenda ao próximo orçamento, Rezende propõe a destinação de R$ 120 milhões para construção do novo Hospital Regional de Rondonópolis, uma demanda que vem sendo cobrada pela população e defendida por ele há muitos anos.
O parlamentar assevera que vem conversando nos últimos anos com o governador Mauro Mendes sobre a urgente necessidade de se construir uma nova estrutura física para o Hospital Regional de Rondonópolis, que foi projetado na década de 1980 e inaugurado no começo dos anos 2000, já defasado diante do crescimento da cidade e região. De lá para cá, essa defasagem só aumentou. Para piorar, o hospital tem estrutura muito antiga e está em uma área central, sem espaço e condições para ampliações.
Com a presente emenda, Sebastião Rezende observa que é crucial contar com o apoio e a aprovação da destinação desse recurso pela maioria dos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT). Nesse sentido, aponta que a situação do Hospital Regional de Rondonópolis é de constante alerta, considerando que está com a estrutura de atendimento estrangulada, com quase 100% da taxa de ocupação e, constantemente, tem se formado fila de espera para realização de cirurgias.
Diante da relevância econômica de Rondonópolis para Mato Grosso, sendo a segunda maior economia estadual e pólo de uma das principais regiões do Estado, Rezende reforça que é inadmissível que a cidade siga há tanto tempo com uma estrutura pública de saúde que não seja capaz de atender sua crescente demanda. Em outras ocasiões, o próprio governador havia reconhecido a necessidade de a cidade ter um novo Hospital Regional, mas que era preciso primeiro entregar os outros hospitais em construção pelo Estado – o que agora já se encontra em fase bastante adiantada.
Com várias medidas em prol da concretização desse intento, Rezende garante que, enquanto parlamentar, vai continuar trabalhando arduamente pela viabilização de um novo Hospital Regional em Rondonópolis, moderno, amplo e que venha ter condições estruturais de atender a grande demanda regional.
“A construção de um novo Hospital Regional, amplo e moderno, é imperiosa na região sudeste. Nós não temos mais como aguardar! Esperamos que neste próximo ano o governador Mauro Mendes possa determinar a construção de um novo Hospital Regional, sendo que já temos área destinada para essa finalidade”, externou.
O deputado estadual Thiago Silva (MDB) comemorou nesta quinta-feira (16) a aprovação técnica da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para o projeto de construção de um viaduto na região conhecida como Trevão, em Rondonópolis, proposto pela concessionária Nova Rota do Oeste.
Presidente da Frente Parlamentar em Defesa das BRs-163/364 na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Thiago Silva destacou os esforços realizados desde novembro de 2023, quando formalizou, por meio de indicação e ofícios, a solicitação da obra ao diretor da Nova Rota do Oeste, Roberto Madureira. Ele também ressaltou o trabalho conjunto com o então senador Mauro Carvalho no ano passado, que resultou na entrega de um projeto executivo ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), buscando garantir recursos federais para a execução do viaduto.
Silva também esteve junto da “Comissão Pró-Travessia” em reuniões com a presença de líderes comunitários para tratar da demanda de um viaduto para o atendimento e mais segurança da população local.
“Rondonópolis enfrenta um dos maiores gargalos logísticos da região no Trevão, e temos trabalhado incansavelmente, em parceria com o governo do estado, a Nova Rota do Oeste e a bancada federal, para viabilizar esta obra essencial. O viaduto não apenas vai melhorar o fluxo de trânsito, mas também trará mais segurança para todos os condutores, incluindo motoristas de caminhão, automóveis, motocicletas e ciclistas”, destacou o parlamentar.
Thiago Silva elogiou o comprometimento da Nova Rota do Oeste e de outras lideranças envolvidas no avanço do projeto. “Parabenizo o diretor-presidente da Nova Rota do Oeste, Cidinho Santos (PP), o governador Mauro Mendes (UB) e todos os parceiros por este importante passo em direção à concretização de uma obra tão aguardada pela população de Rondonópolis e região há décadas”, afirmou.
O deputado também ressaltou o futuro impacto do viaduto na logística e no transporte da produção agrícola da região. “O Trevão é um ponto crítico que afeta diretamente empresas, trabalhadores e a população em geral. A construção deste viaduto vai garantir maior fluidez no trânsito, melhorar a travessia urbana e fortalecer a logística de escoamento da nossa produção agrícola. Essa é uma conquista que defendemos com firmeza na Assembleia Legislativa e que será um marco para o desenvolvimento da nossa região”, concluiu Silva.
A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) recebeu, em 2024, 1.011 matérias, das quais 824 passaram pela análise técnica e política do colegiado. A média foi de 2,7 projetos apresentados por dia, incluindo feriados e finais de semana. Dos mais simples aos mais polêmicos, todos os projetos que tramitam na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) precisam, necessariamente, passar pela CCJR.
Do montante registrado pela CCJR, em 2024, 631 eram projetos de lei (PL), 82 vetos total, 35 vetos parcial, 31 projetos de lei complementar (PLC), 20 propostas de emenda à constituição (PEC), 14 projetos de resolução, dez requerimentos e um projeto de decreto legislativo. Entre os pareceres, 535 foram favoráveis à proposta, 154 contrários, 103 indicaram a derrubada do veto e 13 a manutenção do veto.
A análise da CCJR dos projetos que tramitam é realizada em etapas. Primeiramente a equipe técnica analisa a matéria e faz um parecer sobre a legalidade do texto, conferindo se o projeto obedece aos princípios de iniciativa e se está de acordo com as constituições estadual e federal. Depois, o parecer é apresentado ao deputado relator, que pode concordar ou não com a avaliação jurídica. Só então o parecer é lido e colocado em votação durante reunião da Comissão. Ao todo, a CCJR é composta por cinco deputados titulares e cinco substitutos. O parecer aprovado pela CCJR é, então, submetido para votação em plenário.
De acordo com a consultora da CCJR, Waleska Cardoso, a comissão analisa a legalidade, a judicialidade e a regimentalidade das matérias apresentadas no Poder Legislativo e, para isso, conta com uma equipe de profissionais da área do Direito que fazem toda a tramitação dentro da comissão, além do parecer jurídico. “Todos projetos recebem a análise técnica, que são acompanhadas de um resumo sobre as razões do parecer. Porém, a decisão é política, se leva em consideração a pertinência da proposta, se é uma demanda antiga da população. Quando o plenário entende que o interesse público sobrepõe a questão técnica, ele aprova uma matéria ou derruba um veto”.
Em 2024, algumas pautas ganharam destaque pela mobilização da sociedade, como foi o caso do Projeto de Lei 1363/2023, que propôs mudanças na lei e a proibição do transporte, armazenamento e comercialização de pescados dos rios de Mato Grosso. A proposta foi aprovada em fevereiro deste ano e, em março, foi sancionada como Lei 12.434/2024.
“Todas as matérias que tramitam na Casa são importantes, pois representam questões sobre determinado segmento. Porém, algumas ganham mais destaques, como foi o caso do Transporte Zero, que até hoje reverbera e é tema de discussões na Assembleia”, relembra Waleska.
Durante 2024, o deputado Júlio Campo (União) presidiu os trabalhos na CCJR; foi o segundo ano consecutivo que o parlamentar esteve no comando da Comissão. Além de Júlio Campos, também compuseram a CCJR os deputados Diego Guimarães (Republicanos), Dr. Eugênio (PSB), Thiago Silva (MDB) e Sebastião Rezende (União). A suplência foi ocupada pela deputada Janaina Riva (MDB) e pelos deputados Wilson Santos (PSD), Dilmar Dal Bosco (União), Fábio Tardin (PSB) e Beto Dois a Um (União).
“Com muita alegria que hoje participo da minha primeira sessão como deputado estadual efetivo do estado de Mato Grosso. E assumo esse posto com a mesma garra, mesma determinação, mesma vontade de quando fui vereador e, também, o presidente de Câmara Municipal mais jovem do país”, afirmou Chico Guarnieri (PRD). A sessão de 8 de janeiro na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) foi a primeira do mandato de Guarnieri, agora, deputado estadual titular. O parlamentar ocupa a cadeira que era de Cláudio Ferreira (PL), eleito prefeito de Rondonópolis, nas últimas eleições municipais. Em sua primeira fala na tribuna, Guarnieri reforçou o compromisso com sua cidade natal, que após quase duas décadas sem um representante na Casa de Leis, terá um deputado estadual. Inclusive, o parlamentar destacou que o trabalho já começou e lembrou que no dia 7 participou de uma reunião que discutiu a pavimentação de trecho da MT-247, de Barra do Garças a Lambari D’Oeste. A sessão contou com a presença de vários representantes políticos de Barra do Bugres e região. O prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL) também passou pela ALMT, e aproveitou a oportunidade para solicitar emendas a Guarnieri. O parlamentar estadual afirmou ao gestor cuiabano que destinará, sim, uma emenda à Capital. “Agradeço a minha família e todos aqueles de Barra e região que vieram aqui hoje, prestigiar esse momento. Quero servir a nossa cidade, as regiões médio-norte e noroeste, e todo o estado de Mato Grosso. Digo a vocês, meus amigos e minhas amigas, que meu gabinete está de portas abertas, vamos juntos trabalhar por um Mato Grosso cada vez melhor”, finalizou.